terça-feira, 29 de setembro de 2015

Perdão Mertesacker.

Hoje, como já era de se imaginar, o Arsenal deu mais um vexame.

Perdeu a segunda partida pela fase de grupos da UEFA Champions League.

Perdeu para outro dos times considerados mais fracos do grupo.

Perdeu em casa.

Vexame completo.

Mas, não há como negar que era uma “tragédia” anunciada.

Quando saiu a escalação oficial, a confiança na vitória já ficou extremamente abalada.


O que leva um técnico com tantos anos de carreira escalar esse time para um jogo de tamanha importância, em que só a vitória interessava?

O que leva um técnico a deixar Ramsey e Monreal no banco de reservas?

O que leva um técnico a colocar Gibbs e Ox em campo?

A única alteração que tem explicação é Ospina no lugar de Cech.

Não, Cech não estava lesionado, estava sentadinho no banco, assistindo o jogo.

Mas, como eu já andei postando nos grupos que faço parte, Wenger prometeu mais jogos ao Ospina para que ele não deixasse o clube na janela de verão.

E está cumprindo a promessa, ainda que isso cause a nossa eliminação precoce do torneio. Mas quem está preocupado com isso?

O comandante francês, certamente, não está. Afinal, ele tem garantidos o emprego, o salário e a renovação de contrato.

Como eu disse no texto anterior, o nosso adversário de hoje não é “bobo”. E provou isso dentro do campo.

E o Arsenal foi um ótimo anfitrião. Abriu as portas para o Olympiacos e permitiu que se sentissem em casa. E eles se sentiram.

O jogo foi até movimentado, o Arsenal teve maior posse de bola, mas não resolveu nada.

O resultado foi um 2x3 de dar raiva. Não apenas por ter perdido um jogo que não se podia perder.

Mas, aqui entre nós, esse negócio de ser tão hospitaleiro precisa acabar.

Os nossos jogadores precisam parar de colaborar tanto com o placar favorável às visitas.

No primeiro gol deles, aos 33 minutos, Pardo chuta de fora da área e bola desvia em Ox antes de entrar no gol, abrindo o placar no Emirates.

Dois minutos depois do choque, Walcott empata com assistência de Alexis.

Aos 40, os visitantes se colocam em vantagem de novo. Quer dizer, Ospina os coloca em vantagem.

Numa cobrança de escanteio em que a bola veio direto na mão do goleiro, ele tenta fazer uma defesa em dois tempos e a bola quica dentro do gol.

Sim, é improvável, quase inacreditável, mas foi gol contra do goleiro. Provavelmente, o único na história do Arsenal.

O segundo empate só veio na etapa final, aos 65 minutos. Novamente a dupla Alexis e Walcott, mas com papéis invertidos. O gol foi do primeiro, de cabeça, com cruzamento do segundo.

Mas a alegria dos Gunners e dos gooners durou pouco.

Apenas um minuto depois, Finnbogason marca o terceiro gol dos gregos e dá números finais à partida.

E, você, caro leitor, chegou até aqui se perguntando o motivo do título do texto.

Na verdade, é muito simples.

Todo esse vexame aconteceu no dia do 31º aniversário do nosso querido BFG Per Mertesacker.

E ele não merecia esse “presente”.

Por isso, repito: perdão Mertesacker.

Próximo jogo: domingo, em casa, contra o líder da Premier League, Manchester United.

Espero que não sejamos tão bons anfitriões quanto hoje.

Até a próxima.

#COYG

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