É amanhã.
O jogo que decide quem prossegue na Champions League.
Na verdade, já está meio decidido.
Muita gente já dá como certa a eliminação do Arsenal,
desde o dia do sorteio dos jogos das oitavas de final.
Se, na temporada passada, pegamos o time “mais fácil” dos
adversários possíveis, nessa, pegamos o mais difícil.
Deve ser castigo por não ter aproveitado a melhor
oportunidade de chegar às quartas de final em anos.
Deixemos a temporada passada em seu lugar: o passado.
Vamos tratar de amanhã.
Amanhã o Arsenal volta a campo, para o segundo jogo das
oitavas de final.
Os últimos noventa minutos, numa “partida de cento e
oitenta”.
Nos primeiros noventa minutos, exibimos um futebol acima
da média, tanto que dificultamos bastante as travessuras do trio MSN.
No entanto, cometemos falhas que não foram perdoadas.
Assim, o Barcelona – como se não bastasse ser o melhor
time do mundo na atualidade, ter o melhor jogador do mundo e o trio de ataque
mais destruidor -, decide em casa (regulamento) e carrega a vantagem de 02
gols.
Ou seja, para começar a sonhar em não ser eliminado, o
time inglês precisa, no mínimo, repetir a atuação do primeiro jogo, sem falhas.
Mas isso não será suficiente.
Precisará, também, não permitir que os donos da casa
façam gols.
Mas isso também não será suficiente.
Precisará, ainda, fazer, no mínimo três gols.
Dejà
vu?
Vivemos exatamente essa situação no último jogo da fase
de grupos: decidir a vaga fora de casa, tendo a desvantagem de dois gols e, por
isso, precisando de três.
Naquela época, nós conseguimos. Mas o adversário era o
Olympiacos.
Agora o adversário é muito mais difícil.
Há algum tempo, eu “defini” o que é torcer para o
Arsenal.
Vamos trazer esse sentimento de volta.
Torcer para o Arsenal é coisa para “doido”. Só doido
aguenta todas as emoções que sofremos durante os jogos.
Torcer para o Arsenal é “missão de fé”. Só tendo muita
fé, para acreditar que não vamos tomar um gol no último segundo, apesar de todo
o sufoco do adversário.
Torcer para o Arsenal é uma imensa prova de amor. Só o
amor explica e justifica a doideira de sofrer o tempo todo e manter a fé até o
fim.
Para amanhã precisamos usar o máximo da nossa doideira,
da nossa fé e do nosso amor.
E esperar que seja suficiente.
#COYG
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