terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Arsenal 2 x 0 Bournemouth

Os homens dos gols
Último compromisso do ano.

A escalação, diferente da equipe que vinha jogando, trazia 04 “novidades”: Gabriel, Gibbs, Chambers e Ox.

Só de ler que Koscielny, Monreal, Flamini e Campbell estavam fora do jogo – apesar da derrota de sábado – imaginei o pior.

Um começo do jogo que estava dando desespero.

Apesar de o adversário ser um estreante no campeonato, estava dando bastante trabalho.

Marcava bem, encontrava espaços e chegava com facilidade à área.

Até que, a partir dos 20 minutos, os comandados de Wenger resolveram começar a jogar de verdade e partir para o ataque.

Depois de umas 03 ou 04 tentativas frustradas, veio a movimentação no placar.

Numa cobrança de escanteio do Mago Özil, Gabriel entra sozinho e cabeceia mandando a bola para o gol.

E um gol muito importante, cheio de significados.

Foi o primeiro gol de Gabriel com a camisa do Arsenal.

Foi o gol que nos levou à liderança provisória do campeonato.

Foi o gol que marcou a 16ª assistência do Mago, em 18 jogos.

Foi o gol que, acima de tudo, iniciou a redenção depois da derrota de sábado.

Depois desse gol fantástico, o jogo mudou completamente.

Os Gunners cresceram e The Cherries murcharam e se encolheram.

Passou a valer, então, o fator casa e toda a grandeza de uma equipe que jamais foi rebaixada, contra a inexperiência de uma equipe recém-chegada à primeira divisão.
No retorno do intervalo, entretanto, os visitantes resolveram retomar a postura do início do jogo.

Pressionavam, marcavam bem, fechavam os espaços e chegavam à área adversária.

Mas ontem não era dia de tomar gol.

Era dia de fazer.

Depois de tabelar com Giroud, este devolve lindamente de calcanhar para Özil tirar do goleiro e mandar para o fundo das redes.

O placar não se alterou mais até o apito final, então vou passar aos destaques do jogo.

Gabriel – chegou ao Emirates há menos de 01 ano (veio na janela de inverno passada), no início tinha muita dificuldade por desconhecimento do idioma.

Seus primeiros jogos foram razoáveis, mas, mesmo assim, dava para notar todo o seu potencial.

De todos os reservas, é sem dúvida, o nosso melhor a ocupar o banco e o único que não me causou preocupação ao ler a escalação. Há quem diga que logo deve tomar a posição de Mertesacker.

Já havia mostrado muita atitude e agradado muito a torcida naquele fatídico episódio com Diego Costa naquele malfadado jogo contra o Chelsea.

A sua atuação ontem foi, simplesmente, impecável, irretocável. Muito seguro na zaga, não nos causou sustos em nenhum momento.

E o gol, você me pergunta. O gol foi a cereja do bolo. A recompensa máxima de um jogador que demonstra raça, vontade, amor e respeito à camisa e à torcida, mesmo tendo poucas oportunidades de entrar em campo.

Parabéns, Gabriel! Pelo gol, pela atuação, pelo caráter! Deixe seu nome marcado na história do clube. Vire um legend.

Özil – o alemão que, por um bom tempo, dividia a torcida. Grande parte o amava, outra grande parte o criticava duramente.

Diziam os críticos que ele era preguiçoso, sem vontade, que sumia nos jogos importantes...

Por outro lado, seus defensores (e, nesse grupo eu me incluo), argumentavam que ele tem um estilo próprio de jogar, diferente da grande maioria dos atletas, que ele não é jogador que corre, mas que pensa o jogo.

Gradativamente, ele passou a mostrar aos que o criticavam que seus defensores estavam certos.

Dono de um estilo fino e elegante de jogo, de uma visão espetacular que sempre sabe onde está o companheiro e onde mandar a bola, vem usando seus poderes de Mago e encantando a todos.

