quinta-feira, 16 de julho de 2020

Arsenal 2 x 1 Liverpool – O jogo dos erros

O confronto de ontem foi, claramente, um daqueles que fez jus ao bordão de Paulo Andrade “Que jogo é esse?”.

O bordão, normalmente, é usado em jogos muito disputados, com placares bailarinos.

Não foi esse o caso.

No entanto, foi um jogo atípico. Muito atípico.

Confesso que não esperava um bom resultado, apesar de o Liverpool, desde que se sagrou campeão, não ter repetido as grandes atuações que o levou ao título.

Ainda assim, alguns fatores me faziam acreditar que não nos daríamos bem: enfrentaríamos o campeão; nosso retrospecto contra as equipes do Big Six; a certeza de um time “alternativo” em razão do jogo importante de sábado; a (quase) impossibilidade de conseguir uma posição melhor na tabela.

E tudo isso estava se confirmando aos 20 minutos, quando Mané abriu o placar.

Parecia o anúncio do massacre, afinal, eles já estavam dominando o jogo.

Mas, alguém, há muito tempo, disse que o “futebol é uma caixinha de surpresas”. E não é que é mesmo?




E a primeira surpresa veio aos 32 minutos. O badalado e candidato a “melhor zagueiro do mundo” Van Dijk falhou, Nelson roubou a bola, fez o passe para Lacazette empatar o jogo.







Apesar do empate, o domínio dos visitantes continuava. As estatísticas e condições de jogo davam a entender que eles conseguiriam nos impor uma derrota daquelas!



Até que, aos 44 minutos, a segunda surpresa. Mais uma falha. Dessa vez de Alisson – candidato à Luva de Ouro...



E as posições do primeiro gol se inverteram: Lacazette recuperou a bola e deu assistência para Nelson decretar a vitória.







Sim, o improvável aconteceu e já dá até para acalentar, de novo, o possível e ainda distante sonho de disputar competição europeia na próxima temporada.

Sempre contando, claro, com aquela combinação “milagrosa”de resultados.

Depois de ontem, tudo é possível...

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