quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Chelsea 3 x 1 Arsenal – Adeus ao título?

Mais um jogo difícil.

Mais um resultado negativo.

E esse veio num momento crucial.

Além de não diminuir a vantagem do líder, aumentar a distância existente entre as duas equipes, houve também a perda de posição.

Como se isso não bastasse, Bellerín saiu lesionado antes dos 15 minutos de jogo.

Acredito que todos vocês já tenham visto o lance, mas caso alguém não tenha visto, Marcos Alonso sobe com o braço aberto e acerta uma cotovelada na cabeça do nosso lateral espanhol.

Lance esse, aliás, que resultou no primeiro gol dos Blues.

Vou expor aqui o meu pensamento a respeito desse lance.

Foi tudo muito rápido: a cotovelada, a queda de Bellerín no gramado e o gol – que foi validado, uma vez que a arbitragem não assinalou falta no lance.

Mas, cá entre nós, vamos fazer um exercício.

Imagine que o lance tivesse ocorrido de forma inversa: área do Chelsea, Bellerín sobe e acerta uma cotovelada no adversário.

Qual seria a atitude da arbitragem?

Provavelmente assinalaria falta, não validaria o gol e ainda puniria Bellerín com cartão, possivelmente vermelho.

E se o lance ocorresse na área do Arsenal, Bellerín acertasse o adversário com uma cotovelada?

Muito provavelmente, nosso lateral seria expulso e o árbitro apontaria a marca de cal, assinalando o pênalti.

Não estou colocando 100% da responsabilidade pelo resultado na arbitragem, mas será que o fato, da forma como ocorreu, não teve nenhuma influência?
Eu, particularmente, acredito que ver um colega cair no gramado, da forma como Bellerín caiu depois da cotovelada, ver o gol ser validado, ver que não houve nenhuma punição ao adversário, deve mexer muito com o aspecto emocional e psicológico de qualquer um.

Claro que os que ficaram em campo poderiam “se encher de brio” e reverter a situação.

Não foi o que aconteceu.

Aparentemente, o abalo foi muito grande.

Tanto que o Chelsea passou a dominar o jogo.

Até tivemos alguns momentos de emoção a nosso favor, mas não passavam disso.

O time parecia desencontrado em campo.

Alexis fez, possivelmente, a pior partida de toda a sua carreira.

Digamos que ele viveu um Dia de Walcott – que, aliás, foi nulo em campo.

Quem se destacou positivamente foi Ox, jogando de volante outra vez.

Por aí, dá para notar como o time jogou mal.

Mas o jargão “o que é ruim sempre pode piorar” parece o lema dos Gunners.

E aos 53 minutos, Hazard marca um golaço, depois de dominar a bola ainda no campo de defesa, deixar Coquelin no chão e driblar Koscielny.

Então Giroud sai do banco e as bolas levantadas na área passam a levar mais perigo.

Quando a torcida começou a se empolgar, achando que a desvantagem diminuiria, Cech faz o impensável: sai errado e “entrega o ouro para o bandido”.

E a coisa foi tão crítica, que o “bandido” em questão é justamente Cesc Fàbregas, também chamado por grande parte da torcida de Judas.
E já estávamos com 85 minutos de jogo.

Créditos na Imagem


Mas, como quem tem Giroud não perde a esperança, ele deixou o dele, aos 90 – o primeiro gol dele contra o Chelsea.

Será que se ele tivesse entrado antes o resultado seria outro?

Com esse resultado, muitos torcedores jogaram a toalha, afirmaram que não há mais possibilidade de título.

Na minha visão, enquanto não for matematicamente impossível, continuo acreditando.

Talvez eu seja mais otimista.


Ou, talvez, teimosa.

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4 comentários:

  1. Eu creio que o arsenal tem que mudar a forma de jogar a forma de contratar a forma de escalar artilheiro é banco só pode estar zuando com a cara do torcedor

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    1. Acho até que seria bom contratar um psicólogo para dar um reforço ao elenco...

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  2. Infelizmente enquanto o senhor ARSÈNE Wenger continuar a frente do Arsenal Football Club essa calvário esta longe do fim...

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