sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Arsenal 0 x 2 Barcelona

Bom dia amigos.

Esse texto atrasou bastante, mas antes que vocês comecem a imaginar errado, o atraso não se deu em razão de eu estar aterrada e revoltada com o resultado.

Na verdade, a razão é bem simples – e essa sim, me deixou bem irritada – os links para assistir ao jogo estavam mais instáveis que o normal.

Ou seja, eu não consegui acompanhar direito o jogo e, por conseguinte, não tinha como escrever o texto.

Precisei pedir ajuda aos colegas torcedores nos grupos, solicitando um link onde eu pudesse assistir ao jogo completo – o que se deu ontem à noite, graças a Juan Antonio Monteleone, que me passou esse link: http://fullmatchtv.com/arsenal-vs-barcelona.

Confesso que, depois de assistir ao jogo completo, as impressões que eu tinha, mesmo com os problemas para assistir ao vivo, só se confirmaram.

Vi, nos grupos por aí, muitos torcedores se manifestando de várias formas: uns aceitando bem a derrota; outros revoltadíssimos.

Devo, na verdade, “devo” não, mas quero. Quero dizer o seguinte, analisando friamente as condições de jogo:

1. era um mata-mata de 180 minutos;
2. do lado de lá, tínhamos o atual detentor do título de campeão do mundo;
3. daquele mesmo lado, tínhamos o atual detentor do título de melhor jogador do mundo;
4. ainda daquele lado, tínhamos o trio de ataque mais eficiente do mundo;
5. do lado de cá, tínhamos um time que há tempos não conquista títulos expressivos;
6. do lado de cá, tínhamos um time que jamais conquistou uma Champions League;
7. do lado de cá, tínhamos um time que muita gente chama de “piada da Europa”, incluindo alguns torcedores.

Honestamente, todos nós sabíamos que vencer essa batalha seria extremamente difícil.

Não é surpresa para ninguém uma derrota para o melhor time do mundo na atualidade.

O que foi, realmente, surpresa é que, apesar de ser o melhor time do mundo, aquele baile que toda a imprensa mundial esperava, não aconteceu.

Apesar de terem o melhor trio de ataque do mundo, não teve goleada.

Apesar de terem o melhor jogador do mundo, o gênio, o “de outro mundo”, não criaram tantas jogadas ofensivas.

Ficou bem claro que não é impossível parar o Todo Poderoso Barcelona.

Conseguimos esse feito por 70 minutos, ou seja, quase todo o tempo regulamentar.

Na verdade, não foi o Barcelona que nos derrotou. Fomos nós mesmos.

Enquanto o jogo estava 0x0, perdemos várias oportunidades de abrir o placar, sendo a mais emblemática com Ox (sempre ele), que chutou em cima do goleiro, já caído no chão.

E os gols deles aconteceram em consequência de erros nossos: defesa desmontada no contra-ataque rápido e pênalti.

Vejam bem. Analisem friamente.

O melhor time do mundo, com o melhor jogador do mundo e o melhor trio de ataque do mundo, acostumado a aplicar goleadas nos seus adversários, marcou apenas 02 gols contra nós – 02.

E, ainda assim, por erros nossos.

O que eu quero dizer é: parem de choradeira e mimimi.

Perdemos. Não é legal, claro. Todo mundo quer ganhar. Mas não perdemos feio, não fomos humilhados, seguramos o 0x0 pela maior parte do tempo e só não ganhamos o jogo devido às nossas terríveis finalizações.


Créditos na Imagem

Está mais do que na hora de treinar melhor a pontaria, pois, ultimamente, temos perdido muitos gols em todos os jogos.

Isso precisa mudar. Urgentemente!



Agora é hora de deixar o Barcelona para trás e pensar no próximo confronto da Premier League.

Mas isso é assunto para outro texto.

Eu volto.

#COYG

2 comentários:

  1. Vimos o mesmo jogo. Ao contrário de vários colegas torcedores, vi que, tal qual contra os bávaros ou mesmo contra os citzens, demos a bola para que eles tentassem, não conseguiram nada, o problema é que num dado momento, eles perceberam que não teriam sucesso e nos devolveram a bola: "tomem, ataquem." Nós atacamos...

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  2. Exato. Eu tinha essa impressão assistindo aos trancos e barrancos, mas não quis ser leviana. Esperei para assistir o vídeo e só se confirmou. O Todo Poderoso não é imparável!

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