Hoje, no jogo final do torneio de pré-temporada, vimos um Arsenal diferente do primeiro jogo, com mais titulares e poucas alterações com relação ao time que acostumamos a ver na temporada passada.
As diferenças a serem destacadas entre os 11 que começaram o jogo são Chambers fazendo a dupla de zaga com Koscielny (no lugar do gigante alemão Mertesacker), Wilshere de volta ao meio campo (após ter passado a maior parte da última temporada lesionado) e a novidade no elenco, o goleiro Petr Cech (ex-Chelsea e a única contratação gunner até o momento).
O calor continua escaldante, como no primeiro jogo, apresentando a mesma temperatura. O estádio está praticamente lotado, com um pouco mais de 52.000 torcedores – a esmagadora maioria vestindo o vermelho do canhão.
Embora os times estejam buscando o gol, poucos momentos de emoção de verdade, até os 22 minutos, quando, o passe longo de Cazorla, encontra Walcott após disputa no “mano a mano” com o zagueiro, abre o placar.
Depois da pausa para hidratação dos jogadores – extremamente necessária, ante o calor excessivo -, e o gol do Arsenal, o jogo começa a ficar um pouco mais movimentado, com mais troca de passes em busca da meta adversária, de ambas as partes.
E, numa cobrança de falta cometida por Wilshere em Coleman, aos 40 minutos, o susto: Naismith cabeceia, Cech espalma, a bola bate no travessão e volta nos pés de Kone que não perdoa, chuta forte e a bola entra no gol. Mas, o susto dura pouco, aquele gol que seria o balde de água fria, não é validade, já que Naismith estava impedido, lá no início do lance.
Antes do encerramento do primeiro tempo, o Arsenal ainda tenta duas vezes, ambos os passes de Özil, mas as duas chances são desperdiçadas – uma por Ramsey e a outra por Giroud.
Durante o intervalo, não sei o que Wenger falou ou serviu no vestiário para os nossos jogadores, que eles voltaram com muito mais disposição – o que não deixa de ser surpreendente, depois de 45 minutos jogando no absurdo calor local, que não deu trégua.
Os gunners voltam dominando o jogo, trocando passes com mais objetividade e levando mais perigo ao gol adversário. O Everton, por seu turno, não mostrou um bom jogo – defensiva ou ofensivamente.
Em um desses ataques do maior de Londres, a bola sai em escanteio, e após a cobrança, Cazorla corta para um lado, corta para outro, chuta para o gol e marca o segundo do Arsenal no jogo.
Menos de 5 minutos depois, o surpreendente terceiro gol. A surpresa não é o Arsenal marcar logo em seguida, novamente, mas o gol sair dos pés de Özil, que, claramente prefere dar assistências a chutar a gol. Mas, desta vez, a assistência de Cazorla foi tão boa, que o alemão não se conteve, chutou e fez o gol, sacramentando de vez a vitória gunner.
O único “senão” do jogo, é que o nosso novo goleiro tomou um gol, logo na estreia, após algumas grandes defesas. Aos 30 minutos do segundo tempo, Ox sai jogando errado, Barry recupera a bola e Barkley dá um belo chute e Cech, adiantado, não consegue voltar a tempo para salvar.
Como eu já havia dito, no texto anterior, sobre o primeiro jogo, o objetivo principal dos torneios de pré-temporada, não é conquistar o título, mas dar ritmo de jogo ao elenco que está voltando de férias e testar novos jogadores vindos da base, que podem vir a subir para a equipe principal.
Podemos dizer que o objetivo foi alcançado. E, já que atingimos o objetivo, trazer mais um troféu para casa não faz mal para ninguém, né? Como dizem por aí: é bom para o moral.
No próximo fim de semana, temos mais um torneio, a Emirates Cup, disputada em casa. Será que garantimos mais um troféu?
#COYG
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