Hoje o Tottenham Hotspur abriu as portas de sua casa para
as duas equipes estrearem na Capital One
Cup, a Copa da Liga Inglesa, embora o torneio já esteja na terceira fase.
Isso ocorre em razão de as equipes disputarem Campeonatos
Internacionais e, em virtude disso, levam essa vantagem perante os demais
participantes.
Embora seja considerado o torneio de menor importância na
terra da rainha, o sorteio resolveu providenciar logo o maior clássico da
capital.
Depois dos últimos resultados, bem desastrosos, tanto na
Champions League, quanto na Premier League, a torcida dos visitantes não estava
botando fé no seu time, esperando mais uma derrota.
Quando foi anunciada a escalação para o jogo, a falta de
confiança na vitória, praticamente deu lugar à certeza de derrota.
Arsène Wenger resolveu começar o jogo com Ospina,
Debuchy, Mertesacker, Chambers, Gibbs, Arteta, Flamini, Oxlade-Chamberlain, Ramsey,
Campbell e Giroud.
Ler uma escalação dessas é de se desesperar e se
exasperar. E, como era esperado, mais uma vez não foi uma boa apresentação dos Gunners.
O jogo foi bem disputado, muito lá-e-cá. Mas não bonito
de se ver. E, para o meu gosto, teve “cá” demais. Aquele Rose dos Spurs parecia que estava num baile, só
colocando nossa defesa para dançar.
Mas, o inesperado também acontece. E, num desses
momentos, aos 27 minutos, Flamini abre o placar, pegando um rebote, após o
goleiro espalmar o chute de Ox.
A partir daí, os donos da casa passam a pressionar ainda
mais os visitantes e só não conseguem o empate, graças a Ospina e à falta de
pontaria.
No segundo tempo, os Spurs
voltam dispostos a arrancar o empate e logo nos primeiros minutos Kane manda
para o fundo da rede, mas estava impedido e o gol não valeu.
Aos 56, numa cobrança de escanteio, chega o empate. Lembram
que eu falei da falta de pontaria, né? Pois bem. O gol foi contra, Chambers foi
tentar tirar a bola no cruzamento de Chadli e acabou acertando o próprio gol.
O empate não é bom para ninguém, até por ser um resultado
que leva à prorrogação. A eliminação de uma equipe é obrigatória. E ninguém
quer ser eliminado para o seu maior rival.
Claro que, depois do empate, os anfitriões passaram a
pressionar ainda mais, tentando a virada. E teriam conseguido se não fosse
Gibbs, que operou um “milagre”, salvando o gol na linha. A bola chegou a entrar
metade, mas só é gol se entrar toda.
Começam as substituições. Sai Townsend e entra Son, pelos
Spurs, sai Campbell, entra Alexis,
pelos Gunners.
E é uma jogada iniciada com Alexis que desfaz o empate.
Ele tenta cruzar, o zagueiro rebate para o alto e, quando a bola desce, Flamini
não a deixa cair, pega de primeira e chuta, de fora da área, para fazer o
segundo gol dele e do Arsenal no jogo.
Ainda foram feitas mais duas substituições. Uma para cada
lado: N’Jie no lugar de Dier e Walcott, no lugar de Ox.
No saldo final, tivemos, além da vitória e da conquista
da vaga para a próxima fase, um número razoável de cartões amarelos: Flamini,
Debuchy, Delle Alli (que veio do banco, para o lugar de Chadli).
Agora é hora de “virar a chave” e voltar a pensar na
Premier League, pois sábado, às 11 horas, vamos pegar o Leicester, fora de casa
(de novo), com transmissão pela ESPN.
#COYG
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