Perdão Mertesacker.

Hoje, como já era de se imaginar, o Arsenal deu mais um vexame.

Perdeu a segunda partida pela fase de grupos da UEFA Champions League.

Perdeu para outro dos times considerados mais fracos do grupo.

Perdeu em casa.

Vexame completo.

Mas, não há como negar que era uma “tragédia” anunciada.

Quando saiu a escalação oficial, a confiança na vitória já ficou extremamente abalada.

O que leva um técnico com tantos anos de carreira escalar esse time para um jogo de tamanha importância, em que só a vitória interessava?

O que leva um técnico a deixar Ramsey e Monreal no banco de reservas?

O que leva um técnico a colocar Gibbs e Ox em campo?

A única alteração que tem explicação é Ospina no lugar de Cech.

Não, Cech não estava lesionado, estava sentadinho no banco, assistindo o jogo.

Mas, como eu já andei postando nos grupos que faço parte, Wenger prometeu mais jogos ao Ospina para que ele não deixasse o clube na janela de verão.

E está cumprindo a promessa, ainda que isso cause a nossa eliminação precoce do torneio. Mas quem está preocupado com isso?

O comandante francês, certamente, não está. Afinal, ele tem garantidos o emprego, o salário e a renovação de contrato.

Como eu disse no texto anterior, o nosso adversário de hoje não é “bobo”. E provou isso dentro do campo.

E o Arsenal foi um ótimo anfitrião. Abriu as portas para o Olympiacos e permitiu que se sentissem em casa. E eles se sentiram.

O jogo foi até movimentado, o Arsenal teve maior posse de bola, mas não resolveu nada.

O resultado foi um 2x3 de dar raiva. Não apenas por ter perdido um jogo que não se podia perder.

Mas, aqui entre nós, esse negócio de ser tão hospitaleiro precisa acabar.

Os nossos jogadores precisam parar de colaborar tanto com o placar favorável às visitas.

No primeiro gol deles, aos 33 minutos, Pardo chuta de fora da área e bola desvia em Ox antes de entrar no gol, abrindo o placar no Emirates.

Dois minutos depois do choque, Walcott empata com assistência de Alexis.

Aos 40, os visitantes se colocam em vantagem de novo. Quer dizer, Ospina os coloca em vantagem.

Numa cobrança de escanteio em que a bola veio direto na mão do goleiro, ele tenta fazer uma defesa em dois tempos e a bola quica dentro do gol.

Sim, é improvável, quase inacreditável, mas foi gol contra do goleiro. Provavelmente, o único na história do Arsenal.

O segundo empate só veio na etapa final, aos 65 minutos. Novamente a dupla Alexis e Walcott, mas com papéis invertidos. O gol foi do primeiro, de cabeça, com cruzamento do segundo.

Mas a alegria dos Gunners e dos gooners durou pouco.

Apenas um minuto depois, Finnbogason marca o terceiro gol dos gregos e dá números finais à partida.

E, você, caro leitor, chegou até aqui se perguntando o motivo do título do texto.

Na verdade, é muito simples.

Todo esse vexame aconteceu no dia do 31º aniversário do nosso querido BFG Per Mertesacker.

E ele não merecia esse “presente”.

Por isso, repito: perdão Mertesacker.

Próximo jogo: domingo, em casa, contra o líder da Premier League, Manchester United.

Espero que não sejamos tão bons anfitriões quanto hoje.

Até a próxima.

#COYG

Arsenal x Olympiacos

Nessa terça-feira, temos o segundo embate válido pela fase de grupos da UEFA Champions League.

Como todos se recordam, perdemos a partida de estreia, contra o Dínamo de Zagreb, na Croácia, com um time “alternativo”.

Dessa vez, o jogo é em casa, diante da torcida – o que acaba sempre sendo uma “vantagem”.

Mas, as previsões não são as melhores.

O adversário, cujo nome completo é bem curioso, Olympiacos CFP (Clube Olímpico de Fãs do Pireu), é um clube multidesportivo, contando com departamentos de futebol, basquete, vôlei, pólo aquático e atletismo.

Pode não ser um clube de grande expressão no cenário internacional, mas é o mais popular do seu país e, a exemplo do adversário anterior, não é nenhum “bobo”.

