segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Quem ri por último...



Fomos a campo, sábado, para enfrentar o Aston Villa no território deles.

Como todos nós sabemos, jogar lá é sempre difícil e vínhamos de uma derrota e perda da liderança.

No entanto, apesar de várias pessoas fazerem previsões e apostas de resultados, eu continuo com o pensamento de que futebol tem que ser jogado.

E foi. E como foi!

O primeiro tempo dos Gunners não foi dos melhores.

Saímos atrás no placar, com Watkins marcando logo no início da partida.

O empate veio com o gol de Saka: uma pintura!

Estávamos melhor no jogo e Philippe Coutinho jogou um balde de água fria na nossa animação.

Saímos para o intervalo com desvantagem no placar: 2x1 para os donos da casa.

Os “antis” já estavam a toda, no Twitter, tirando sarro do time, dizendo que estávamos amarelando, pipocando e coisas do tipo.

Na segunda etapa as coisas começaram a mudar.

A conversa no vestiário deve ter sido boa, pois os meninos entraram em campo com outro pique e passaram a pressionar muito mais, levando mais perigo à defesa dos anfitriões.

Tanta pressão deu resultado. Empatamos o jogo com Zinchenko batendo rasteiro, no cantinho do goleiro, que não alcançou a bola.

A partir daí, o jogo ficou bem animado, com as duas equipes buscando a vitória.

Para nossa alegria, como bem disse Paulo Andrade, “quem quer ser campeão também precisa de um pouco de sorte”, a “sorte” nos sorriu.

Jorginho (que eu achava que tinha trazido com ele a nhaca do Chelsea), recebe de Martinelli, fora da área, e manda uma bomba no travessão.

A bola volta no rosto de Emiliano Martinez e entra no gol. Olha a lei do ex, funcionando ao inverso: gol contra de goleiro é raro, mas aconteceu.

E, como o jogo só acaba quando o árbitro apita, ainda deu tempo de fazer mais um.

Cobrança de escanteio para o Aston Villa, Emi Martinez vai para o ataque, a defesa afasta, a bola fica com Fabio Vieira que vê Martinelli acompanhando a descida, com a defesa, completamente aberta, toca à frente e o brasileiro, nas palavras de Paulo Andrade (mais uma vez), “desfila na passarela do Villa Park” e só tem o trabalho de empurrar a bola para o gol e sair para comemorar.

Ressalto que os dois últimos gols foram marcados já nos acréscimos.

Veja todos os gols do jogo, aqui.

Como eu coloquei no título, diz o ditado que “quem ri por último, ri melhor”.

Saímos do Villa Park com a vitória, os três pontos, e a liderança recuperada – ainda que momentaneamente, já que o City jogaria depois contra o Nottingham Forest.

E não é que o Forest conseguiu, que saiu atrás no placar, conseguiu empatar o jogo e nos garantir a liderança com 02 pontos de vantagem e um jogo a menos?

Ainda faltam 14 rodadas (para nós, 15 jogos). Ainda é cedo para falar em título.

Porém, nesse momento, dependemos apenas de nossas próprias pernas – o que é muito bom.

Cabe apenas a nós, manter o foco e conquistar os resultados para seguirmos rumo ao título.

Como diria Ivan Lins: Depende de Nós!

Por enquanto, segue o líder!

#COYG

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Invencibilidade quebrada, mais uma vez.



O torcedor consciente do Arsenal sabia que isso iria acontecer em algum momento.

E aconteceu.

Contra um time que luta contra o rebaixamento.

Contra um time que acabou de trocar o técnico.

Nada mais clichê, mesmo sendo um grande e tradicional time como o Everton.

E, o pior, temos que reconhecer que eles mereceram a vitória.

Sean Dyche, em sua estreia, soube montar taticamente a equipe, para impedir o jogo do Arsenal, sem praticar o anti jogo.

Explico. Ele escalou e distribuiu a equipe em campo para “encaixotar” os Gunners, sem abrir mão de atacar e buscar o resultado.

Sua estratégia funcionou de forma brilhante.

O único gol do jogo foi marcado por Tarkowski, aos 60 minutos.

Além de perdermos o jogo, os pontos, a invencibilidade, perdemos também:

- a chance de ser o primeiro time da Premier League a cravar 100 vitórias sobre o mesmo adversário;

- o recorde pessoal de invencibilidade de Partey;

- a vantagem de ter um jogo a menos que o Manchester City;

- a chance de abrir 08 pontos de vantagem sobre os Citizens.

Só espero que, apesar de ser malandro de conseguir subir 09 posições na tabela em apenas 01 dia, Jorginho não seja um cavalo de Troia e nos faça perder posições.

O histórico no Arsenal dos jogadores que vêm dos Blues não é dos melhores.

Apesar de tudo o que eu expus acima, não existe motivo para entrarmos em desespero. Ainda não, pelo menos.

Claro que, nesse momento, é importantíssimo, acender o alerta, estudar os nossos erros e os acertos deles e tentar corrigir para o próximo jogo.

É primordial que isso ocorra o mais breve possível, já contra o Brentford, no dia 11, para reafirmar nossa posição de líder incontestável ANTES do confronto direto com os comandados de Guardiola.

A parte mais doída, para nós gooners, é ter que torcer por uma vitória dos Spurs, amanhã.

É, o sistema é bruto e o bagulho é louco, parceiros.