quarta-feira, 9 de março de 2016

Hull City 0 x 4 Arsenal: Calibramos a mira dos canhões e eliminamos os Tigers.

Créditos na Imagem.

Se você acompanha assiduamente o blog, deve lembrar que num texto recente eu sugeri a volta daquele time da época da lesão – ou seja, com os reservas.

No jogo de ontem, não foi exatamente aquele time que vimos em campo, mas foi um time bem misto.

Ospina e Gabriel já tinham presenças garantidas ante às lesões de Cech e Koscielny.

Além deles, tivemos a escalação de: Gibbs, Flamini, Chambers, Campbell, Elneny e Iwobi. O banco estava recheado de estrelas: Özil, Alexis, Ramsey e Monreal.

Deve ter sido bem interessante para os titulares “absolutos” assistirem ao jogo do banco. E devem ter ficado orgulhosos do que viram.

O jogo foi muito bom, movimentado, ambas as equipes querendo a vitória. O time londrino dominava a posse de bola, como gosta de fazer, mas o time local levava perigo nos contra-ataques.

Aos 16 minutos de jogo, Mertesacker e Powell se envolvem em lance normal de jogo, mas que acaba mal para os dois. A cabeçada deixa os dois sangrando: acima do olho e na cabeça – respectivamente.

Logo em seguida, foi a vez de Maguire receber atendimento. Numa dividida de bola com Giroud – que entrou com pé e Maguire com a cabeça, este foi atingido e o nariz começou a sangrar.

O jogo ainda não havia chegado nos 30 minutos e já havia sido paralisado duas vezes para atendimento médico de três jogadores sangrando.

Ao contrário do que parece, não estava um jogo violento. Foram todos lances casuais, inocentes, sem intenção.

Dos três contundidos durante o jogo, quem levou a pior foi Mertesacker que foi substituído ainda no primeiro tempo, por Monreal.

Para aliviar um pouco a tensão, aos 41 minutos, Giroud (que tinha sido pai na véspera) aproveita o vacilo de Meyler e abre o placar.

Finalmente, o Muso desencantou! Acho que a alegria de ter sido pai novamente o animou.

Chega o intervalo e já contabilizamos 01 gol, 01 substituição, 01 lesão e 02 cartões amarelos – Elneny e Giroud. E Monreal improvisado na zaga.

No segundo tempo, a situação consegue complicar um pouco mais.

Aos 52 minutos, Gabriel cai na área, é atendido e pede substituição. Entra Ramsey no seu lugar.

Lembra que já não tínhamos Koscielny e perdemos Mertesacker? Pois é, ficamos sem nenhum zagueiro “de ofício”.

Mas quem tem o coringa Chambers, dá jeito para tudo. O menino é recuado para a zaga ao lado de Monreal.

E lá se foram 02 substituições por lesão.

Segue o jogo e, quando os Gunners sofriam pressão do adversário, Giroud amplia o placar, aproveitando o cruzamento pela esquerda de Walcott, aos 71 minutos de jogo.

A torcida fica mais aliviada, vendo a classificação se aproximando.

No entanto, “a bruxa continua solta”. E Ramsey, que tinha entrado em campo substituindo o lesionado Gabriel, sai lesionado também.

Esse time tem um talento imenso para se lesionar. Impressionante!

Contudo, o que mais me impressionou foi ver que o time não se abateu com todos esses percalços e continuou buscando o gol.

Buscou e achou. Aos 77 minutos, Walcott recebe passe espetacular de Campbell, fica cara a cara com o goleiro e marca o terceiro gol do jogo.

Aí você imagina que tiraram o pé, recuaram e passaram o resto do tempo passando sufoco e sofrendo pressão.

Não. Dessa vez, isso não aconteceu. Muito pelo contrário. O Arsenal passou a marcar mais presença no campo de ataque.

E, aos 89 minutos, Walcott joga a pá de cal no Hull e sela a classificação para as quartas de final.

Novamente com a participação da zaga do Hull. Walcott recebe passe da direita, chuta com a perna direita, a bola desvia em Bruce e entra.

Resumo da ópera.

Conseguimos uma vitória.

Conseguimos a classificação para as quartas de final.

Giroud desencantou, depois de vários jogos sem marcar.

Walcott marcou dois gols.

Perdemos 03 jogadores lesionados, mas, aparentemente, apenas Ramsey não estará à disposição no próximo jogo.

E, no meu ponto de vista, o mais importante: o time não se abateu e mostrou capacidade de recuperação diante das adversidades.

Isso, para mim, é espírito de time vencedor.

Que esse espírito não se perca daqui em diante.

Lembram que eu comentei sobre “a troca dos titulares pelos reservas”? E não é que deu certo?

Domingo tem mais.

#COYG  

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