sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Clássico? Não... é NLD!



Algum desavisado pode perguntar: NLD não é clássico?

Sim, é clássico. Mas é muito mais que isso.

Os encontros entre Arsenal e Tottenham têm mais ingredientes que os outros clássicos.

É clássico local – as duas equipes são de Londres.

No entanto, é mais que isso, também.

Afinal, existem outros clássicos contra equipes de Londres.

O que apimenta mais essa peleja é a rivalidade.

Os Spurs não são apenas adversários.

Também não são apenas rivais.

Historicamente, Gunners e Spurs são arquirrivais.

Talvez tenham alguns mais “fanáticos” para dizer que são inimigos.

Eu não vou tão longe.

Para mim, não se deve chegar a esse tipo de extremos.

Mas é inegável que toda essa rivalidade dá um tempero extra em cada partida – o que torna cada derrota mais dolorida e cada vitória mais especial.

Nesse momento, estamos acima deles na tabela.

Ocupamos a terceira posição, com 06 pontos, conquistados em duas vitórias e uma derrota.

Eles estão na sétima posição, com 04 pontos, conquistados em uma vitória, um empate e uma derrota.

Entraremos em campo sabendo se a vitória vale a liderança do campeonato, já que os dois primeiros na tabela jogam no sábado.

Liderança à parte, uma vitória nos mantém no alto da tabela e abrimos uma boa distância dos adversários mais diretos.

O jogo é domingo, 01 de setembro. Quanto ao horário, eu já vi 12:30 horas e, no site da ESPN, 12:15 horas. A transmissão é da ESPN Brasil.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Liverpool 3 x 1 Arsenal

Foi um massacre.

Se você não assistiu ao jogo, não vai entender a minha afirmação.

Por outro lado, quem assistiu, duvido que não concorde.

O placar não dá a dimensão do que ocorreu dentro de campo.

Apesar da derrota, até que levamos bastante perigo à meta deles.

Nas poucas oportunidades que tivemos, é claro.

Os donos da casa passaram a maior parte do tempo nos pressionando, nos empurrando para o nosso próprio campo.

Os poucos momentos em que chegamos ao ataque, devemos à velocidade de nossos jogadores de frente.

Os gols deles foram marcados por Matip (41’) e Salah (49’ e 59’).




Lucas Torreira marcou o gol de honra dos Gunners aos 85 minutos, em decorrência de um dos poucos erros cometidos pelos Reds.








Vamos aos destaques:

David Luiz: sempre ouvi os entendidos dizendo que ele é um dos melhores zagueiros do mundo. Nunca concordei com tal afirmação. E, nesse jogo, ficou ainda mais claro, para mim, que ele é superestimado.

Dois dos três gols dos Reds tiveram a participação dele: o pênalti infantil que ele cometeu e a falha na cobertura.

São erros que um zagueiro com a sua fama e experiência não poderiam cometer.

Guendouzi: é novo, esforçado, tem talento e potencial, mas é muito afoito e, a meu ver, não está pronto para atuar em grandes jogos, como titular.

Nicolas Pépé: a exemplo de Guendouzi, é inegável que tem talento e potencial (afinal, conseguiu até driblar Van Dijk), mas, fiquei com a impressão de que ele segura a bola um pouco demais. Em alguns momentos, tínhamos jogadores em melhor posição, bastava ele passar a bola...

Dani Ceballos: contrariamente ao que vimos no jogo anterior, o espanhol, praticamente, sumiu em campo. A marcação dos Reds foi tão eficiente que ele sequer conseguia tocar a bola – o que me fez lembrar muito de outro jogador que dizem que “some em jogos grandes”.

Como acontece em todas as derrotas, tem um grupo de torcedores que saem detonando o time inteiro, pedindo cabeça de 90% dos jogadores e do treinador, o que eu acho um absurdo.

Muita gente disse que Unai Emery errou na escalação. Talvez. O que parece que as pessoas esquecem é que continuamos com muitos desfalques, o que dificulta o trabalho do técnico em escalar um time que cumpra o papel desejado.

E esquecem, também, que nós não sabemos, exatamente, o que acontece nos treinamentos; não sabemos quem rendeu o esperado; não sabemos quem está (ou não) em plena forma física...

Acredito que, se Unai Emery cometeu algum erro, foi na proposta de jogo.

Talvez ele tenha montado um esquema tático de acordo com as peças que tinha à disposição – o que eu acho muito provável.

Ou, talvez, ele, simplesmente, não conseguiu colocar em prática a proposta de jogo que tinha em mente.