A sua galeria de troféus contabiliza 42 títulos nacionais, 26 títulos da Copa da Grécia e 04 títulos da Supercopa da Grécia.

Voltando aos donos da casa.

As notícias veiculadas hoje me deixaram bem preocupada com o jogo de amanhã.

Vamos começar com o lado bom: Coquelin pode – sim, pode, não é garantia -, estar de volta amanhã.

Pelo outro lado (o ruim), Flamini e Arteta estão lesionados. O primeiro sofreu um estiramento na coxa durante o jogo do fim de semana. O segundo tem uma lesão leve, não revelada.

Devemos ter, novamente, um time “alternativo”.

Wenger, provavelmente, vai repetir Ospina no gol – para cumprir a promessa feita ao colombiano de lhe dar mais oportunidades de jogo e para poupar Cech para o jogo de domingo contra o Manchester United.

Mas, na minha opinião, ter Ospina no gol é o menor dos nossos problemas.

Pesa mais a ausência de volantes em perfeitas condições de jogo.

E, pior que isso, o que me deixou mais estarrecida e preocupada, foi ler que o nosso comandante está pensando em poupar Aaron Ramsey, também em razão do jogo de fim de semana.

Confesso que, embora eu vá torcer até o último segundo de jogo, pela vitória essencial se quisermos prosseguir no torneio, não estou muito confiante no resultado positivo.

Tomara que eu me engane.

Tomara que aqueles que entrarem em campo façam uma apresentação digna de time que pretende conquistar alguma coisa.   

Tomara que possamos marcar os primeiros 03 pontos e largar a incômoda última posição do grupo.

Tomara, amigos, tomara! 

#COYG

Leicester 2 x 5 Arsenal

Que belo placar!

Aí você não assistiu ao jogo e pensa: que passeio!

Não é bem assim.

Quem acompanha o campeonato, como um todo, sabia que não seria um jogo fácil, já que o Leicester começou a rodada no G4.

O jogo foi bom, movimentado, muito equilibrado no primeiro tempo, tanto que o primeiro lance verdadeiramente perigoso foi dos donos da casa.

E o primeiro gol também. Aos 13 minutos, em lance de ataque dos Gunners, os anfitriões recuperam a bola, e precisam apenas de um lançamento longo que chega aos pés de Vardy para abrir o placar.

Mesmo em vantagem no placar, o Leicester não diminui o ritmo e só não aumentaram os números graças ao travessão que salvou a nossa meta.

Na sequência, o empate. Walcott chuta cruzado, a bola ainda bate na trave e acaba no fundo da rede, aos 18 minutos de jogo.

O jogo segue, sem perder o ritmo. Ambas as equipes buscando o gol de forma constante, sem retrancas. A movimentação em campo era tanta que não era possível mostrar replay dos lances, sob pena de perder alguma jogada importante.

Logo depois do gol, tivemos mais uma baixa. Flamini saiu lesionado, sendo substituído por Arteta.

Finalmente, aos 33 minutos, aconteceu o que todo gooner esperava: Alexis desencantou! Bellerín cruza para Walcott, a defesa rebate e o “chileno maravilha” marca o seu primeiro gol da temporada.

No segundo tempo, os donos da casa voltam com alteração: King, no lugar de Okazaki.

Mas, os visitantes voltam com mais fome de bola, mais encaixados, maior volume de jogo e as jogadas fluindo melhor.

E, numa dessas jogadas bem trabalhadas, Özil faz um lançamento açucarado na cabeça de Alexis que manda para dentro do gol, aos 57 minutos.

O jogo continua quente e começam as substituições, não ao mesmo tempo.

Saem Albrighton e Drinkwater – que já havia recebido um cartão amarelo – entram Ulloa e Andrej Kramaric, pelo Leicester.

No Arsenal, saem Ramsey e Walcott, entram Ox e Giroud.

Enquanto a torcida gooner presente canta o famoso “Na na na Giroud”, pela entrada do francês, Alexis aumenta o placar, mandando um “chutaço” de fora da área, aos 81 minutos.

Aí, você caro leitor, pensaria (se não fosse o título do texto) que parou por aí, os times diminuíram o ritmo, o anfitrião entregou os pontos.

