domingo, 6 de março de 2016

Tottenham 2 x 2 Arsenal

Boa tarde, amigos.

Dessa vez demorei para escrever, por uma razão muito simples: está ficando difícil encontrar palavras.

Às vezes, tenho vontade de fazer um “copia e cola” em textos anteriores.

Novamente perdemos. Já falei que está virando rotina.

Mas, chegou aquele momento crucial – sabe aquele em que você sente que, se você quiser que a situação mude, uma atitude precisa ser tomada?

Esse é o momento. Alguma coisa precisa mudar para quebrar essa rotina de derrotas.

Temos mais 09 jogos à frente. Não dá mais para ficar perdendo pontos, não importa o “tamanho” do adversário.

O Arsenal precisa se AGIGANTAR e mostrar o peso da sua camisa em campo. Tem que fazer valer a sua história e a sua tradição. Tem que se impor!

Quanto ao jogo de ontem, foi um jogo daqueles que vale a pena assistir (valeria mais se tivéssemos conseguido os 03 pontos).

Meu real termômetro para saber a qualidade do jogo de ontem, descobri hoje pela manhã: soube que uma pessoa que não torce pelo Arsenal, não acompanha o campeonato inglês, não assiste futebol, se animou assistindo.

Quando até quem não gosta, se empolga, é a prova de que o jogo vale a pena.

A história do jogo do primeiro turno se repetiu, em quase todos os detalhes.

Os Spurs eram melhores no jogo, levavam muito mais perigo ao nosso gol que nós ao deles.

A primeira diferença, é que, dessa vez, saímos na frente.

Créditos na Imagem
Aos 39 minutos, Aaron Ramsey inicia a jogada que termina com ele mesmo abrindo o placar, de letra, aproveitando o cruzamento de Bellerín para dentro da área.

Depois do grito de gol, o suspiro de alívio!

Sentimos o doce sabor da vitória. Sentimos o gostinho dos 03 pontos.

Claro que ainda era cedo para decretar esse resultado, mas a esperança inundou o coração dos gooners.

E, uma vez na frente, vimos o time crescer em campo, já que o lance do gol foi, justamente, a primeira chegada – sim, você leu direito – do Arsenal ao ataque.

No entanto, alegria de pobre e gooner dura pouco.

Na volta do intervalo, os donos da casa voltam a dominar o jogo e, aos 55 minutos, a situação começou a ficar muito ruim para os visitantes.

Coquelin, após cometer uma falta desnecessária, mas punível com cartão amarelo, é expulso, pois já tinha tomado o cartão amarelo no primeiro tempo – a segunda diferença.

Nesse momento, a situação estava assim: ganhávamos de 1x0, mas estávamos levando sufoco.

A partir daí, o sufoco se traduziu em gols. Sim, gols. Dois em pouquíssimos minutos.

O primeiro veio 05 minutos depois da expulsão, aos 60. Em cobrança de escanteio, Lamela divide com a zaga, a bola sobra para Alderweireld (não podia ser alguém de nome mais fácil?) completar para o gol, sem chance para Ospina.

Mais dois minutos e o segundo gol – o da virada.

Dele Alli disputa – e ganha – a bola na linha de fundo, faz o passe de calcanhar e Harry Kane emenda um chutão em direção ao gol. A bola bate na trave e entra.

Agora, o que já estava ruim, ficou pior.

O doce sabor da vitória é trocado pelo sabor amargo da derrota. Os 03 pontos escoam pelo ralo.

E, então, os Gunners mostram aquilo que os gooners gostam de ver: poder de recuperação.

Créditos na Imagem
Aos 76 minutos, finalmente, Alexis desencantou e marcou o seu. Numa jogada que nasceu lá atrás nos pés de Mertesacker. O alemão faz o lançamento longo para Bellerín, este cruza rasteiro na área, e o chileno, de primeira emenda para o gol – sem chances para o goleiro.

O sabor da derrota vai embora. Renasce a esperança. Já temos um ponto – resta correr atrás dos outros dois.

Ainda tivemos, pelo menos, duas ótimas oportunidades: uma com Alexis e outra com Ramsey. Infelizmente, nenhum dos dois marcou o seu segundo gol no jogo.

E, com esse resultado, seguimos em terceiro na tabela, com 52 pontos. Seguimos 03 pontos atrás do Tottenham. Nesse sentido nada mudou.

O que mudou, é que aumentou a distância para o líder: agora são 08 pontos.

O que mudou, é que ficou mais difícil a conquista do título.

O que mudou, é que estão diminuindo as chances de chegar lá, a cada jogo jogado.

O que mudou, é que estão diminuindo as chances de chegar lá, a cada ponto deixado pelo caminho.

O que pode mudar?

Podem até me crucificar, mas estava dando mais certo quando estávamos jogando com os reservas.

Quem sabe se voltássemos à formação da época das lesões?

Quem sabe se voltássemos à formação que nos levou à liderança?

É um risco. Mas pode dar certo.

#COYG

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