O comentário que eu achei mais engraçado e estapafúrdio foi um que dizia que “não temos um 10 habilidoso”.

Em primeiro lugar, nosso 10 não jogou.

Em segundo lugar, pode-se falar um monte de adjetivos negativos relativos ao nosso 10, mas dizer que ele não é habilidoso é mostrar que não entende absolutamente nada do assunto.

Não quero, com este texto, e, principalmente, com os destaques, procurar culpados pela derrota, apenas, apontei fatos e, em alguns momentos, a minha opinião.

Cada um de vocês é livre para ter opiniões próprias e divergentes da minha.

Resumo da ópera: perdemos o jogo, a invencibilidade e, na sequência da rodada, perdemos também a posição.

Agora estamos em terceiro, atrás do próprio Liverpool e do Manchester City.

Para a nossa alegria, dos demais adversários diretos que compõem o Big Six, apenas o Chelsea venceu e ainda mantém uma boa distância de nós.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Liverpool x Arsenal – Duelo pela liderança




Quando essas duas equipes se enfrentam, sempre vale a pena assistir, mesmo quando estão apenas “cumprindo tabela”.

Afinal, são dois dos três maiores clubes da Inglaterra. E lá isso é bem definido e sem discussão.  

Apesar de apenas esse fato ser suficiente, o jogo de amanhã tem outros ingredientes para, digamos, “temperar” e atrair audiência.

Para quem – apesar de acompanhar futebol internacional – curte os conterrâneos brasileiros, temos. Nas duas equipes.

Para quem gosta de assistir confrontos diretos, temos.

É uma disputa entre primeiro (eles) e segundo (nós) colocados pela liderança isolada.

Para quem gosta de assistir jogo entre times invictos, temos.

Apenas os Reds e os Gunners venceram as duas primeiras partidas do campeonato.

Ou seja, amanhã, almoce cedo, pois o jogo começa às 13:30 horas (com transmissão pela ESPN Brasil) e tem tudo para ser bem emocionante.

Falando apenas da nossa equipe, após os desfalques do jogo anterior, Özil e Xhaka voltaram ao treinamento completo.

Em questão de resultados, claro que desejamos a vitória, para garantir os três pontos, subir uma posição, liderar a competição e abrir distância para os adversários.

Como será um jogo bem difícil, já que eles não vão querer entregar a liderança de mão beijada, um empate nos garante a invencibilidade por mais uma rodada.

O certo que haverá perda de pontos. Para um lado ou para os dois.

Se for para ter prejuízo, que seja dividido.

Mas o que a gente quer mesmo, é que, depois do apito final, Paulo Andrade diga: “Vitória MAIÚSCULA do Arsenal!”.

#COYG

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Dois jogos, duas vitórias, vice-liderança.


Acordamos cedo e não nos arrependemos.

Sabíamos que seria um jogo complicado, que o adversário daria trabalho.

E deu.

Mas começamos a mostrar que não estávamos para brincadeiras, nem para nos abater diante das dificuldades.



Aos 13 minutos, Lacazette abriu o placar, após de cobrança de escanteio de Dani Ceballos, o francês recebe, gira e bate por baixo das pernas do goleiro.

Após o gol, o Burnley sai ainda mais, para tentar o gol de empate, mas os Gunners não se fecham, buscando o segundo.

E o empate chega, com Barnes aos 43 minutos.

Ainda na primeira etapa, Reiss Nelson deixa o seu, mas a arbitragem, com o auxílio do VAR anula, marcando o impedimento de Monreal no lance.

Na segunda metade da partida, o menino Nelson dá lugar ao recém-contratado Pépé.

A pressão dos anfitriões em busca de retomar a vantagem se intensifica.



E dá resultado. Aos 64 minutos, Ceballos recupera a bola no ataque, entrega para Aubameyang, que chuta firme no canto, dando números finais à peleja.

Destaques

Tivemos algumas atuações que merecem destaque.

E serão todos positivos.

Embora não seja um Gunner, cabe aqui um destaque positivo (para ele; para nós, nem tanto) ao goleiro Pope. Se não fosse ele, o placar poderia ter sido muito mais elástico.

Dani Ceballos: o jogador vindo do Real Madrid para ocupar a vaga de Ramsey, chegou mostrando personalidade, capacidade, competência, talento.

Parece que sempre jogou nessa equipe, de tão bem encaixado que se mostra em campo.

Sua atuação foi tão eficiente que participou dos dois gols e recebeu, ao final do jogo, o troféu de melhor jogador da partida.

Pépé: outro recém-chegado que também mostrou que tem muito a acrescentar ao nosso elenco e estilo de jogo.