Ledo engano. Com o fim do jogo se aproximando, os donos da casa passaram a pressionar, ainda mais, em busca do segundo gol. E conseguem.

Aos 89 minutos. Depois de uma linda defesa de Petr Cech, Vardy marca o segundo dele no jogo.

Mas o jogo ainda não acabou. Ainda teve tempo para o “galã francês” deixar a sua marca.

Aos 93 minutos, cruzamento de Monreal e Giroud chuta rasteiro no canto esquerdo do gol, para ampliar o placar e fechar a fatura.

Saldo final do jogo: mais uma vitória, fomos a 13 pontos, subimos 01 posição (estamos em 4º), e apenas 03 pontos nos separam do líder Manchester United.

Ainda como saldo do jogo, Arteta levou um cartão amarelo por colocar a mão na bola, Alexis voltou a marcar depois de 04 meses e caiu o último invicto do campeonato.

E os 32.047 torcedores que compareceram ao King Power Stadium (com capacidade para 32.500 pessoas), testemunharam o nosso êxito.

Agora, podemos dizer que o Arsenal voltou a campo.

O próximo desafio é terça-feira, dia 29 de setembro, quando receberemos o Olympiacos, em partida válida pela fase de grupos da UEFA Champions League.

Como é do conhecimento de todos, o único canal com direito de transmissão é o Esporte Interativo. Para aqueles que, como eu, não têm acesso a esse canal, segue o link do site que eu costumo usar nesses casos: http://www.firstrows.eu/.

#COYG

Leicester x Arsenal

Quem acompanha meus textos já sabe, mas para aqueles que não são tão “fiéis”, amanhã, às 11 horas, com transmissão da ESPN, o Arsenal volta a campo pela 7ª rodada da Premier League.

E, a exemplo dos últimos jogos, novamente na casa do adversário. Dessa vez, os Gunners vão até a cidade de Leicester, situada a 159 km ao noroeste de Londres, para enfrentar o time de mesmo nome.

Os donos da casa, atualmente, se encontram uma posição acima dos visitantes (4ª), com 12 pontos, conseguidos em 03 vitórias e 03 empates.

Já os visitantes, estão na 5ª posição, com 10 pontos, obtidos em 03 vitórias, 01 empate e 02 derrotas.

O saldo de gols dos donos da casa também é melhor, 04 gols (marcaram 13, tomaram 09), contra nenhum gol de saldo dos visitantes (fizeram e tomaram 05).

Diante dos números acima, ao Arsenal só a vitória interessa, para não se distanciar demais dos líderes de Manchester (City -15 pontos; United – 13 pontos).

Continuamos desfalcados de Coquelin. Não sei se Wenger vai colocar Flamini novamente em campo, mas, se o fizer, espero que ele repita a mesma atuação do meio da semana.

Gabriel, embora tenha tido a suspensão de três jogos retirada, foi punido com suspensão de um jogo, com efeito imediato, por conduta inadequada após a expulsão e, portanto, não está disponível para o jogo de amanhã.

Quanto ao restante do elenco – com exceção dos já lesionados -, não devemos ter mais nenhum desfalque. Então, dessa vez, Wenger não tem desculpa para não colocar o que tem de melhor em campo.

Esperemos, no entanto, que, diferentemente dos últimos jogos, o “melhor” possa fazer uma boa apresentação, como nós torcedores gostamos e obter um resultado positivo. Os 03 pontos são essenciais para continuar a trajetória rumo a uma possível briga pelo título.

A maior dificuldade, na minha opinião, é o nosso ataque. Difícil saber qual opção é a menos pior.

Mas, seja lá quem for o escolhido, que tenha um bom desempenho e faça os gols que necessitamos.

E que todos os nossos gols sejam a favor, dessa vez.

Que o King Power Stadium possa testemunhar o nosso êxito.

#COYG

Tottenham 1 x Arsenal 2

Hoje o Tottenham Hotspur abriu as portas de sua casa para as duas equipes estrearem na Capital One Cup, a Copa da Liga Inglesa, embora o torneio já esteja na terceira fase.

Isso ocorre em razão de as equipes disputarem Campeonatos Internacionais e, em virtude disso, levam essa vantagem perante os demais participantes.

