Terça-feira, jogando em casa, com o time titular,
sofremos mais uma derrota.
Derrotas nunca são boas, mas essa, em especial, ocorreu
num momento péssimo.
O líder Chelsea empatou com o Liverpool (quarto colocado);
o Tottenham, que era o terceiro, empatou, sem gols, com o lanterna Sunderland.
Ou seja, perdemos a posição para o Tottenham; a distância
para o Liverpool diminuiu e a distância para o Chelsea aumentou.
Uma rodada que poderia ter sido bem favorável acabou
sendo jogada fora, pelo mau resultado obtido.
Mas o maior problema não foi perder em casa.
O maior problema foi a apresentação pífia e patética dos
nossos jogadores no primeiro tempo.
Falando honestamente, nos primeiros 45 minutos, parecia
até que só tinha um time em campo – o Watford.
Tanto que eles fizeram os dois gols no primeiro tempo:
Kaboul, aos 10 e Deeney, aos 13 minutos.
No segundo tempo, o Arsenal voltou a campo com uma
postura diferente, indo mais ao ataque.
E, nesse momento, foi a vez do goleiro brasileiro Gomes brilhar.
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| Créditos na Imagem |
Apesar das várias tentativas, Gomes foi batido apenas uma
vez, aos 58 minutos: Alexis foi à linha de fundo, cruzou para a área e Iwobi
chutou no contrapé do brasileiro que não conseguiu evitar o gol.
A torcida, sabendo que os Gunners costumam marcar muitos gols nos segundos finais das
partidas, se encheu de esperança, acreditando até na possibilidade da virada,
já que ainda havia bastante tempo de jogo.
Mas as esperanças se acabaram quando o árbitro deu o
apito final e o placar não se alterou mais.
Há quem diga que as chances de título não existem mais e
que o Chelsea já é o campeão.
Em que pese a distância numérica entre as duas equipes,
ainda temos 15 rodadas pela frente, portanto, ainda acho que seja possível.
Eu, particularmente, só deixo de acreditar quando não
mesmo a menor chance matemática de conseguir o título.
Acredito nos ditados: “enquanto há vida, há esperança” e “se
há 1% de chance, temos que ter 99% de fé”.
Quem sabe o que o futuro nos reserva?
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