quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Arsenal 3 x 1 Leicester City

Mais uma vitória...

Voltamos ao Top4, depois de uma queda temporária, durante a rodada.

E jogamos bonito!

Parece que estamos chegando ao Paraíso!

Estamos chegando na realização dos sonhos de qualquer torcedor: vencer e convencer.

Caprichamos tanto na marcação de gols que nos demos ao luxo de dar um gol para eles.

Sim, infelizmente, teve gol contra de Bellerín.

Há que se frisar – para evitar a crítica abusiva dos ignorantes – que foi absolutamente sem intenção.

Na tentativa de cortar a bola, acabou tirando Leno da jogada e marcando o primeiro gol do jogo, aos 31 minutos.

Talvez, se ele calçasse um número menor...

Mas foi o pior “erro” do jogo. E do Bellerín.

Daí em diante, tudo mudou.

O empate veio antes do intervalo.



Aos 45 minutos, Özil recebeu no campo de defesa, tabelou com Bellerín, recebeu de volta na área e chuta. A bola ainda bate na trave antes de entrar no gol.






Voltamos do intervalo com mais “apetite”.

Os erros cometidos na primeira etapa, praticamente, não existiram na segunda metade do jogo.

E os gols vieram.

Logo após as substituições.

Aubameyang entra para resolver.

Aos 63 minutos, logo após entrar em campo, o gabonês marca o primeiro gol, numa jogada em que Özil mostra sua visão de jogo.

O alemão faz o passe para Bellerín entrando por trás da zaga, o espanhol cruza e Aubameyang completa para o gol.

Apenas 03 minutos depois, Aubameyang anota outra vez, numa jogada ainda mais bonita, que começou lá atrás, com Leno.



A bola passa pelos pés de quase todos os jogadores, chega no Özil, passe de calcanhar para Bellerín, na volta, Özil faz um corta-luz, deixando a bola passar para Lacazette, que devolve para o alemão, já dentro da área, cruzar para Aubameyang ampliar o placar. 
Segundo Paulo Andrade, foi uma aula de futebol; um golaço com “G” maiúsculo.

Aos poucos, os temores de troca de comissão técnica vão ficando para trás.

Pelo que andamos vendo, creio que podemos concluir que Unai Emery é um ótimo treinador, tem realizado um trabalho primoroso, melhorando o rendimento de vários jogadores.

Acho que podemos concluir, também, que ele foi bem aceito pelo grupo, que o clima no vestiário é o melhor possível e que o time joga feliz.

E quem não joga, fica feliz com o sucesso do outro.

Parece que existe uma atmosfera de “time vencedor”. Pelo menos, no empenho de cada um fazer, sempre, o seu melhor.

Outra coisa que podemos perceber é a concretização de um prognóstico que eu fiz há algum tempo.

Lembram que eu disse – quando Özil anunciou não jogar mais pela seleção alemã, em virtude daquela confusão – que era a seleção quem perdia e seria melhor para nós?

Pois é.

Depois de ser chamado de “preguiçoso”, “sonolento”, “ganso alemão”, assistimos uma atuação impecável, digna de um camisa 10 world class.

Até gols ele tem marcado!

Outro que merece destaque muito positivo é Iwobi. Como melhorou seu rendimento depois da troca de técnico. É impressionante!

Temos todas as razões para comemorar.

Mais uma vitória.

Mais 03 pontos.

Atuação de gala.



E, como cereja do bolo, foi um belo presente de aniversário para aquele que foi responsável pela mudança na forma de jogar do futebol inglês, que foi o único técnico que muitos torcedores conheceram à frente dos Gunners e que, será para sempre lembrado como o mais vitorioso da nossa história: Arsène Wenger.

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