Hoje, como já era de se imaginar, o Arsenal deu mais um
vexame.
Perdeu a segunda partida pela fase de grupos da UEFA
Champions League.
Perdeu para outro dos times considerados mais fracos do
grupo.
Perdeu em casa.
Vexame completo.
Mas, não há como negar que era uma “tragédia” anunciada.
Quando saiu a escalação oficial, a confiança na vitória
já ficou extremamente abalada.
O que leva um técnico com tantos anos de carreira escalar
esse time para um jogo de tamanha importância, em que só a vitória interessava?
O que leva um técnico a deixar Ramsey e Monreal no banco
de reservas?
O que leva um técnico a colocar Gibbs e Ox em campo?
A única alteração que tem explicação é Ospina no lugar de
Cech.
Não, Cech não estava lesionado, estava sentadinho no
banco, assistindo o jogo.
Mas, como eu já andei postando nos grupos que faço parte,
Wenger prometeu mais jogos ao Ospina para que ele não deixasse o clube na
janela de verão.
E está cumprindo a promessa, ainda que isso cause a nossa
eliminação precoce do torneio. Mas quem está preocupado com isso?
O comandante francês, certamente, não está. Afinal, ele
tem garantidos o emprego, o salário e a renovação de contrato.
Como eu disse no texto anterior, o nosso adversário de
hoje não é “bobo”. E provou isso dentro do campo.
E o Arsenal foi um ótimo anfitrião. Abriu as portas para
o Olympiacos e permitiu que se sentissem em casa. E eles se sentiram.
O jogo foi até movimentado, o Arsenal teve maior posse de
bola, mas não resolveu nada.
O resultado foi um 2x3 de dar raiva. Não apenas por ter
perdido um jogo que não se podia perder.
Mas, aqui entre nós, esse negócio de ser tão hospitaleiro
precisa acabar.
Os nossos jogadores precisam parar de colaborar tanto com
o placar favorável às visitas.
No primeiro gol deles, aos 33 minutos, Pardo chuta de
fora da área e bola desvia em Ox antes de entrar no gol, abrindo o placar no
Emirates.
Dois minutos depois do choque, Walcott empata com assistência
de Alexis.
Aos 40, os visitantes se colocam em vantagem de novo.
Quer dizer, Ospina os coloca em vantagem.
Numa cobrança de escanteio em que a bola veio direto na
mão do goleiro, ele tenta fazer uma defesa em dois tempos e a bola quica dentro
do gol.
Sim, é improvável, quase inacreditável, mas foi gol
contra do goleiro. Provavelmente, o único na história do Arsenal.
O segundo empate só veio na etapa final, aos 65 minutos.
Novamente a dupla Alexis e Walcott, mas com papéis invertidos. O gol foi do
primeiro, de cabeça, com cruzamento do segundo.
Mas a alegria dos Gunners
e dos gooners durou pouco.
Apenas um minuto depois, Finnbogason marca o terceiro gol
dos gregos e dá números finais à partida.
E, você, caro leitor, chegou até aqui se perguntando o
motivo do título do texto.
Na verdade, é muito simples.
Todo esse vexame aconteceu no dia do 31º aniversário do
nosso querido BFG Per Mertesacker.
E ele não merecia esse “presente”.
Por
isso, repito: perdão Mertesacker.
Próximo jogo: domingo, em casa, contra o líder da Premier
League, Manchester United.
Espero que não sejamos tão bons anfitriões quanto hoje.
Até a próxima.
#COYG