Embora seja considerado o torneio de menor importância na terra da rainha, o sorteio resolveu providenciar logo o maior clássico da capital.

Depois dos últimos resultados, bem desastrosos, tanto na Champions League, quanto na Premier League, a torcida dos visitantes não estava botando fé no seu time, esperando mais uma derrota.

Quando foi anunciada a escalação para o jogo, a falta de confiança na vitória, praticamente deu lugar à certeza de derrota.

Arsène Wenger resolveu começar o jogo com Ospina, Debuchy, Mertesacker, Chambers, Gibbs, Arteta, Flamini, Oxlade-Chamberlain, Ramsey, Campbell e Giroud.

Ler uma escalação dessas é de se desesperar e se exasperar. E, como era esperado, mais uma vez não foi uma boa apresentação dos Gunners.

O jogo foi bem disputado, muito lá-e-cá. Mas não bonito de se ver. E, para o meu gosto, teve “cá” demais. Aquele Rose dos Spurs parecia que estava num baile, só colocando nossa defesa para dançar.

Mas, o inesperado também acontece. E, num desses momentos, aos 27 minutos, Flamini abre o placar, pegando um rebote, após o goleiro espalmar o chute de Ox.

A partir daí, os donos da casa passam a pressionar ainda mais os visitantes e só não conseguem o empate, graças a Ospina e à falta de pontaria.

No segundo tempo, os Spurs voltam dispostos a arrancar o empate e logo nos primeiros minutos Kane manda para o fundo da rede, mas estava impedido e o gol não valeu.

Aos 56, numa cobrança de escanteio, chega o empate. Lembram que eu falei da falta de pontaria, né? Pois bem. O gol foi contra, Chambers foi tentar tirar a bola no cruzamento de Chadli e acabou acertando o próprio gol.

O empate não é bom para ninguém, até por ser um resultado que leva à prorrogação. A eliminação de uma equipe é obrigatória. E ninguém quer ser eliminado para o seu maior rival.

Claro que, depois do empate, os anfitriões passaram a pressionar ainda mais, tentando a virada. E teriam conseguido se não fosse Gibbs, que operou um “milagre”, salvando o gol na linha. A bola chegou a entrar metade, mas só é gol se entrar toda.

Começam as substituições. Sai Townsend e entra Son, pelos Spurs, sai Campbell, entra Alexis, pelos Gunners.

E é uma jogada iniciada com Alexis que desfaz o empate. Ele tenta cruzar, o zagueiro rebate para o alto e, quando a bola desce, Flamini não a deixa cair, pega de primeira e chuta, de fora da área, para fazer o segundo gol dele e do Arsenal no jogo.

Ainda foram feitas mais duas substituições. Uma para cada lado: N’Jie no lugar de Dier e Walcott, no lugar de Ox.

No saldo final, tivemos, além da vitória e da conquista da vaga para a próxima fase, um número razoável de cartões amarelos: Flamini, Debuchy, Delle Alli (que veio do banco, para o lugar de Chadli).

Agora é hora de “virar a chave” e voltar a pensar na Premier League, pois sábado, às 11 horas, vamos pegar o Leicester, fora de casa (de novo), com transmissão pela ESPN.

#COYG

Tottenham x Arsenal

Como eu já havia adiantado no texto anterior, amanhã o Arsenal volta a campo, mas não pela Premier League.

Nesta quarta-feira, às 15:45 horas, com transmissão pela ESPN, será disputado o verdadeiro clássico do Norte de Londres, válido pela Capital One Cup ou Copa da Liga Inglesa.

Mais uma vez os Gunners vão “atravessar a rua” para jogar contra o Tottenham no White Hart Lane.

O primeiro confronto entre as duas equipes foi um amistoso, em novembro de 1887, vencido pelos Spurs, por 2x1.

Já a primeira vez que os dois times se enfrentaram pela Premier League, foi em 1909 e, dessa vez, os Gunners conseguiram a vitória por 1x0.

Este cotejo (como gosta de falar Mauro Cezar Pereira) é considerado o verdadeiro clássico londrino e isto se deve a uma grande rivalidade entre as duas equipes e suas torcidas.

A rivalidade não é só grande, mas também, antiga. Iniciou em 1913, quando o Arsenal se mudou para o Norte de Londres, passando a jogar em Highbury, que era muito próximo ao Estádio dos Spurs.

