domingo, 28 de fevereiro de 2016

Manchester United 3 x 2 Arsenal

O que não podia acontecer, aconteceu.

Perdemos mais uma, deixamos de ganhar 03 pontos, ficamos mais distantes do líder e, como se ainda não fosse suficiente, vimos o Tottenham abrir 03 pontos de vantagem sobre nós.

A única coisa que não perdemos foi a posição que ocupamos na tabela: continuamos em terceiro.

Não que seja grande vantagem, já que, no momento, não há quem nos ameace dessa forma.

O Manchester City, que vem na quarta posição, está 04 pontos atrás. E não jogou essa rodada, em virtude da final da Copa da Liga Inglesa.

Como sempre, andei “passeando” por aí, colhendo as impressões dos torcedores e fico, sinceramente, chocada com algumas coisas que leio.

Muitos torcedores extremamente revoltados, vaticinando que já perdemos irremediavelmente o campeonato, chamando o time de lixo, pedindo a saída de vários jogadores e, claro, nem poderia ser diferente, de Arsène Wenger.

Não vou negar que, realmente, com relação à saída de alguns eu até concordo.

Mas é engraçado que a revolta, muitas vezes, se vira contra quem nem em campo estava e, muitos se esquecem de que alguns já tiveram a saída anunciada para o fim da temporada.

Então, para que ficar se repetindo a saída deles? Eles, no caso, são: Arteta, Flamini e Rosicky.

Este último é o único dos três que têm o respeito e apreço da torcida, mas teve sua carreira marcada por muitas lesões.

Os outros, que andam, sistematicamente, pedindo a saída, são Ox e Walcott. Concordo plenamente. Ambos estão há tempo demais no clube e ainda não se firmaram. São as eternas promessas.

O grande motivo da revolta pela derrota de hoje se dá em razão de o Manchester United estar muito desfalcado, jogando com alguns jogadores da base – que se mostraram muito eficientes.

Tão eficientes, que o menino Rashford, de apenas 18 anos abriu o placar aos 29 minutos, fuzilando com o pé direito.

E, apenas 03 minutos depois, aos 32, ele mesmo aumenta o placar, agora de cabeça.

Créditos na Imagem
Os visitantes reagem e diminuem o placar, ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos. Em cobrança de falta, Özil levanta na área e Welbeck cabeceia para dentro do gol de De Gea. 

A tal “lei do ex” funcionou mais uma vez.

No segundo tempo, as equipes voltam sem alterações e o jogo continua no mesmo pique.

A torcida do Arsenal presente ao estádio demonstra sua insatisfação cantando a música “do Giroud”. E, apesar de ser atendida em seus desejos, o jejum do Muso continua.


Dois minutos depois, aos 65, Ander Herrera, de fora da área, de frente para o gol, aumenta a vantagem, com a assistência do menino que, certamente, tirou o sono de todos.  

A bola ainda desviou em Koscielny, tirando Cech completamente da jogada e, dessa forma, não teve como evitar o gol.

Mesmo assim, os Gunners continuam buscando o gol, tentando diminuir o estrago e, aos 69 minutos, a chance que precisávamos.


Saída errada do time de Manchester, Alexis cruza, a defesa afasta, a tentativa de Welbeck exige uma grande defesa de De Gea, que deu rebote. Özil, então, pega de primeira e diminui novamente.


Mesmo com os comandados de Wenger colocando pressão até o fim do jogo, o placar não se altera mais.

A derrota de hoje dificulta a nossa caminhada rumo ao título, mas, ao contrário do que muitos andam vaticinando, não acabou com as nossas chances de conquistá-lo.

Ainda temos 11 rodas – o que significa 33 pontos a serem disputados, para tirar 05 de desvantagem para o líder.

Nossa tabela daqui em diante não é simples, vai ser bem complicado, mas ainda não é impossível. E, portanto, ainda não há razão para o pessimismo extremo que andei encontrando nos grupos por aí.

Mas, na minha opinião, o maior motivo mesmo de tanta revolta, é que, antes do jogo, muitos torcedores apostavam que seria uma vitória fácil.

Expectativa demais de facilidade em um clássico fora de casa. E, claro, quanto maior a expectativa, maior a frustração.

Não sei você, leitor, mas eu, enquanto houver 1% de chance, vou acreditar que é possível e torcer até o fim.

Teremos rodada no meio da semana.

Até lá!

