Boa tarde, amigos.
Dessa vez demorei para escrever, por uma razão muito
simples: está ficando difícil encontrar palavras.
Às vezes, tenho vontade de fazer um “copia e cola” em
textos anteriores.
Novamente perdemos. Já falei que está virando rotina.
Mas, chegou aquele momento crucial – sabe aquele em que
você sente que, se você quiser que a situação mude, uma atitude precisa ser tomada?
Esse é o momento. Alguma coisa precisa mudar para quebrar
essa rotina de derrotas.
Temos mais 09 jogos à frente. Não dá mais para ficar
perdendo pontos, não importa o “tamanho” do adversário.
O Arsenal precisa se AGIGANTAR e mostrar o peso da sua
camisa em campo. Tem que fazer valer a sua história e a sua tradição. Tem que
se impor!
Quanto ao jogo de ontem, foi um jogo daqueles que vale a
pena assistir (valeria mais se tivéssemos conseguido os 03 pontos).
Meu real termômetro para saber a qualidade do jogo de
ontem, descobri hoje pela manhã: soube que uma pessoa que não torce pelo
Arsenal, não acompanha o campeonato inglês, não assiste futebol, se animou assistindo.
Quando até quem não gosta, se empolga, é a prova de que o
jogo vale a pena.
A história do jogo do primeiro turno se repetiu, em quase
todos os detalhes.
Os Spurs eram
melhores no jogo, levavam muito mais perigo ao nosso gol que nós ao deles.
A primeira diferença, é que, dessa vez, saímos na frente.
Créditos na Imagem |
Aos 39 minutos, Aaron Ramsey inicia a jogada que termina
com ele mesmo abrindo o placar, de letra, aproveitando o cruzamento de Bellerín
para dentro da área.
Depois do grito de gol, o suspiro de alívio!
Sentimos o doce sabor da vitória. Sentimos o gostinho dos
03 pontos.
Claro que ainda era cedo para decretar esse resultado,
mas a esperança inundou o coração dos gooners.
E, uma vez na frente, vimos o time crescer em campo, já
que o lance do gol foi, justamente, a primeira chegada – sim, você leu direito –
do Arsenal ao ataque.
No entanto, alegria de pobre e gooner dura pouco.
Na volta do intervalo, os donos da casa voltam a dominar
o jogo e, aos 55 minutos, a situação começou a ficar muito ruim para os
visitantes.
Coquelin, após cometer uma falta desnecessária, mas
punível com cartão amarelo, é expulso, pois já tinha tomado o cartão amarelo no
primeiro tempo – a segunda diferença.
Nesse momento, a situação estava assim: ganhávamos de
1x0, mas estávamos levando sufoco.
A partir daí, o sufoco se traduziu em gols. Sim, gols.
Dois em pouquíssimos minutos.
O primeiro veio 05 minutos depois da expulsão, aos 60. Em
cobrança de escanteio, Lamela divide com a zaga, a bola sobra para Alderweireld
(não podia ser alguém de nome mais fácil?) completar para o gol, sem chance
para Ospina.
Mais dois minutos e o segundo gol – o da virada.
Dele Alli disputa – e ganha – a bola na linha de fundo,
faz o passe de calcanhar e Harry Kane emenda um chutão em direção ao gol. A
bola bate na trave e entra.
Agora, o que já estava ruim, ficou pior.
O doce sabor da vitória é trocado pelo sabor amargo da
derrota. Os 03 pontos escoam pelo ralo.
E, então, os Gunners
mostram aquilo que os gooners gostam
de ver: poder de recuperação.
Créditos na Imagem |
Aos 76 minutos, finalmente, Alexis desencantou e marcou o
seu. Numa jogada que nasceu lá atrás nos pés de Mertesacker. O alemão faz o
lançamento longo para Bellerín, este cruza rasteiro na área, e o chileno, de
primeira emenda para o gol – sem chances para o goleiro.
O sabor da derrota vai embora. Renasce a esperança. Já
temos um ponto – resta correr atrás dos outros dois.
Ainda tivemos, pelo menos, duas ótimas oportunidades: uma
com Alexis e outra com Ramsey. Infelizmente, nenhum dos dois marcou o seu
segundo gol no jogo.
E, com esse resultado, seguimos em terceiro na tabela,
com 52 pontos. Seguimos 03 pontos atrás do Tottenham. Nesse sentido nada mudou.
O que mudou, é que aumentou a distância para o líder:
agora são 08 pontos.
O que mudou, é que ficou mais difícil a conquista do
título.
O que mudou, é que estão diminuindo as chances de chegar
lá, a cada jogo jogado.
O que mudou, é que estão diminuindo as chances de chegar
lá, a cada ponto deixado pelo caminho.
O que pode mudar?
Podem até me crucificar, mas estava dando mais certo quando
estávamos jogando com os reservas.
Quem sabe se voltássemos à formação da época das lesões?
Quem sabe se voltássemos à formação que nos levou à
liderança?
É um risco. Mas pode dar certo.
#COYG
Nenhum comentário:
Postar um comentário