quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tottenham 1 x Arsenal 2


Hoje o Tottenham Hotspur abriu as portas de sua casa para as duas equipes estrearem na Capital One Cup, a Copa da Liga Inglesa, embora o torneio já esteja na terceira fase.

Isso ocorre em razão de as equipes disputarem Campeonatos Internacionais e, em virtude disso, levam essa vantagem perante os demais participantes.

Embora seja considerado o torneio de menor importância na terra da rainha, o sorteio resolveu providenciar logo o maior clássico da capital.

Depois dos últimos resultados, bem desastrosos, tanto na Champions League, quanto na Premier League, a torcida dos visitantes não estava botando fé no seu time, esperando mais uma derrota.

Quando foi anunciada a escalação para o jogo, a falta de confiança na vitória, praticamente deu lugar à certeza de derrota.

Arsène Wenger resolveu começar o jogo com Ospina, Debuchy, Mertesacker, Chambers, Gibbs, Arteta, Flamini, Oxlade-Chamberlain, Ramsey, Campbell e Giroud.

Ler uma escalação dessas é de se desesperar e se exasperar. E, como era esperado, mais uma vez não foi uma boa apresentação dos Gunners.

O jogo foi bem disputado, muito lá-e-cá. Mas não bonito de se ver. E, para o meu gosto, teve “cá” demais. Aquele Rose dos Spurs parecia que estava num baile, só colocando nossa defesa para dançar.

Mas, o inesperado também acontece. E, num desses momentos, aos 27 minutos, Flamini abre o placar, pegando um rebote, após o goleiro espalmar o chute de Ox.

A partir daí, os donos da casa passam a pressionar ainda mais os visitantes e só não conseguem o empate, graças a Ospina e à falta de pontaria.

No segundo tempo, os Spurs voltam dispostos a arrancar o empate e logo nos primeiros minutos Kane manda para o fundo da rede, mas estava impedido e o gol não valeu.

Aos 56, numa cobrança de escanteio, chega o empate. Lembram que eu falei da falta de pontaria, né? Pois bem. O gol foi contra, Chambers foi tentar tirar a bola no cruzamento de Chadli e acabou acertando o próprio gol.

O empate não é bom para ninguém, até por ser um resultado que leva à prorrogação. A eliminação de uma equipe é obrigatória. E ninguém quer ser eliminado para o seu maior rival.

Claro que, depois do empate, os anfitriões passaram a pressionar ainda mais, tentando a virada. E teriam conseguido se não fosse Gibbs, que operou um “milagre”, salvando o gol na linha. A bola chegou a entrar metade, mas só é gol se entrar toda.

Começam as substituições. Sai Townsend e entra Son, pelos Spurs, sai Campbell, entra Alexis, pelos Gunners.

E é uma jogada iniciada com Alexis que desfaz o empate. Ele tenta cruzar, o zagueiro rebate para o alto e, quando a bola desce, Flamini não a deixa cair, pega de primeira e chuta, de fora da área, para fazer o segundo gol dele e do Arsenal no jogo.

Ainda foram feitas mais duas substituições. Uma para cada lado: N’Jie no lugar de Dier e Walcott, no lugar de Ox.

No saldo final, tivemos, além da vitória e da conquista da vaga para a próxima fase, um número razoável de cartões amarelos: Flamini, Debuchy, Delle Alli (que veio do banco, para o lugar de Chadli).

Agora é hora de “virar a chave” e voltar a pensar na Premier League, pois sábado, às 11 horas, vamos pegar o Leicester, fora de casa (de novo), com transmissão pela ESPN.

#COYG

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