#COYG

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Manchester United x Arsenal

Chegamos à 27ª rodada da Premier League.

Em menos de 24 horas, será dado o pontapé inicial no Old Trafford, na cidade de Manchester.

As duas esquipes chegam a este confronto em situações bem diferentes daquela antes do primeiro jogo.

Naquela ocasião, os Red Devils haviam acabado de perder a liderança para o rival da mesma cidade.

E os Gunners estavam na 5ª posição da tabela.

Agora a situação está – não a classificação – invertida: os atuais visitantes estão na frente, ocupando a 3ª posição, com 10 pontos a mais.

E, neste exato momento, os donos da casa estão perdendo a 5ª posição para o West Ham que vai ganhando o jogo contra o Sunderland. Claro que isso ainda pode mudar.

No entanto, uma coisa não mudou.

Continuamos precisando da vitória. Os 03 pontos continuam essenciais. E para que? Para continuar perseguindo o líder...

Falando em líder, o Leicester joga hoje contra o Norwich, que é apenas o 17º colocado. Não deve encontrar muitos problemas para manter a posição.

O segundo colocado – Tottenham – joga amanhã, no mesmo horário do nosso clássico, contra o Swansea, o 16º. Também não deve ter muitos problemas...

A parada mais dura é a nossa. Ou não.

No primeiro turno, a partida foi decidida em apenas 20 minutos, com uma atuação avassaladora dos comandados de Wenger.

Para amanhã, além de os comandados de Louis Van Gaal não andarem obtendo muitos bons resultados (sendo o pior deles a derrota para o Sunderland – 19º colocado), também estão sofrendo com desfalques importantes, como Rooney e Schweinsteiger.

Pelo lado Gunner a lesão nova é a de Ox, ocorrida no jogo de meio de semana contra o Barcelona – mas, eu, particularmente, nem o considero um desfalque. Como muitos torcedores dizem: é um reforço.

Vi em alguns blogs e grupos, muita gente querendo vingança por uma goleada ocorrida há alguns anos.

Acho melhor não esperar por isso. Não vejo isso acontecendo amanhã.

O que precisamos, é dos 03 pontos e uma vitória por meio a zero pode nos garantir isso.

Claro que, se houver a possibilidade, uma goleada viria bem a calhar, mas não por vingança – apenas para tirar a diferença de saldo com os Spurs.

Como sempre, às 10:55 (horário de Brasília), vamos sentar em frente à TV, sintonizada na ESPN Brasil e torcer. Torcer muito!

Afinal, esse é o nosso papel.

#COYG

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Arsenal 0 x 2 Barcelona

Bom dia amigos.

Esse texto atrasou bastante, mas antes que vocês comecem a imaginar errado, o atraso não se deu em razão de eu estar aterrada e revoltada com o resultado.

Na verdade, a razão é bem simples – e essa sim, me deixou bem irritada – os links para assistir ao jogo estavam mais instáveis que o normal.

Ou seja, eu não consegui acompanhar direito o jogo e, por conseguinte, não tinha como escrever o texto.

Precisei pedir ajuda aos colegas torcedores nos grupos, solicitando um link onde eu pudesse assistir ao jogo completo – o que se deu ontem à noite, graças a Juan Antonio Monteleone, que me passou esse link: http://fullmatchtv.com/arsenal-vs-barcelona.

Confesso que, depois de assistir ao jogo completo, as impressões que eu tinha, mesmo com os problemas para assistir ao vivo, só se confirmaram.

Vi, nos grupos por aí, muitos torcedores se manifestando de várias formas: uns aceitando bem a derrota; outros revoltadíssimos.

Devo, na verdade, “devo” não, mas quero. Quero dizer o seguinte, analisando friamente as condições de jogo:

1. era um mata-mata de 180 minutos;
2. do lado de lá, tínhamos o atual detentor do título de campeão do mundo;
3. daquele mesmo lado, tínhamos o atual detentor do título de melhor jogador do mundo;
4. ainda daquele lado, tínhamos o trio de ataque mais eficiente do mundo;
5. do lado de cá, tínhamos um time que há tempos não conquista títulos expressivos;
6. do lado de cá, tínhamos um time que jamais conquistou uma Champions League;
7. do lado de cá, tínhamos um time que muita gente chama de “piada da Europa”, incluindo alguns torcedores.

Honestamente, todos nós sabíamos que vencer essa batalha seria extremamente difícil.