Críticos ferrenhos se renderam e passaram a amá-lo com fervor.

E ontem, mais uma vez, ele foi o dono do jogo.  

Teve, indiscutivelmente, de forma individual, se não a melhor, uma das melhores atuações da temporada.

Verdade seja dita: sem ele não estaríamos onde estamos hoje.

E o gol? Ah, o gol. Devo salientar que gol do Özil é sempre uma surpresa já que ele mesmo declarou que prefere dar assistências.

Mas esse gol, além de coroar a sua maravilhosa atuação, deu a chance ao Giroud de dar uma assistência linda. A dupla voltou a funcionar, com os papéis trocados.

Não à toa, o alemão foi escolhido o homem do jogo.

Chambers – ontem o menino, de apenas 20 anos, acostumado a atuar como zagueiro ou lateral, jogou de volante. Confesso que me surpreendeu positivamente.

Não o acho um grande jogador, mas atribuo isso à sua juventude e inexperiência e acredito, honestamente, que ele possa melhorar muito.

Ontem, como volante, vi outro lado dele. E gostei. Ainda não é o ideal. Mas comecei a entender a razão de algumas pessoas chamarem Wenger de gênio – já que foi ele quem resolveu deslocar o menino para essa posição.

Enfim, esse último jogo do ano nos trouxe todas as alegrias possíveis:

- vitória;
- 03 pontos;
- liderança provisória;
- primeiro gol do Gabriel;
- assistência de Özil;
- gol de Özil;
- assistência de Giroud.

E, como se tudo isso não bastasse, ainda teve quebra de recorde.

Petr Cech chegou à incrível marca de 170 jogos na Premier League sem tomar gols.

Ou seja, fechamos 2015 com chave de ouro!

Desejo a todos uma boa passagem de ano, com muita saúde, paz, amor, sucesso e sonhos realizados.

Que venha 2016! Que seja o ano do título!

Até o ano que vem!

#COYG

domingo, 27 de dezembro de 2015

Arsenal x Bournemouth

E aí, torcedor, já se recuperou do massacre de ontem?

Recolha seus caquinhos aí rápido que amanhã tem mais.

Mais jogo. Com resultados diferentes – assim espero!

Eu já defini, em outro texto, o que é torcer para o Arsenal. Essa semana é a prova viva disso.

Depois do vexame, temos que estar prontos para torcer de novo, acreditar de novo.

E a gente torce e acredita.

E é nesse espírito que amanhã, segunda-feira, 29/12, às 15:30 horas, nos sentaremos em frente à TV, sintonizada na ESPN Brasil, para assistir a mais uma atuação dos nossos amados jogadores.

Ser torcedor já é difícil, imaginem, além de torcer, ter que escrever sobre o assunto em tão pouco tempo, com um astral completamente diferente.

Mas o passado é passado e lá deve ficar. Isso não quer dizer que deva ser esquecido. Muito pelo contrário. Deve ser lembrado sempre, para que os mesmos erros não se repitam.

Vamos ao futuro – que é o que nos interessa.

Amanhã voltamos a campo, em casa, para receber o Bournemouth.

The Cherries, como é conhecido o visitante, chega para esta partida ocupando a 14ª posição, com 20 pontos. Nos últimos 05 jogos, conseguiram 03 vitórias e empataram 02.

Sobre a posição dos Gunners não preciso falar, já que não houve nenhuma alteração.

O retrospecto entre as equipes nos favorece, mas não dá para festejar muito. Houve apenas um jogo, em 1987, pela League Cup, já que é a primeira vez em toda a sua história que o Bournemouth disputa a Premier League.

Até que, para um estreante, a campanha deles não é ruim, não. Afinal, nessas 03 vitórias estão incluídos entre as vítimas Chelsea e no Manchester United.

Ou seja, eles devem vir com vontade de fazer mais um estrago.

Cabe aos donos da casa escolher a música e chamar para dançar.

