sábado, 28 de abril de 2018

Arsenal 1 x 1 Atlético de Madrid

Foi um jogo digno de final.

Foram 90 minutos de um futebol que não me lembro de ter visto os Gunners apresentarem.

Foi um “massacre”.

Não no placar, mas na dinâmica.

Os donos da casa passaram boa parte do jogo com 10 homens no campo de ataque.

“Martelamos” o jogo inteiro.

O nosso “azar” foi que o goleiro deles é Oblak.

Salvou 2.345.689.901 chances de gol.

Imagem by GK Edits




Até que, aos 61 minutos, Lacazette conseguiu abrir uma brecha na muralha.







Que logo se fechou.

E não abriu mais.

Do outro lado, Ospina pouco foi exigido e, quando foi, fez ótimas defesas.

Tudo parecia bem encaminhado, até que, aos 82 minutos, numa falha da defesa, Griezmann empata o jogo, após receber um lançamento longo, vindo do seu campo de defesa. Koscielny não conseguiu roubar a bola, Ospina ainda defendeu a primeira finalização, mas Mustafi não conseguiu salvar na segunda.

Era o que não podia acontecer: tomar gol em casa.

Até então, tínhamos a vantagem do empate sem gols na segunda parte deste desafio.

Com o empate, a vantagem mudou de lado.

Depois do jogo, algumas pessoas criticaram Wenger.

Honestamente, acho que foi só para não perder o hábito.

O bom velhinho não fez nada de errado desta vez.

Colocou em campo os 11 melhores que tinha à disposição.

Não fez substituição nenhuma, mas, não imagino quem poderia entrar e mudar a história do jogo.

Entre os que estavam em campo, apenas Wilshere estava jogando um tom abaixo, mas, ainda assim, sua atuação apagada, não só não prejudicou como ainda contribuiu, já que foi dele a assistência para o nosso gol – num raro lampejo de bom futebol.

Ele merecia ser substituído? Talvez.

A questão é: por quem?

O fato é que temos mais 90 minutos para decidir.

Vamos aguardar o próximo capítulo.

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