Não é surpresa para ninguém uma derrota para o melhor time do mundo na atualidade.

O que foi, realmente, surpresa é que, apesar de ser o melhor time do mundo, aquele baile que toda a imprensa mundial esperava, não aconteceu.

Apesar de terem o melhor trio de ataque do mundo, não teve goleada.

Apesar de terem o melhor jogador do mundo, o gênio, o “de outro mundo”, não criaram tantas jogadas ofensivas.

Ficou bem claro que não é impossível parar o Todo Poderoso Barcelona.

Conseguimos esse feito por 70 minutos, ou seja, quase todo o tempo regulamentar.

Na verdade, não foi o Barcelona que nos derrotou. Fomos nós mesmos.

Enquanto o jogo estava 0x0, perdemos várias oportunidades de abrir o placar, sendo a mais emblemática com Ox (sempre ele), que chutou em cima do goleiro, já caído no chão.

E os gols deles aconteceram em consequência de erros nossos: defesa desmontada no contra-ataque rápido e pênalti.

Vejam bem. Analisem friamente.

O melhor time do mundo, com o melhor jogador do mundo e o melhor trio de ataque do mundo, acostumado a aplicar goleadas nos seus adversários, marcou apenas 02 gols contra nós – 02.

E, ainda assim, por erros nossos.

O que eu quero dizer é: parem de choradeira e mimimi.

Perdemos. Não é legal, claro. Todo mundo quer ganhar. Mas não perdemos feio, não fomos humilhados, seguramos o 0x0 pela maior parte do tempo e só não ganhamos o jogo devido às nossas terríveis finalizações.


Créditos na Imagem

Está mais do que na hora de treinar melhor a pontaria, pois, ultimamente, temos perdido muitos gols em todos os jogos.

Isso precisa mudar. Urgentemente!



Agora é hora de deixar o Barcelona para trás e pensar no próximo confronto da Premier League.

Mas isso é assunto para outro texto.

Eu volto.

#COYG

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Arsenal x Barcelona

Está chegando a hora do jogo mais aguardado da temporada.

Estamos a menos de 24 horas do pontapé inicial.

Não sei definir os sentimentos que vivencio nesse momento.

É um misto de ansiedade, medo, esperança.

Há alguns meses, passamos por uma situação parecida, antes do primeiro jogo contra o Bayern de Munique.

Mas, naquela fase, as consequências eram outras. Embora a derrota pudesse significar a eliminação, ainda havia a possibilidade de recuperação.

Agora, apesar de, amanhã ser o primeiro dos dois jogos, a recuperação se torna mais difícil em caso de derrota.

Não há dúvidas de que o Barcelona chega ao Emirates como franco favorito a prosseguir disputando a UEFA Champions League.

Não há dúvidas de que o trio MSN parece “imparável”. Mas, os mais antigos vão se lembrar de que o MSN foi devidamente substituído pelo Skype...

Brincadeiras à parte, o jogo amanhã é muito sério e muito importante e, mais uma vez, só a vitória interessa.

Só a vitória nos permitirá continuar sonhando.

Nessa “guerra” entre Davi e Golias, só nos resta torcer para que, mais uma vez, Davi saia vencedor!

Vamos às informações necessárias para acompanhar essa batalha:

Dia: 23/02/2016.
Hora: 16:45 (horário de Brasília).
Local: Emirates Stadium.
Transmissão: EI MAXX.

E, se você, assim como eu, não tem acesso aos canais do Esporte Interativo, aqui vão as suas opções:


Nesse site você encontra a lista com todos os jogos disponibilizados. Para cada jogo, são disponibilizados mais de um link, portanto, se o primeiro não funcionar, não perca tempo, tente o próximo.

Só lembrando que as transmissões não são em português e, não, não tem legendas. Pode acontecer de dar umas travadas, de vez em quando, mas dá para assistir tranquilo.

Ou http://aovivonatv.com/ em português, onde você acompanha o jogo pelo próprio Esporte Interativo.

Bom jogo e boa sorte.

#COYG

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Arsenal 0 x 0 Hull City

Imagem Arsenal FC Pictures.
Eu avisei!

Se você leu o texto anterior e não tem problemas de memória, sabe do que estou falando.

No entanto, se, por acaso, você não teve oportunidade de ler, eu disse que não seria um jogo fácil.

Apesar da vantagem de jogar em casa.

Apesar da atuação sufocante.