Dessa vez, a festa tem que ser nossa. Embalada pelos cânticos da torcida.

As circunstâncias estão ao nosso favor.

Temos mais uma oportunidade de assumir a liderança. Pelo menos, até terça-feira, quando Leicester e Manchester City se enfrentam. Um empate sem gols entre eles seria lindo!

Agora, só nos cabe aguardar e torcer para que aquela atuação horrenda de ontem não se repita jamais.

Acreditar sempre que, como diz Chico Buarque: “amanhã, vai ser outro dia”.

Ou, nas palavras de Guilherme Arantes: “Amanhã será um lindo dia, da mais louca alegria, que se possa imaginar”.

Agora é a hora de provar que somos doidos, amamos o Arsenal e temos fé.

É agora que eles mais precisam de nós.

Não vamos abandoná-los jamais!

#COYG

Southampton 4 x 0 Arsenal


O que dizer sobre esse jogo?

O placar já mostra bem o meu ânimo.

Vergonha. É essa a palavra que define o sentimento de todos os torcedores.

Não pela derrota em si, pois isso faz parte do jogo. Mas pela atuação horrorosa do time como um todo.

Essa derrota de ontem, não foi uma simples derrota.

Não foram só 03 pontos que deixamos de marcar.

Foi, além de tudo isso, mais uma oportunidade desperdiçada de assumir a liderança.

O Leicester perdeu para o Liverpool, ficando com 38 pontos.

Uma vitória nossa significaria assumir a ponta e, quem sabe, virar líder isolado de vez, já que na próxima rodada, haverá o confronto entre Leicester e Manchester City.

Tínhamos a faca e o queijo na mão. E entregamos aos Saints para eles fatiarem e servirem como quisessem.

Eu poderia tecer inúmeras críticas a cada uma das situações que nos levaram a este resultado.

Poderia reclamar do fato de, na janela de verão, o único contratado ser o Petr Cech.

Poderia reclamar do fato de termos um histórico de lesões que se repete a cada ano e a situação nunca muda.

Poderia reclamar do fato de ter sido anteriormente anunciado que Alexis voltaria aos gramados contra o Manchester City e, agora, só em janeiro.

Poderia reclamar dos reservas que foram alçados a titulares em virtude das lesões.

Mas seria injusto de minha parte.

Até o último jogo, apesar de todas essas situações de que se poderia reclamar, os resultados estavam sendo alcançados.

O que me leva a concluir que existe uma situação nova.

Talvez tenham cometido excessos nas comemorações do Natal.

Não sei as causas, mas os efeitos, nós vimos em campo.

Um time apático, sem vida, desencontrado, cometendo erros bobos. E muitos.

Realmente, tinha algo de estranho no ar.

Koscielny andou errando em alguns lances e Özil andou “arrumando confusão” com o adversário.

Esse tipo de “evento”, não costuma ocorrer. Não me lembro de ter visto o mago alemão sair do sério nem uma vez, em todos os jogos que eu assisti.

Mas temos que ser justos. O Southampton fez valer o fator casa e dominou o jogo durante os 90 minutos, mais os acréscimos.

O placar só não foi mais extenso, graças ao gol anulado por impedimento e à trave que nos salvou do que seria, então, o quarto gol.

Martina inaugura o marcador, aos 19 minutos, com um chute de três dedos, numa bola que sobrou após defesa de Mertesacker. Golaço!

Aos 55 minutos, o segundo gol, que só pudemos ver no replay, já que caiu o sinal da transmissão.

Troca de passes entre Manè e Long e este amplia o marcador. Merece destaque a narração de Paulo Andrade, que, graças à experiência, quase gritou gol, mesmo sem ver o lance.

Ele, assim como todos nós, sentiu que o lance era fatal. Curioso é que ele ficou preocupado com o que nós estaríamos pensando dele por essa ocorrência.

Fica tranquilo que nós entendemos o que aconteceu.

