Monreal ao fim do jogo. Créditos na Imagem. |
Perdemos. Outra vez. Isso está virando rotina...
Uma rodada em que tínhamos tudo a favor para arrancar.
O líder Leicester empatou – avançou um único ponto.
O segundo, Tottenham, perdeu.
Só precisávamos ganhar para empatar em pontos com nosso
arquirrival.
Mas, perdemos em casa. Mais uma.
E nem dá para dizer que jogamos mal. Não. Fizemos um
primeiro tempo muito bom. Como qualquer torcedor gosta de ver.
Dominamos, pressionamos, sufocamos e, abrimos o placar.
Aos 15 minutos, Alexis faz uma enfiada de bola para
Campbell, de carrinho, completar para o gol.
O estádio explodiu de alegria. Eram os 03 pontos que
necessitávamos!
No entanto, com o Arsenal, nunca é assim fácil. E nossa
alegria durou pouco.
Aos 32 minutos, Özil sofre falta não marcada pela
arbitragem, a bola fica com o Swansea e Routledge entra livre no meio da defesa
para empatar o jogo.
Mesmo com o empate, os donos da casa continuavam pressionando
e dominando a posse de bola.
Fomos para o intervalo, carregando o empate e a perda de
02 pontos.
E aí, valeram todos aqueles clichês do futebol: “quem não
faz, toma”; “o futebol pune”...
Veio o segundo tempo, as substituições e a virada.
Não sei o que aconteceu no vestiário no intervalo, mas os
Gunners já não eram os mesmos.
Esclarecendo: eram os mesmos jogadores, mas não a mesma
postura.
E os Swans também não eram os mesmos, até em razão da
alteração feita pelo técnico no intervalo que tirou Ki para colocar Sigurdsson –
o que fez uma baita diferença.
O time deles ganhou corpo e passou a pressionar mais os
donos da casa.
Contudo, o time londrino ainda conseguia segurar o time
galês e oferecer perigo.
Até que começaram as substituições de Wenger.
A primeira, no meu entender, foi a pior delas.
Tirou Campbell – que vinha jogando muito bem, que fez o
gol – para colocar Welbeck, que, desde que estreou na competição, marcou gols
nos dois jogos que participou.
O grande problema dessa substituição não foi quem entrou,
mas quem saiu. E a torcida presente no estádio deixou isso bem claro, vaiando
muito a decisão do técnico.
Muitos torcedores, nos grupos por onde passei, afirmam
categoricamente que quem deveria sair era Giroud, uma vez que ele não estava
jogando nada.
Vou discordar. É certo que Giroud não anda fazendo gols –
que é a sua principal função, como centroavante. Por outro lado, é certo,
também, que ele anda se deslocando bastante dentro de campo, indo buscar a bola
no meio de campo, ajudando na defesa, ou seja, anda esforçando bastante para
ser produtivo.
Na minha opinião, quem deveria ter saído era Alexis – que,
apesar de ter jogado um pouco melhor dessa vez, vem deixando a desejar, desde
que voltou de lesão.
Dez minutos depois da saída de Campbell, os visitantes
viram o jogo. Em cobrança de falta, Sigurdsson manda a bola para dentro da
área, Cech falha, não acha nada, a bola acaba “sobrando” para Williams que dá
números finais ao jogo.
Pensando melhor, a segunda substituição talvez tenha
trazido ainda mais prejuízo.
Após o segundo gol, Wenger resolve tirar Alexis e
promover a entrada de Walcott. Parecia que jogávamos com 10. Nunca vi um
jogador mais sumido em campo que Walcott nesse jogo.
Verdade seja dita. Os donos da casa continuaram buscando
o gol de empate até o final, mas, infelizmente, ele não veio.
Lembram-se dos clichês? Pois é, aqui vai mais um.
Sabe aquela história que “nada é tão ruim que não possa
piorar”? Então, piorou.
Não bastou perder a partida, os 03 pontos, complicar
ainda mais a busca pelo título.
Perdemos também Petr Cech para a próxima partida, com uma
lesão muscular. Koscielny, que por lesão na panturrilha, já não participou
desse jogo, também estará fora do próximo.
E o próximo é sábado. E é North London Derby (clássico do
Norte de Londres). É Tottenham x Arsenal.
Até lá.
#COYG
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