Apesar da quantidade de finalizações.

Ficamos apenas no empate sem gols.

Nesse momento, se você não está familiarizado com o regulamento da FA Cup (Copa da Inglaterra), está se preguntando: “- Então o Arsenal foi eliminado? Acabou o caminho rumo ao Tri?”.

A resposta para as duas perguntas é: não.

O que leva a uma terceira pergunta: “- Mas o jogo não era de mata-mata?”

E a resposta é: sim.

Não fique confuso, vamos esclarecer.

Embora o jogo fosse de mata-mata, o regulamento da competição tem uma particularidade bem peculiar.

Só há eliminação se houver um vencedor. Em caso de empate, é promovida nova partida, no campo do visitante do primeiro jogo.

Ou seja, com o empate de ontem, conseguimos adicionar mais um jogo – sem data definida, ainda -, ao calendário já tão cheio e compromissos.

É, eu sei, é bem ruim. Mas poderia ser pior. A eliminação seria bem mais difícil de administrar.

E, como eu disse no texto anterior, semana passada caçamos as raposas, mas os tigres são animais maiores, mais ferozes e dão mais trabalho.

Sairemos à caça mais uma vez e, se ajustarmos a pontaria – que foi o que faltou no jogo de ontem -, poderemos eliminá-los do torneio.

Vamos aguardar.

E, no próximo encontro, prosseguir trilhando o caminho que nos levará a erguer a taça pela terceira vez consecutiva.

#COYG

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Arsenal x Hull City

Este fim de semana não temos Premier League.

Mas isso não significa que não temos futebol na terra da rainha.

Muito pelo contrário.

Amanhã temos a 5ª rodada (oitavas de final) da FA Cup, o torneio de futebol mais antigo do mundo.

O Arsenal recebe em seus domínios o Hull City que, atualmente, está disputando a Championship (segunda divisão do campeonato inglês).

Aí, você leitor desavisado, pensa: “Time de segunda divisão? Moleza!”

Não é bem assim que funciona.

As equipes estão disputando um campeonato à parte.

Os visitantes são os líderes da sua divisão do campeonato nacional, com 60 pontos.

Há duas temporadas, esse confronto aconteceu na final, em Wembley e só foi decidido na prorrogação.

Por último, mas não menos importante, o jogo é de mata-mata.

Ou seja, as duas equipes entram em campo jogando a sua permanência no torneio, que só uma delas conseguirá.

Os Tigers virão urrando forte e vão tentar morder, para conseguir essa vaga.

Os Gunners – que são os maiores ganhadores do torneio (12 vezes) e os atuais bicampeões – devem vir armados até os dentes para conquistar a vitória.

Promessa de jogão de bola, para agradar a qualquer fã do esporte.

O jogo acontecerá sábado, 20/02, às 10:45 horas (horário de Brasília), no Emirates Stadium, com transmissão pela ESPN Brasil.

Semana passada, caçamos as raposas.

Esse fim de semana, vamos caçar os tigres.

Vamos dar mais um passo rumo ao Tri!

#COYG

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Caçamos as Raposas – Arsenal 2 x 1 Leicester

Como já era de se imaginar, foi um jogão!

E não foi fácil – o que também já era previsto.

O que eu, pelo menos, não imaginei, era a atuação da arbitragem favorecendo descaradamente o Leicester.

Foram vários lances em que a ação e/ou omissão da arbitragem interferiu no rumo da partida.

Interferiu, inclusive, diretamente no resultado.

Aquele pênalti marcado a favor do Leicester, como diria Mauro Cézar Pereira, foi um “pênalti à brasileira”.

E, depois do jogo, andei lendo por aí que a “arbitragem sempre favorece os grandes”; “tempo até o Arsenal virar”.

Esses comentários só demonstram uma coisa: quem os fez, não assistiu ao jogo.

Mas, deixando a participação especial da arbitragem de lado, vamos aos times em campo.

Os donos da casa começam a todo vapor, partindo direto para o ataque, logo após o apito inicial.

No entanto, o primeiro lance de perigo, foi dos visitantes.

Ainda bem que Cech estava lá para salvar as investidas das raposas.

Apesar de muitas tentativas, com poucas chances reais de gol, o primeiro tempo foi muito agitado e parecia que o empate permaneceria até o intervalo.

Foi quando a arbitragem resolveu dar aquela “desequilibrada” na partida.