Aos 69, em cobrança de escanteio, Fonte cabeceia para o fundo das redes, entrando livre no meio da defesa.

E, aos 91, a pá de cal que faltava. Long marca o seu segundo gol no jogo, o quarto dos donos da casa. Depois de receber um bom passe de Tadic, manda por baixo das pernas de Cech.

Ainda estou tentando entender os motivos que levaram a essa atuação tão horrível de um time que, se não tem os seus melhores jogadores à disposição, vinha fazendo o melhor dos que tinha.

Assim como ainda estou tentando entender as razões que levaram Wenger a colocar Iwobi no jogo, quando o placar já era de 3 a 0.

Mas, se em tudo isso teve algo de bom – e sempre tem -, é que a torcida presente no estádio mostrou toda a nossa insatisfação ao comandante francês, com a arma que tinham para usar: xingamentos.

Não é uma atitude bonita, mas é a única forma que o torcedor tem para expressar seus sentimentos negativos dentro do estádio.

Ah, estava esquecendo. Perdão Ramsey, por esse vexame no seu aniversário.

Espero que a vergonha que nós, torcedores, estamos sentindo, seja sentida também pelos jogadores, e que usem isso para se redimir na rodada a seguir.

Petr Cech, pelo menos, parece ter sentido, já que após o jogo, pulou as placas de publicidade para se desculpar com a torcida que viajou para assistir ao vexame.

Volto mais tarde com o texto do próximo jogo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Boxing Day – Southampton x Arsenal



Caros leitores, eu sei que nem todos vocês são torcedores do Arsenal.

Alguns são meus amigos fiéis e lêem os meus textos em nome da amizade que nos une.

Então, em virtude disso, antes de falar sobre o jogo da rodada, vou esclarecer o que é o Boxing Day e sua origem.


O que é?

Boxing Day, segundo o site Wikipédia é um termo utilizado em vários países de língua inglesa para designar um tradicional feriado, comemorado há séculos, no dia seguinte ao Natal.

No entanto, o boxing day, nem sempre é comemorado no dia 26/12. Quando este cai em final de semana, o feriado é celebrado na segunda-feira.

Origem

Não há indicação específica de quando surgiu o feriado, mas sua origem se deu em razão de há muitos e muitos anos, patrões e senhores, presenteavam seus trabalhadores no dia seguinte ao Natal.

Denominação

Como é comum em todos os lugares do mundo, após a passagem do Natal, os estabelecimentos comerciais entram em liquidação, vendendo suas mercadorias por preços inferiores aos originais.

E utilizavam caixas – chamadas Christmas Box – para angariar doações. Daí surgiu o nome Boxing Day para denominar o feriado.

No Reino Unido, além de ser feriado bancário e religioso (é comemorado o Dia de Santo Estevão), é uma data comemorativa também para o futebol, ocorrendo uma rodada completa em todas as divisões do futebol britânico neste dia.

E é esse ponto que nos interessa.


Para a rodada de sábado, a 18ª do campeonato, o Arsenal irá a Southampton, para enfrentar o time local, às 17:45 horas, com transmissão da ESPN Brasil.

As duas equipes chegam para essa rodada com históricos muito distintos.

“The Saints”, como são conhecidos os donos da casa, chegam a essa rodada ocupando a 12ª posição na tabela e nos seus últimos 05 jogos, amargou 04 derrotas e 01 empate, somando 21 pontos no total.

Já os visitantes ocupam a segunda posição na tabela, nos últimos 05 jogos conseguiram 03 vitórias, 01 empate e uma derrota, somando 36 pontos no total – 15 à frente do seu adversário.

Apesar do atual momento, os Saints revelam muitos jogadores, entre eles, Walcott e Oxlade-Chamberlain, ambos jogando pelos gunners e Gareth Bale – atualmente no Real Madrid.

Em razão das diferenças, o time londrino pode ser considerado favorito a vencer o jogo, mas a dupla Mané e Pellè pode dar algum trabalho.