E se intensificou em 1919, graças a uma polêmica votação das vagas para a primeira divisão inglesa que promoveu o Arsenal e rebaixou o Tottenham.

Depois da mudança do Arsenal para as vizinhanças, as duas equipes se encontraram em novo amistoso, em agosto de 1914 em White Hart Lane e, embora os donos da casa estivessem na primeira divisão, perderam para os visitantes por 5x1, que, na época, estavam na segunda divisão.

Desde 1950, houve apenas uma temporada em que ambas as equipes não estiveram na mesma divisão, 1977-1978.

Já fizemos um passeio pela história do confronto, agora retornemos ao presente.

Para esse jogo de amanhã, temos algumas boas notícias para dividir com os nossos queridos leitores.

A primeira é que Mertesacker já está apto a jogar novamente e é bem provável que retorne a formar a dupla de zaga com Koscielny.

A segunda, e que todos esperavam, é que a suspensão de Gabriel pela expulsão no jogo de sábado – que seria de 03 jogos – foi retirada com efeito imediato.

Mas, como sempre, nem tudo são flores e também temos más notícias. Coquelin ficará de fora, com uma lesão no joelho que, aparentemente, não é muito grave. Aguardemos que isso se confirme e ele possa retornar em breve.

Andei lendo muitas manifestações de torcedores do Arsenal e apesar de entender todas e, principalmente, suas razões, não posso concordar plenamente.

Alguns (e não são poucos) preferem ser eliminados no jogo de amanhã – mata-mata – para que haja mais um motivo para a dispensa do técnico Arsène Wenger.

Outros, nem se importam de ser eliminados do torneio, desde que não seja amanhã, para o seu maior rival.

Não concordo plenamente por uma simples razão. Na Inglaterra, em geral, as coisas não funcionam como no Brasil que bastam algumas derrotas para o técnico perder o emprego.

E, no Arsenal, em particular, parece que NADA será capaz de fazer com o francês que comanda o time perca sua vaga.

Ao que parece, só quem pode tirar Arsène Wenger do Arsenal, é o próprio Arsène Wenger.

E ele não mostra nenhum desejo nesse sentido.

Confesso que, pela primeira vez, não sinto aquela animação natural antes de um grande jogo.

Depois de ter perdido na Croácia e de todos os acontecimentos de sábado, a animação deu lugar à apreensão.

Mas, como sempre, a torcida é inevitável e espero que possamos obter um bom resultado.

#COYG

Chelsea 2 x 0 Arsenal

O placar acima dá uma prévia do estado de ânimo que tenho ao escrever esse texto. Mas, é só uma prévia, bem pequena. O placar não mostra, de forma alguma, o que foi o jogo.

Quem não viu, talvez não consiga entender o sentimento que envolve os torcedores do Arsenal. Provavelmente por que não se resume a um sentimento só.

Decepção, frustração, raiva pela derrota? Sim, todos esses sentimentos existem, mas ainda é pouco.

Claro que ninguém gosta de perder. Muito menos um clássico, Muito menos para o Chelsea de Mourinho. Mas perder faz parte do jogo. Pode acontecer com qualquer um e, normalmente, quando isso acontece, eu costumo creditar à má atuação do time.

No jogo de hoje, a má atuação do time se perdeu na PÉSSIMA atuação da arbitragem.

Sim, o time não jogou como deveria.

Alexis, por exemplo, muito badalado, considerado o “cara que pode resolver o jogo num lance”, vem deixando muito a desejar. Para ser bem honesta, a última vez que ele jogou bem foi na Copa América.

Em minha opinião uns dois jogos no banco poderiam fazer bem a ele e ao time. Sim, ao time também. Jogamos a pré-temporada sem ele e, independente da qualidade dos adversários, mostramos um futebol de encher os olhos.

Quanto à arbitragem. Ah, essa sim, conseguiu causar o pior sentimento entre todos: o NOJO!

A arbitragem, dominada por Diego Costa, tomou as piores decisões possíveis. O hispano brasileiro fez de tudo que tinha direito nesse jogo, enfiou a mão no rosto e peitou Koscielny, deu uma cotovelada e arranhou a nuca de Gabriel, simulou pênalti e só saiu de jogo quando foi substituído, com apenas um cartão amarelo.

