Esse texto (o décimo terceiro da série) já poderia ter sido publicado há tempos, mas,
propositalmente, deixei para o final.
Eu pretendia, com essa atitude, fazer um texto emocionante e
emocionado, já que é o time que escolhi para torcer.
Seria, na minha mente, o texto que me daria mais prazer de
escrever, que seria recheado de alegria pelas recentes contratações de verão.
Com esse pensamento, resolvi esperar até que a janela de
transferências se encerrasse para publicá-lo. E ainda esperei mais algum tempo,
caso surgisse uma novidade, uma surpresa de última hora.
A surpresa não veio e a única contratação dos gunners nesta janela de verão foi Petr
Cech.
O
goleiro checo de 33 anos começou sua carreia na República Checa em 1989 (base)
onde ficou até 2012, quando se transferiu para o Rennes (França) jogando duas
temporadas (na última, seu clube escapou do rebaixamento na última rodada).
Desembarcou
na Inglaterra em 2004, para defender o Chelsea, tornou-se titular na sua
primeira temporada, devido à lesão sofrida por Carlo Cudicini, o primeiro
goleiro até então. Defendendo os Blues, Cech conquistou títulos e estabeleceu
recordes logo nas primeiras temporadas.
Em
outubro de 2006, um grave acidente ocorrido durante uma partida da Premier
League o afastou dos gramados. Numa dividida com Stephen Hunt, no primeiro
minuto de jogo, o joelho direito de Hunt atingiu a cabeça do goleiro, que foi
retirado de campo para a volta de seu antecessor.
O
acidente foi tão sério que causou fratura de crânio no checo e quase custou a
sua vida. Mas, ainda não era sua hora. Foi realizada uma cirurgia e seu pai
anunciou que ele ficaria afastado dos gramados por um ano. Mas, apenas 3 meses
depois, lá estava ele, defendendo a meta do Chelsea, em jogo contra o
Liverpool, pelo campeonato inglês. A diferença era que, a partir daquele
momento, Cech incorporou ao seu uniforme um capacete similar aos utilizados
pelos jogadores de pólo aquático.
Em
2008, nova cirurgia após uma colisão durante uma partida, dessa vez nos lábios
e queixo, que o deixou fora por uma semana. No mesmo ano, assinou novo contrato
de 5 anos, com o time de Londres, garantindo sua permanência até 2013.
Na
última temporada, com o retorno de Thibaut Courtois ao Chelsea, Cech ficou
relegado ao banco de reservas, já que o belga assumiu a posição titular.
Nesta
janela de transferência, o checo já não estava contente em ser reserva e não
queria se mudar de cidade, uma vez que, após 11 anos, tanto ele quanto sua
família já estão perfeitamente adaptados. E mudou-se para o norte de Londres,
para defender o Arsenal.
Curiosidade: no começo de sua carreira, Cech jogava como atacante,
mudando depois para goleiro.
Inegavelmente, uma grande
contratação, mas o gol não era o setor mais preocupante e deficitário do time.
Enfim, vamos prosseguir com o
que temos. O elenco, em si, não é ruim, mas poderia ser melhor. Teremos que
contar com o entrosamento já existente e que foi mostrado nos jogos de
pré-temporada.
#COYG
Com esse monte de contratações esse ano é tudo nosso! :)
ResponderExcluirPois é, melhor já entregarem as taças...rs
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