No entanto, mesmo com os numerosos desfalques, os novos “titulares” comandados por Arsène Wenger, vêm fazendo um bom trabalho e obtendo preciosos pontos para a conquista do título.

Por incrível que pareça, estou começando a ver o lado “positivo” das lesões.

Com os importantes desfalques sofridos, que impedem a escalação dos 11 titulares habituais, os reservas estão tendo mais oportunidades de jogo e, com isso, aumentando o entrosamento entre todos – o que vem elevando sensivelmente a atuação daqueles que, normalmente, ficam relegados ao banco.

Isso é muito importante e positivo para uma equipe que luta na parte de cima da tabela e pretende levantar a taça no final da competição.

Se isso ocorrerá, temos que esperar até maio para saber. Mas, a cada dia, parece mais possível.

Espero que possamos ver uma boa atuação dos nossos jogadores. E que eles não cometam “excessos” nas comemorações do Natal.  

Quero aproveitar para desejar aos meus queridos leitores – gooners ou não -, um Feliz e abençoado Natal, e que Papai Noel traga tudo aquilo que cada um deseja.

Bom jogo a todos, nos vemos no próximo texto.

#COYG

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Arsenal 2 x 1 Manchester City

Para o jogo de hoje, tínhamos algumas metas:

1. ganhar o jogo – atingida;
2. conseguir 03 pontos – atingida;
3. aproximar do líder – atingida;
4. distanciar um pouquinho dos que estão abaixo – atingida.

Apesar de termos atingido todas as metas, o jogo não foi nada fácil.

Como eu disse no texto anterior – antes do jogo – tínhamos que nos preparar psicologicamente para uma batalha épica.

E haja psicológico!

Torcer para o Arsenal é coisa para “doido”. Só doido aguenta todas as emoções que sofremos durante os jogos.

Torcer para o Arsenal é “missão de fé”. Só tendo muita fé, para acreditar que não vamos tomar um gol no último segundo, apesar de todo o sufoco do adversário.

Torcer para o Arsenal é uma imensa prova de amor. Só o amor explica e justifica a doideira de sofrer o tempo todo e manter a fé até o fim.

E, ultimamente, a doideira, a fé e o amor têm sido recompensados com os resultados obtidos dentro de campo.

Devo admitir que o jogo de hoje passou longe de ser considerado uma grande atuação dos nossos jogadores.

Mas, como o que importa para chegar ao título é a pontuação, não há razão para reclamar ou criticar.

Claro que nós, torcedores, gostamos de ver o nosso time dominando, trocando passes, pressionando o adversário, não dando espaços para reações.

E, no jogo de hoje, por um bom tempo, vimos os Citizens fazerem isso.

No entanto, hoje foi o dia do “clichê”.

O famoso “quem não faz, toma” funcionou perfeitamente.
Logo após o Manchester City perder um gol num chute cruzado de De Bruyne, os donos da casa abriram o placar.

Aos 33 minutos de jogo, na primeira finalização dos anfitriões (sim, você leu direito) Walcott marca um golaço, chutando de fora da área.

Eu sei, você não está acreditando, acha que eu estou inventado. Não. Não estou. Foi isso mesmo. Golaço de Walcott de fora da área.

Com a vantagem, os comandados de Wenger resolveram participar mais do jogo e começaram a ocupar mais os espaços, marcar mais em cima, dar aquela pressionada básica no adversário.

O segundo gol foi marcado ainda antes do intervalo, no último ataque do primeiro tempo, já depois dos 45 minutos, Giroud – o Muso, completa para o gol, depois de um passe açucarado de Özil – o Mago.

Na segunda etapa, o jogo ficou ainda mais animado, uma vez que os azuis de Manchester continuavam buscando incessantemente o gol.

Da mesma forma, os vermelhos de Londres também procuravam ampliar ainda mais a vantagem.

Mas, como já ouvi falar por aí, o Manchester City “ganhou o segundo tempo por 1x0”.