E aí a gente ouve na TV e lê no twitter e nos grupos de torcedores que “todo mundo sabe que Diego Costa faz isso e Gabriel foi burro, ingênuo, infantil de entrar na pilha dele”. E, o pior, pasmem! Não só torcedores do Chelsea, mas os do Arsenal com esse mesmo discurso.

Isso me leva a uma triste conclusão: está havendo no mundo inteiro e, mais claramente, entre os brasileiros, uma total inversão de valores.

Da forma como eu vejo as coisas, se “todo mundo sabe” que Diego Costa é desleal, a arbitragem deveria ficar mais atenta a ele em campo e não simplesmente “não ver” o que ele faz.

E eu não acredito que não tenham visto o momento em que Koscielny vai ao chão depois da peitada de Diego Costa e que iniciou toda a confusão que culminou com a expulsão de Gabriel por ter tomado as dores de seu companheiro.

Toda essa situação se deu no finalzinho do primeiro tempo, de um jogo que estava 0x0 e que ambas as equipes poderiam conseguir um bom resultado, já que vinham alternando o domínio da partida.

Depois do intervalo, os gunners voltaram a campo com Chambers e sem Coquelin, para tentar recompor a defesa. E o jogo prosseguia, agora com o Arsenal mais acuado, em razão da desvantagem numérica.

Mas, como todo mundo sabe, existe a tal da “Lei de Murphy”, aquela máxima que diz que “nada está tão ruim que não possa piorar”. E piorou.

Antes dos 10 minutos da etapa final, Fàbregas sofre falta de Ramsey. Ele mesmo cobra, na cabeça de Zouma que, aproveita a falha de marcação de Alexis e manda para dentro do gol.

Depois disso, os Blues cresceram ainda mais. E passaram a ser ainda mais constantes no ataque. E o que já parecia o máximo do que podia ser ruim, conseguiu piorar de novo.

Cazorla comete falta, recebe o segundo amarelo no jogo – o primeiro foi no primeiro tempo, pela mesma razão – e é expulso. Registre-se que foi a primeira expulsão de toda a sua carreira, em mais de 500 jogos.

E, para jogar a pá de cal, Hazard, aos 90 minutos, faz o segundo gol dos donos da casa, após a bola desviar em Chambers e tirar Cech completamente da jogada.

Ainda tiveram mais dois cartões amarelos: Chambers e Oscar.

Esse foi o jogo de hoje que, aparentemente, não terminou com o apito final do árbitro, pois as imagens ainda podem ser analisadas e gerar punição aos envolvidos, mais precisamente Diego Costa, que foi quem “saiu no lucro”.

O Arsenal volta a campo quarta-feira, dia 23, às 15:45 horas, para enfrentar o Tottenham pela Capital One Cup.

Até lá.

#COYG

Chelsea x Arsenal

Amanhã é dia de madrugar. Os amantes do futebol inglês terão um derby para assistir logo cedo. Às 8:45 horas, começa mais um confronto entre os dois times londrinos.

O Arsenal sai de casa para ir ali, no Stamford Bridge, encarar o atual campeão da Premier League.

Mas, dessa vez, a situação dos dois times é bem diferente. O Arsenal entra na sexta rodada na quarta posição, com 10 pontos conquistados em 03 vitórias, 01 empate e 01 derrota.

Já o Chelsea se encontra numa situação complicada, na amarga 17ª posição, com apenas 04 pontos obtidos em 01 vitória, 01 empate e 03 derrotas.

Ambos jogaram na quarta-feira pela UEFA Champions League. E a situação dos dois nesse torneio também é oposta.

Os Gunners foram à Croácia enfrentar o Dinamo Zagreb e voltaram para casa com uma amarga derrota por 2x1. Já os Blues receberam o Maccabi Tel-Aviv, de Israel e conseguiu uma vitória maiúscula (como diria Paulo Andrade), por 4x0.

Isso significa que os dois times vão lutar muito pela vitória. Os donos da casa, para deixar a incômoda posição tão próxima à zona de rebaixamento. E os visitantes, para se redimir do vexame do meio de semana.

