sexta-feira, 4 de março de 2016

Arsenal 1 x 2 Swansea

Monreal ao fim do jogo. Créditos na Imagem.
Perdemos. Outra vez. Isso está virando rotina...

Uma rodada em que tínhamos tudo a favor para arrancar.

O líder Leicester empatou – avançou um único ponto.

O segundo, Tottenham, perdeu.

Só precisávamos ganhar para empatar em pontos com nosso arquirrival.

Mas, perdemos em casa. Mais uma.

E nem dá para dizer que jogamos mal. Não. Fizemos um primeiro tempo muito bom. Como qualquer torcedor gosta de ver.

Dominamos, pressionamos, sufocamos e, abrimos o placar.

Aos 15 minutos, Alexis faz uma enfiada de bola para Campbell, de carrinho, completar para o gol.

O estádio explodiu de alegria. Eram os 03 pontos que necessitávamos!

No entanto, com o Arsenal, nunca é assim fácil. E nossa alegria durou pouco.

Aos 32 minutos, Özil sofre falta não marcada pela arbitragem, a bola fica com o Swansea e Routledge entra livre no meio da defesa para empatar o jogo.

Mesmo com o empate, os donos da casa continuavam pressionando e dominando a posse de bola.

Fomos para o intervalo, carregando o empate e a perda de 02 pontos.

E aí, valeram todos aqueles clichês do futebol: “quem não faz, toma”; “o futebol pune”...

Veio o segundo tempo, as substituições e a virada.

Não sei o que aconteceu no vestiário no intervalo, mas os Gunners já não eram os mesmos.
Esclarecendo: eram os mesmos jogadores, mas não a mesma postura.

E os Swans também não eram os mesmos, até em razão da alteração feita pelo técnico no intervalo que tirou Ki para colocar Sigurdsson – o que fez uma baita diferença.

O time deles ganhou corpo e passou a pressionar mais os donos da casa.

Contudo, o time londrino ainda conseguia segurar o time galês e oferecer perigo.

Até que começaram as substituições de Wenger.

A primeira, no meu entender, foi a pior delas.

Tirou Campbell – que vinha jogando muito bem, que fez o gol – para colocar Welbeck, que, desde que estreou na competição, marcou gols nos dois jogos que participou.

O grande problema dessa substituição não foi quem entrou, mas quem saiu. E a torcida presente no estádio deixou isso bem claro, vaiando muito a decisão do técnico.

Muitos torcedores, nos grupos por onde passei, afirmam categoricamente que quem deveria sair era Giroud, uma vez que ele não estava jogando nada.

Vou discordar. É certo que Giroud não anda fazendo gols – que é a sua principal função, como centroavante. Por outro lado, é certo, também, que ele anda se deslocando bastante dentro de campo, indo buscar a bola no meio de campo, ajudando na defesa, ou seja, anda esforçando bastante para ser produtivo.

Na minha opinião, quem deveria ter saído era Alexis – que, apesar de ter jogado um pouco melhor dessa vez, vem deixando a desejar, desde que voltou de lesão.

Dez minutos depois da saída de Campbell, os visitantes viram o jogo. Em cobrança de falta, Sigurdsson manda a bola para dentro da área, Cech falha, não acha nada, a bola acaba “sobrando” para Williams que dá números finais ao jogo.

Pensando melhor, a segunda substituição talvez tenha trazido ainda mais prejuízo.

Após o segundo gol, Wenger resolve tirar Alexis e promover a entrada de Walcott. Parecia que jogávamos com 10. Nunca vi um jogador mais sumido em campo que Walcott nesse jogo.

Verdade seja dita. Os donos da casa continuaram buscando o gol de empate até o final, mas, infelizmente, ele não veio.

Lembram-se dos clichês? Pois é, aqui vai mais um.

Sabe aquela história que “nada é tão ruim que não possa piorar”? Então, piorou.

Não bastou perder a partida, os 03 pontos, complicar ainda mais a busca pelo título.

Perdemos também Petr Cech para a próxima partida, com uma lesão muscular. Koscielny, que por lesão na panturrilha, já não participou desse jogo, também estará fora do próximo.

E o próximo é sábado. E é North London Derby (clássico do Norte de Londres). É Tottenham x Arsenal.

Até lá.

#COYG

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