Ok, se você não entendeu: eles fizeram gol no segundo tempo e nós não.

E o gol saiu lá no final, aos 82 minutos. Gol não, golaço. Yaya Touré desconta para os visitantes, mandando a bola no ângulo, indefensável para Cech.

Óbvio que isso os deixou com muito mais vontade, tentando o empate que não veio.

Esclarecendo melhor o “quem não faz, toma”, no primeiro tempo, o Arsenal chutou a gol apenas duas vezes. Foi o necessário para marcar seus dois gols.

No segundo tempo, apesar de ter tentado mais, não converteu nenhum gol a mais.

O próximo compromisso é no Boxing Day, contra o Southampton, no St. Mary’s Stadium.

Feliz Natal a todos!

#COYG

domingo, 20 de dezembro de 2015

Arsenal x Manchester City


Fechando a 17ª rodada da Premier League, o Arsenal volta a campo para defender a sua segunda posição.

Assumir a liderança, nesse momento, é impossível, já que a diferença para o Leicester é de 05 pontos.

O adversário é ninguém menos que o terceiro colocado Manchester City, que, neste momento tem 32 pontos – apenas um atrás dos Gunners.

Como se vê, a vitória é importantíssima, para manter a posição e aumentar a vantagem sobre os demais times que se encontram abaixo na tabela.

O campeonato está acirrado e as posições variam muito. Qualquer tropeço pode ser fatal para atingir o objetivo de conquistar o título.

Presentes todos os ingredientes para fazer desse confronto um jogão, um verdadeiro duelo.

E, para deixar ainda melhor, podemos acrescentar mais duas “armas” importantíssimas.

Uma, o site da ESPN dá como certa: a volta de Sergio “Kun” Agüero, o que aumenta – e muito -, o poder ofensivo dos citizens.

A segunda arma – que não encontrei nenhuma confirmação a respeito – é a volta de Alexis Sanchez, o que também reforça bastante o ataque dos comandados de Wenger.

Torcedor, amanhã (21/12), às 18 horas, esteja psicologicamente preparado para assistir a uma batalha épica, pela ESPN Brasil, com narração de Paulo Andrade e comentários de Mauro Cezar Pereira.

Espero, no próximo texto, voltar com ótimas notícias.

#COYG

domingo, 13 de dezembro de 2015

Aston Villa 0 x 2 Arsenal


Mais uma vitória. Mais três pontos. Liderança provisória.

O que mais um torcedor do Arsenal poderia querer?

Assistência do Özil? Teve. A 13ª da temporada.

Gol de Giroud? Teve. O 50º com a camisa do Arsenal.


E, teve, ainda, a confirmação de que, com a ausência de Cazorla e o deslocamento de Ramsey para o meio, suas atuações melhoraram sensivelmente.

Não que o nosso Rambo não jogasse bem antes. Mas, na sua posição de origem, rende muito mais.

Tanto que, nos 03 últimos jogos, o galês só não marcou gols em uma ocasião – contra o Olympiacos, pela UEFA Champions League.

Mas o que vem me impressionando, mesmo, é a perceptível melhora dos nossos reservas. Finalmente, o abismo que os separava dos titulares está diminuindo.

O jogo começa movimentado, com os donos da casa indo para cima, tentando chegar ao gol o quanto antes.

No entanto, além de não conseguirem o gol, nos dão a chance de abrir o placar.

Hutton derruba Walcott dentro da área e a arbitragem, em decisão conjunta, anota a penalidade máxima.

Giroud vai para a cobrança e marca o primeiro gol do jogo aos 08 minutos.

Gol esse que nos leva de volta à liderança, pelo menos até amanhã, quando o Leicester volta a campo contra o Chelsea e pode retomar a posição.

Com a desvantagem no placar, os comandados do técnico francês Rémi Garde (ex-jogador do Arsenal), voltam a buscar o gol, para diminuir o prejuízo.

