sexta-feira, 8 de março de 2019

Rennes 3 x 1 Arsenal

Partida de ida.

Ainda bem!

Como se vê, o resultado não foi nada bom.

Quem viu o começo do jogo, certamente, não imaginou que isso acontecesse.



Com apenas 03 minutos, Iwobi abriu o placar, após receber a bola, dentro da área, entre três zagueiros, girar e bater no cantinho do gol, sem chance de defesa.

Eu achei, vendo o lance, que foi sem querer. Achei que ele quis cruzar e a bola acabou indo em direção ao gol.

O fato é que isso não faz a menor diferença. Querendo ou não, era gol.

Daí em diante a coisa começou a desandar.

Recuamos – até parece ser obrigatório depois de marcar um gol – e começamos a ser bombardeados.

Em virtude disso, muitas faltas foram cometidas, alguns cartões amarelos mostrados, culminando com Sokrátis recebendo o segundo amarelo e, consequentemente, cartão vermelho.

Sokrátis expulso, falta a favor do Rennes e Bourigeaud empata o jogo, aos 42 minutos.

A situação começa a ficar complicada: 01 homem a menos, igualdade no placar.

Mesmo assim, escolhendo a tática e formação certas, dava para tentar, pelo menos, segurar o resultado.

Eu sempre vejo, em ocasiões de expulsão de zagueiro, os técnicos fazerem, praticamente, a mesma coisa.

Tira um jogador da frente, coloca um atrás, para recompor a defesa; recua e fecha o time; sai apenas nos contra-ataques para tentar o gol.

Unai Emery tinha que ser diferente.

Não fez alteração no intervalo. Tirou Iwobi e colocou Guendouzi (?).

Aos 65 minutos, Monreal, tentando interceptar o cruzamento, acaba mandando a bola para a meta de Cech.

Era o segundo gol dos donos da casa.

Nas outras duas trocas saem Özil e Aubameyang, entram Ramsey e Kolasinac.

Já era um pouco tarde para tentar melhorar a defesa.

E, a velha máxima do “nada é tão ruim que não possa piorar”, volta a atacar.

Aos 88 minutos, Sarr, de cabeça, faz o terceiro.

Dizem que a gente deve buscar sempre o lado positivo das situações.

Vamos tentar.

Primeiro ponto positivo: o placar poderia ser mais elástico se Cech não tivesse feito “milagres”.

Nosso goleiro teve uma tarde (noite) inspirada e nos salvou de um vexame maior.

Segundo ponto positivo: foi a partida de ida. Temos mais 90 minutos, em casa, para tentar reverter a situação.

Claro que não será fácil, já que não poderemos contar com Lacazette (último jogo da suspensão) e Sokrátis (primeiro jogo da suspensão).

Mas cada jogo é um jogo. E todo jogo deve ser jogado.

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