Apresentou tanto talento que tem um vídeo do seu drible desconcertante circulando nas redes.

Vale a pena assistir.

Considerações

O resultado foi tão bom que, ao final do jogo, chegamos a assumir a liderança do campeonato.

Pelo menos, até o prosseguimento da rodada, quando o Liverpool nos tomou a posição pelo saldo de gols.

Mas, chegar ao final da rodada em segundo, é muito bom.

Se isso não é um bom começo, não sei o que mais seria.

Até sei, ter um saldo de gols maior e ser o primeiro da tabela.

Na verdade, o que acabei de dizer acima, seria o início perfeito, ideal.

Com os desfalques que temos no elenco, acho que é até um começo acima de qualquer expectativa de qualquer torcedor otimista.

Faz até a gente acreditar... (nem vou terminar a frase, para não “zicar”).

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Arsenal x Burnley



O primeiro jogo em casa e com transmissão da ESPN Brasil.

E logo cedo, às 8h30. Teremos que madrugar.

Pelo que andei lendo, Özil e Kolasinac estarão disponíveis para o jogo, após reforçarem os esquemas de segurança em suas casas.

A lista de desfalques, entretanto, continua de tamanho razoável, com os seguintes integrantes:

Xhaka: com contusões nas costas e pernas, será avaliado antes do jogo;

Rob Holding: continua com a reabilitação em campo e já retornou ao treinamento completo com a equipe principal;

Hector Bellerín: continua com a reabilitação em campo, deve retornar ao treinamento completo em outubro;

Kieran Tierney e Dinos Mavropanos: ambos com lesões na virilha. Continuam recebendo tratamento e outras avaliações, devem retornar ao treinamento completo em outubro.  

Ao que parece, só teremos (se tudo correr bem) o elenco completo ao final do ano.

Será que chegaremos no Boxing Day com todos os jogadores inteiros e à disposição?

Mesmo com tantas ausências, Unai Emery não deixou claro se usará as recentes contratações entre os titulares.

É bem provável que entrem durante o jogo, conforme as necessidades da partida e do elenco.

Vamos madrugar amanhã, para acompanhar e torcer por mais uma vitória?

#COYG

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Estreando com vitória


Olá galera.

Adoraria fazer um texto detalhado, falando sobre as atuações de nosso elenco, mas, em virtude de a transmissão ter sido exclusiva pelo DAZN, isso não será possível.

Como não tenho o serviço, não pude acompanhar o jogo, portanto, o texto será curto.

Estrear com vitória é muito bom. Eu diria, aliás, que é ótimo.



Saímos do St. James’ Park com 03 pontos, com um placar de 0x1, gol marcado por Aubameyang, que ainda levou o troféu de Man of the Match e um clean sheet.

O placar magro, infelizmente, nos colocou apenas na 7ª posição, já que na rodada tivemos 03 goleadas, mas nada que seja preocupante, afinal, foi só a primeira rodada.

Não tenho como afirmar que foi um bom jogo, mas, certamente, foi um bom começo.

sábado, 10 de agosto de 2019

Iniciando a Temporada




Amanhã, 10 horas, o Arsenal dará início a mais uma temporada da Premier League.

O jogo será contra o Newcastle, no St. James’Park.

Podemos dizer que é uma temporada cheia de novidades.

Uma das maiores novidades que não diz respeito, unicamente, ao Arsenal é a utilização do VAR. É a temporada de estreia do equipamento em solo inglês.

Embora o árbitro de vídeo tenha uma série de protocolos para sua “interferência no jogo”, a Premier League criou uma lista de regras próprias, na tentativa de não quebrar a dinâmica do jogo.

Essa lista de regras vocês podem conhecer no texto abaixo, de autoria do jornalista da ESPN, André Kfouri (http://blogs.lance.com.br/andrekfouri/2019/08/07/assim-sera/), onde ele aborda, de forma sucinta, as regras estabelecidas.

Outra novidade (essa, nada agradável) que não afeta somente o Arsenal, mas nos afeta, diretamente, nesta primeira partida, é a transmissão.

Temos na praça um serviço de streaming de esportes, DAZN que fará a exibição exclusiva de dois jogos por rodada e fomos “sorteados” para tal exibição, logo na primeira rodada.

Ou seja, não haverá transmissão pela TV. Para assistir ao jogo, só assinando o serviço – que é como um Netflix – e, pelo que eu soube, custa R$ 40,00 por mês.

A minha opção será ativar o placar google no celular e olhe lá!

Tratando das novidades específicas do nosso amado clube, é óbvio que é o elenco, recheado de novas contratações.