Vardy dá uma simulada básica, de um choque com Monreal, mergulhando dentro da área e o assistente marca o pênalti, confirmado pelo juiz.

O próprio Vardy vai para a cobrança e bate com força, mandando a bola para o fundo da rede, aos 45 minutos.
Fomos para o intervalo com a desvantagem no placar e um saldo de três cartões amarelos: Coquelin, Koscielny e Ramsey.

Na volta para a etapa final, parece que o trio de arbitragem percebeu que estava muito feio o que estavam fazendo e resolveram mudar a atitude.

Logo nos primeiros minutos, Simpson leva cartão amarelo por falta em Alexis.

Não muito depois, amarelo para Fuchs por falta em Giroud.

Aos 54 minutos, Simpson faz nova falta, dessa vez em Giroud, leva o segundo amarelo e é expulso do jogo.

Mas não pense que a arbitragem parou de prejudicar o Arsenal, embora de forma menos contundente.

Em um lance de falta em Özil, ele levanta e faz a cobrança rápida, na tentativa de pegar a defesa desarrumada, mas o árbitro manda parar o jogo e mostrar o cartão amarelo para Kanté.

Além da arbitragem, os Gunners também vieram do intervalo com alteração: Chambers no lugar de Koscielny.

Aparentemente, foi só uma decisão preventiva, já que o zagueiro tinha cartão amarelo.

Confesso que temi pelo pior, mas mais uma vez, o menino me surpreendeu positivamente.

Depois da expulsão, o time de Londres cresceu em campo e passou a sufocar o líder.

Pela quantidade de bolas que chegaram próximo ao gol de Schmeichel, o placar deveria ter sido muito mais elástico.

Nesse ponto, devemos o placar magro à falta de pontaria de nossos jogadores e à ótima atuação da defesa deles.

Mas, como algumas vezes a justiça prevalece, o placar foi alterado duas vezes a favor dos anfitriões.


Imagem Arsenal FC Pictures
Aos 70 minutos, os comandados de Wenger fazem jogada bem trabalhada, Bellerín cruza, Giroud deixa de cabeça e Walcott - que havia entrado no lugar de Coquelin -, completa para o gol, empatando o jogo.

Ainda não era o suficiente, mas já era um resultado melhor que a derrota – melhor um ponto que nenhum.

Não se deixe iludir pelo meu comentário. Não houve recuo, retranca, nem tirada de pé.

Mesmo com o empate, os Gunners continuaram indo para cima, tentando a vitória a todo custo.

A última alteração feita por Wenger foi a entrada de Welbeck no lugar de Ox.

Imagem Arsenal FC Pìctures
Muito aplaudido quando entrou em campo, depois de 10 meses afastado por lesão, ainda seria o responsável por nos dar a maior alegria do dia.

A arbitragem assinala 04 minutos de acréscimo, mas, já no último minuto, Wasileski comete falta e leva cartão amarelo.

Na cobrança, Özil levanta dentro da área e Welbeck cabeceia para o fundo da rede, virando o jogo e nos dando a vitória necessária.

Confesso que, quando vi a bola dentro do gol, não acreditei. Gritei gol e chorei, soltando toda a tensão retesada durante todo o jogo. Foi emoção demais!

Com esse resultado, assumimos a segunda posição na tabela, a dois pontos do líder.

Agora, só nos restava acompanhar o jogo da tarde e torcer pelo empate entre Manchester City e Tottenham.

Curiosamente, a história “meio” que se repetiu: pênalti mal marcado a favor do visitante, empate dos donos da casa – o que nos manteria na segunda posição.

Mas o Manchester City – apontado por muitos torcedores do Arsenal e entendidos de futebol como o grande “bicho-papão”, o time a ser temido, o melhor elenco, o favorito ao título -, não foi capaz de segurar esse resultado, muito menos de virar o jogo.

Na verdade, quem fez o segundo gol, foi o Tottenham, obtendo os mesmos 51 pontos que nós, mas nos deixando em terceiro pelo saldo de gols.


Vamos fazer um destaque especial ao comandante Arsène Wenger.

Imagem Arsenal FC Pictures

Vocês sabem que não costumo tecer críticas ou elogios desmerecidos, mas hoje, certamente, ele merece um destaque especial.

Estamos acostumados a ver aquelas substituições de sempre, recuando o time. Cheguei a comentar que os próprios jogadores já estavam fazendo isso automaticamente.