Mais uma vez, não funciona.

Ramsey rouba a bola, dando início a um belo contra-ataque, em que Walcott avança em velocidade com a bola, faz a jogada com Özil, que invade a área e rola para Ramsey estufar as redes, dando números finais ao jogo.

No segundo tempo, a equipe de Birmingham pressiona ainda mais, conseguindo maior posse de bola e um número muito superior de finalizações.

Contudo, suas tentativas levam pouco perigo ao gol Gunner.

Em resumo:

- mais uma vitória;
- mais 03 pontos;
- liderança provisória que pode ser confirmada amanhã;
- gol de Giroud;
- gol de Ramsey;
- assistência de Özil;
- recorde pessoal de Giroud: 50º gol, com 01 jogo a menos que Bergkamp;
- recorde pessoal de Petr Cech: 169 jogos sem levar gols em toda a sua carreira, igualando o mesmo número de David James, mas em menos partidas disputadas.

E, se tudo isso não for suficiente, as boas notícias ainda não terminaram.

Alexis deverá voltar aos treinos amanhã e espera-se que retorne aos gramados, já no próximo jogo, dia 21, contra o Manchester City.

Já se andou noticiando que Jack Wilshere também deverá deixar o Departamento Médico, ainda este mês.

E, para fechar e completar a alegria dos gooners, os Spurs perderam, estacionando na 5ª posição, com 26 pontos, - o que nos garante uma vantagem de 07.

Realmente, dezembro tem sido um ótimo mês para nós.

#COYG

sábado, 12 de dezembro de 2015

Aston Villa x Arsenal

Dia: 13/12/15, domingo.
Hora: 11:30 horas (horário de Brasília)
Local: Villa Park
Transmissão: ESPN Brasil




Como você, leitor que me acompanha, deve se recordar, o Arsenal terminou a rodada passada na vice-liderança.

Mas, como o Campeonato Inglês é, provavelmente, o mais disputado do mundo, essa posição já foi alterada.

No momento em que escrevo este texto, o Manchester City – que era o terceiro -, assumiu a liderança, com a vitória, até aqui, de 1x0 sobre o Swansea, nos jogando para a mesma posição por eles (Manchester City) anteriormente ocupada.

Mas ainda pode haver mais trocas de posição, uma vez que o Manchester United joga hoje à tarde e, no momento, ocupa a quarta posição, apenas 01 ponto atrás dos Gunners.

No entanto, nada disso nos abala. Uma vez que uma vitória nos coloca de novo na posição que nos foi “tomada” hoje. E, se o Leicester tropeçar na segunda-feira, assumimos a ponta.

Já atualizei o leitor sobre a situação do Arsenal na tabela. Vamos falar sobre a situação do nosso adversário.

O Aston Villa vem fazendo uma campanha “pífia e patética”, como diria aquele comentarista. Em 15 rodadas, conseguiu apenas 06 pontos e os resultados dos últimos 05 jogos (03 derrotas e 02 empates) são desastrosos.

Por outro lado, embora os resultados dos últimos 05 jogos dos comandados de Arsène Wenger pudessem ser melhores (02 vitórias, 02 empates e 01 derrota), eles vêm motivados e embalados por 02 vitórias consecutivas e a impressionante classificação para a próxima fase da Champions League.

O moral do time está alto. A autoestima dos jogadores – principalmente Giroud – está alta. A confiança da torcida também.

Entretanto, apesar de todas essas diferenças que qualificam os visitantes como francos favoritos, eu não gosto de “cantar vitória antes do tempo”.
E, não raro, se vê um time que ocupa a parte de baixo da tabela surpreender.

Digamos que, pela lógica, dá Arsenal. Mas, no futebol, a lógica nem sempre prevalece.

Tenho plena confiança na capacidade dos Gunners em conquistar os 03 pontos necessários para recuperar a posição na tabela.

Basta repetir as últimas atuações que tantas alegrias nos deram.

#COYG