As semifinais da Euro 2016 se encerraram ontem.
E com ela, a participação de mais alguns Gunners.
No primeiro jogo dessa fase, tivemos a seleção galesa
enfrentando a seleção portuguesa.
E, o que ficou claro, é que, apesar de eu ter lido/ouvido
por aí, a seleção galesa ser chamada de “País de Bale”, isso não é completamente
verdade.
Antes de prosseguir, quero deixar claro que não tenho
nada contra o Bale. Muito pelo contrário. Considero-o um ótimo jogador.
Mas, o que se viu na partida da semifinal é que o
coração, o motor, o cara que impulsiona a seleção às vitórias é o nosso menino
Aaron Ramsey.
Como todos sabem “Rambo” – como é carinhosamente chamado
pela torcida gooner não entrou em
campo. Cumpria suspensão por cartões amarelos.
E assistiu sua seleção ser eliminada, numa atuação da
seleção de Portugal, capitaneada por Cristiano Ronaldo, até então não
apresentada na competição.
No jogo seguinte – para mim, o mais difícil e sofrido,
tínhamos de um lado o mago Özil e do outro, o Muso Giroud e o Boss Koscielny.
Como escolher para quem torcer?
Analisando friamente, achava eu que a seleção alemã
levaria a melhor, mas não facilmente. Acreditava que o jogo teria prorrogação e
pênaltis e Neuer se consagraria (ainda mais).
Não foi bem assim que aconteceu.
A dona da casa, impulsionada por sua torcida – ao contrário
do ocorrido há exatos 02 anos -, mostrou sua força, jogou melhor que em
qualquer outra partida e eliminou uma das favoritas ao título, a “toda poderosa”
seleção alemã.
Confesso que experimentei sentimentos como choque,
surpresa e tristeza misturados.
Ver Özil chorando me partiu o coração.
Por outro lado, agora, ele poderá descansar e se refazer
para nos presentear com seu grande talento e belo futebol com a nossa camisa –
que é o que mais importa.
Mas, também fiquei feliz ao ver que teremos 02 representantes
do nosso amado Arsenal na final da Euro.
É a nossa chance de ver uma taça circulando em mãos gunners.
Domingo é o dia da grande decisão.
A França de Boss e Muso enfrentará Portugal de CR7.
Não sei quem sairá vencedor.
Se for Portugal, o “gajo” pode conquistar o primeiro
título com sua seleção, além de ser o primeiro título dessa competição.
Além de ter a chance de quebrar mais um recorde – o que
pode ocorrer, sendo campeão ou não.
Se for a França, espero que seja com gol do nosso querido
e contestado galã.
Quem sabe assim ele seja aceito por toda a torcida do Maior
de Londres.
Se me pertite um comentário um pouco mais extenso. A Euro me animou muito, Kos está indo bem, o ex-Giruin, atual muso me agrada, futebol simples mas útil, no mundo não vejo nenhum atacante central fazendo um pivô no alto tão eficiente. Granit, se mantiver a personalidade ao chegar a um clube gigante, terá sucesso; Ozil teve algum momento de sono, mas um gênio precisa descansar, para em seguida ser brilhante, na minha modesta opinião de torcedor, foi melhor que Julian e Toni. Jack sem ritmo, ao menos não se machucou, Cech se não brilhou, não comprometeu, sua seleção é de outro nível. Rambo foi brilhante. A desclassificação de Gales passou por sua ausência, era notório o desespero do Bale votando para tentar ser Ramsey, ficou completamente órfão sem os passes e a movimentação do parceiro. Se a saúde se mantiver teremos uma linda temporada.
ResponderExcluirA Euro serviu para os eternos críticos enxergarem virtudes nos nossos jogadores mais criticados.
ExcluirEspero que cheguem suficientemente descansados e já refeitos para uma boa temporada com o manto.