Hoje, de forma surpreendente, todas as substituições realizadas – com exceção de Koscielny por Chambers – foram colocando o time para frente.

E deram muito certo, os dois homens saídos do banco, fizeram os gols que precisávamos.

Hoje, Arsène Wenger demonstrou visão de jogo, coragem e ousadia. E foi parabenizado pelo resultado final.

O que pudemos ver hoje, em campo, foi um time jogando com raça, com vontade de vencer, buscando o resultado, superando as adversidades e conseguindo o êxito.

Foi sofrido, para variar, mas valeu a pena.

Agora teremos uma pausa no campeonato inglês.

Nosso próximo compromisso é sábado, contra o Hull City, pela FA Cup.

Vamos mudar o foco, mas continuar torcendo.

Boa semana a todos.

Até lá!

#COYG

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Arsenal x Leicester

Está aberta a temporada de caça às Raposas.

Calma! Não precisa chamar nenhuma associação e/ou órgão de proteção aos animais.

As Raposas a que me refiro, não são aqueles animaizinhos simpáticos e espertos dos desenhos animados e contos infantis.

Raposas ou Foxes é o “apelido” do time do Leicester.

E são essas “raposas” que precisamos caçar.

Aliás, atualmente, estão todos caçando essas raposas, já que ocupam o ponto mais alto da tabela.

E, por mais empenhados que estejam todos nessa caçada, ninguém pretende matar as raposas.

Apenas tomar o seu lugar – o mais cobiçado em qualquer competição esportiva.

Amanhã é dia de grandes emoções.

Às 10 horas, com transmissão da ESPN Brasil, começa o nosso jogo, se não o mais, um dos mais importantes da temporada.

É quando começa a se desenhar o nosso futuro.

É um jogo que vale 06 pontos.

Precisamos ganhar para diminuir ainda mais a distância para o Leicester.

Precisamos ganhar para aumentar a distância para o Manchester City.

Precisamos que Manchester City e Tottenham empatem, para subirmos mais uma posição.

Qualquer outro resultado – que não a vitória, complica bastante a nossa possibilidade de conquista do título.

Não podemos deixar isso acontecer.

Lá no primeiro turno, bem no comecinho do campeonato, os Gunners venceram os Foxes (que estavam à nossa frente na tabela), na casa deles, derrubando o último invicto do torneio.

E foi uma bela vitória, embora não tenha sido um jogo fácil.

Agora, a situação na tabela se repete: eles estão, novamente, na nossa frente.

Mas, agora, o jogo é em nossos domínios.

Agora, não estamos mais desfalcados de Coquelin, que deve vir para o jogo, já que é um jogo importantíssimo para as ambições de conquista do título.

Vi no twitter a possível escalação para o jogo de amanhã: Cech, Bellerín, Koscielny, Gabriel, Monreal, Coquelin, Ramsey, Campbell, Özil, Alexis e Giroud.

Na minha opinião, essa é a melhor escalação possível (meu coração só se divide entre Gabriel e Mertesacker).

Sendo esses os escalados para amanhã, ou havendo alguma diferença, espero que todos os que entrarem em campo, façam o seu melhor, para que o sonho do título continue possível.

Não será, a exemplo do primeiro turno, um jogo fácil.

A exemplo do primeiro turno, certamente, será um jogo emocionante, com ambas as equipes buscando o resultado.

Vamos torcer e sofrer do primeiro ao último apito do árbitro.

Afinal, se não for assim, não é o Arsenal, não é jogo bom, não vale a pena assistir.

No entanto, as emoções não param aí.

Às 14 horas, é a vez de os outros dois integrantes do G4, Manchester City e Tottenham, se enfrentarem.

Os Citizens (quarto colocado) recebem os Spurs (vice-líderes) e o resultado desse jogo muito nos interessa.

Para os Gunners e os gooners, é essencial que, no segundo jogo mais importante do dia, dê empate.

O que, somado à nossa vitória, nos levaria de volta à vice-liderança do campeonato, a apenas 02 pontos do líder Leicester – essa posição não se altera nessa rodada.

A ansiedade é muita, mas, no momento, só nos resta aguardar a hora de torcer.

Enquanto houver 1% de possibilidade, vamos manter 99% de esperança e 100% de apoio ao time.

Um ótimo jogo a todos.

Vamos conquistar esses 03 pontos e seguir na caminhada rumo ao título!

#COYG