Anda saindo por aí que a provável escalação do maior de Londres será Cech, Bellerín-Gabriel-Koscielny-Monreal, Cazorla-Coquelin, Ramsey-Özil-Alexis, Walcott.

Não sei se será esse o time que Wenger colocará em campo. Mas é melhor que aquele que jogou na Croácia.

O ingrediente extra do clássico é o retorno do ex-Blue Petr Cech aos gramados do Stamford Bridge, mas do lado rival. No entanto, este não é o primeiro jogo em que ocorre essa situação e no último confronto, o lado vermelho levou a melhor e a Community Shield.

Talvez haja a volta de Mertesacker, no lugar de Gabriel (por opção do técnico). Hoje pela manhã, ainda não estava confirmada a presença do alemão, mas não estava descartada.

Particularmente, não acho que o Walcott resolva nossos problemas com o gol, mas ultimamente, ele vem acertando o caminho.

A nós, torcedores, só resta acordar cedo e torcer para que a equipe do francês contestado por grande parte da torcida – pelo menos no Brasil -, consiga vencer a equipe do português marrento.  

Curiosidade: Tel-Aviv é o centro financeiro e a segunda maior cidade de Israel e embora seja reconhecida mundialmente como a capital do país, na realidade, a capital é Jerusalém.

#COYG

Dinamo de Zagreb 2 x 1 Arsenal.

Os tamanhos dos escudos demonstra a atuação das equipes

O que falar sobre o jogo de hoje? Que deu tudo errado? Que o time não jogou bem? Que Arsène Wenger escalou errado? Que a expulsão do Giroud complicou o que já não estava fácil?

Se você assistiu o jogo sabe que as perguntas acima têm uma única resposta: sim.

Sim, deu tudo errado. Embora o Arsenal tenha partido para o ataque desde o princípio e tenha tido maior posse de bola, as nossas investidas não davam resultado.

Sim, o time não jogou bem. Apesar das cabeçadas de Giroud em direção ao gol, a bola não entrou. Os gols foram evitados pelo goleiro e pela trave.

Sim, Arsène Wenger escalou errado. Já sabíamos que ele não teria Ramsey e Bellerín à disposição, pois ficaram em Londres. Mas isso não justifica colocar seis jogadores reservas para disputar uma partida complicada dessas. O resultado foi um time sem entrosamento, sem ritmo e o ápice foi a derrota.

Sim, a expulsão de Giroud complicou o que já não estava fácil. Confesso que ainda não entendi muito bem o motivo da expulsão. Claro que conheço a regra de dois cartões amarelos no mesmo jogo, vira um vermelho. Mas não vi, pelo menos no primeiro, motivo para o amarelo. Não que isso faça diferença. O juiz viu e aplicou.

Quando Giroud foi expulso, nossos adversários já haviam aberto o placar, num lance que, pelo que vi, confundiu a arbitragem. Num primeiro momento, creditaram o gol para Pivaric. Depois, creditaram como gol contra do Ox e, num terceiro momento, voltaram a creditar ao jogador do Dinamo.

No segundo tempo, parecia que ia ficar melhor. Özil até tentou, se esforçou e chegou a marcar, infelizmente foi marcado o impedimento.

Mas essa ilusão não durou muito. Aos 58 minutos, o segundo gol jogou um balde de água fria nos gunners. Só após o segundo gol, Wenger resolveu fazer as substituições, tirando Arteta, Gibbs e Ox e colocando Coqueiln, Campbell e Walcott.

Não resolveu muita coisa, nem alterou muito o estilo de jogo. O terceiro gol deles não saiu devido à ação corajosa e arriscada de Ospina que abafou o chute e acabou saindo da área, deixando o gol vazio.

Aos 79, um alento, Walcott faz o gol de honra. Tivemos cinco minutos de acréscimo e ainda tentamos o gol de empate, mas não aconteceu.

Nosso próximo confronto pela Champions League será no dia 29 de setembro, quando receberemos o Olympiacos, ocasião em que espero que dê tudo certo, que o time jogue bem, que Wenger escale certo, que não haja expulsão e, que quem ocupar a posição de Giroud – provavelmente Walcott -, tenha uma boa atuação e nos ajude a garantir uma vitória.

Até lá.

#COYG