Cabe salientar que, apesar de a janela de transferência na Inglaterra estar encerrada e não haver mais possibilidade de contratar, ainda há a possibilidade de perder jogadores para equipes de outros países.

Até por essa razão, Unai Emery ainda não escolheu todos os capitães, apenas mantendo os jogadores que já faziam essa função: Özil, Xhaka e Monreal.

O que não é novidade nenhuma em domínio Gunner e ocorre temporada sim, outra também, são os desfalques.

Para o jogo inicial temos um número considerável deles:

Lacazette: com lesão no tornozelo direito, é dúvida para o jogo;
Nicolas Pépé e Mohamed Elneny: precisam recuperar ritmo de jogo, após participação na Copa Africana das Nações. Unai decidirá amanhã sobre a participação deles na estreia;
Hector Bellerín: ainda se recuperando da cirurgia no joelho esquerdo, espera-se que retorne ao treinamento completo em outubro;
Rob Holding: já voltou ao treinamento completo com a equipe principal;
Dinos Mavropanos: com lesão na virilha, ficará fora de ação de 06 a 08 semanas;
Emile Smith-Rowe: com lesão na virilha, deverá voltar ao time em uma ou duas semanas.

Além dos desfalques em virtude de lesões, teremos ainda, as ausências confirmadas de Özil e Kolasinac, em decorrência dos incidentes ocorridos nos últimos dias, que os fez temerem pela segurança de suas famílias.

Acho que era isso o que tinha a ser dito antes da estreia.

De resto, que seja um bom jogo (ainda que não possamos assistir), que os desfalques não aumentem e que voltemos a Londres com 03 pontos na bagagem.

#COYG

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Retornando aos trabalhos



E aí, pessoal? Tudo bem com vocês? Depois de um longo período de ausência, estamos de volta.

E, para começar, embora com um tanto de atraso, vamos falar da

Pré-temporada

Como vocês sabem – os que já me acompanham há algum tempo – eu costumo usar de muita sinceridade nos textos e não vou fugir a essa regra agora.

Não assisti a nenhum jogo inteiro da pré-temporada, portanto, não vou poder analisar desempenho de ninguém – novos ou antigos integrantes do elenco.

Pelo que andei acompanhando, os resultados foram até que muito bons.

A gente sabe que o importante nos jogos realizados nesse período não são os resultados, embora seja inegável que é sempre mais legal ver o time ganhar.

Disputamos a International Champions  Cup e enfrentamos Bayern de Munique (vitória nossa, pelo placar de 2x1), a Fiorentina (vitória nossa, pelo placar de 3x0) e o Real Madrid (empate no tempo normal e vitória deles nos pênaltis).

Apesar de nossa participação já haver se encerrado, o torneio, ainda terá mais um jogo (Atlético de Madri x Juventus, no dia 10/08).

No momento, ocupamos a 3ª posição, com 07 pontos conquistados, mas, podemos perder a colocação para a equipe espanhola que somou 05 pontos em dois jogos.

Eddie Nketiah é um dos artilheiros da competição, com 03 gols, atrás, apenas, de Diego Costa.

Na disputa da Emirates Cup a situação foi diferente. Enfrentamos o Lyon e perdemos por 2x1, em casa. Os gols foram marcados por Moussa Dembélé e Aubameyang.

Tivemos ainda dois amistosos: contra a equipe americana Colorado Rapids e saímos vitoriosos, com o placar de 3x0; contra o Boreham Wood e só empatamos em 3x3.

E, encerrando as participações de pré-temporada, fomos ao Camp Nou, disputar com o Barcelona o Trofeo Joan Gamper 2019.

Esse jogo eu ainda assisti um bom pedaço e estava bem satisfeita com a vantagem que Aubameyang nos deu no primeiro tempo.

Por boa parte do tempo regulamentar acalentamos a esperança de, finalmente, derrota-los.

Contudo, Maitland-Niles, num lance bizarro, empatou a partida.

O empate levava à disputa por pênaltis, estávamos a um sopro de apito de chegar lá, quando, no finalzinho do jogo, Luis Suárez decretou a nossa derrota. Ainda não foi dessa vez.

Como eu disse lá atrás, o importante, nesse período, não é o resultado, mas a possibilidade de o treinador avaliar as condições de cada jogador, qual o melhor encaixe entre eles, quem pode render melhor em cada posição e, claro, dar ritmo de jogo depois das férias.

Unai Emery teve a chance, inclusive, de utilizar jogadores contratado nesta janela e observar sua integração com o restante do elenco.

Janela de contratações, no entanto, é assunto para outro texto.