quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Bayern Munich 5 x 1 Arsenal


Perdemos.

Não que isso seja um absurdo. Afinal, só não perder para o Bayern quem não jogou contra eles.

E, derrota, é um dos três resultados possíveis numa partida de futebol.

Claro que o placar poderia ter sido outro e até teria sido, se não fosse a interferência da arbitragem.

O gol de Özil, anulado erroneamente – o gol do empate, logo depois de eles abrirem o placar, faria muita diferença no restante da partida.

E ainda tivemos um impedimento mal marcado. Talvez não mudasse o placar. Talvez sim.

O fato é: além do placar, teve o baile.

Como é normal, o Bayern teve a maior posse de bola, mas, ao contrário do primeiro jogo em Londres, nosso contra-ataque não estava tão eficiente.

E quando chegava lá, rolavam os fatos já narrados que interferiram no resultado.

Vamos aos gols.

Os bávaros marcaram aos 10 minutos (Lewandowski), aos 28 (Müller), aos 44 (Alaba), aos 55 (Robben, que tinha acabado de entrar, fazendo sua estreia pela Champions League) e aos 89 (Müller, de novo).

Os gunners marcaram aos 69 minutos (Giroud). E foi um golaço, de voleio.

Agora vamos aos “bastidores” para entender como o Arsenal chega à quarta rodada da fase de grupos, sendo o último colocado, com apenas 01 vitória.

Como todo mundo que acompanha o Arsenal já sabe, na janela de verão, Wenger contratou apenas o Cech. Uma ótima contratação, mas não era suficiente.

Precisávamos de mais volantes.

Precisávamos de centroavantes.

Seria muito importante um lateral-esquerdo.

Nosso elenco é “curto” e sofre muito com lesões.

A temporada já começou com dois “oficialmente” lesionados (Rosicky e Wilshere) e um com cirurgia marcada para logo depois (Welbeck).

Na sequência, se lesionaram Ospina e Arteta.

Mas não era suficiente. Na vitória contra o Bayern, foi a vez de Ramsey se lesionar.

No jogo seguinte, Ox (substituto de Ramsey) se lesionou nos primeiros minutos de jogo e foi substituído por Walcott.

Mas, como “desgraça pouca é bobagem”, ele também se lesionou. Foi a vez de Joel Campbell substituir o substituto.

E contra o Swansea, até que funcionou com Campbell no meio dos titulares.

Aí, você pensa: contra o Bayern é mais complicado, mas com 10 titulares e só o Campbell de reserva, é possível.

Então, na véspera do jogo, uma triste notícia. Bellerín está fora. Lesionado. Vamos de Debuchy.

Já são dois reservas.

E a Lei de Murphy entra em ação.

No dia do jogo, é anunciada a lesão de Koscielny – o que, em tese, faria menos diferença, já que entre os reservas, Gabriel é o de mais qualidade.

A lista de lesionados, no momento, atinge a impressionante marca de 10, sim, você leu direito, 10 jogadores!

Quando chega nesse ponto, quem assiste e analisa o futebol apresentado pelo Arsenal, já começa a prever que a derrota é inevitável.

É simplesmente absurda a diferença de qualidade entre titulares e reservas.

Nesse momento, eu pergunto a você leitor, torcedor apaixonado, qual a razão para não contratar as peças que precisávamos na janela de verão?

Pense nisso.

#COYG

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