Na verdade, o título deveria ser outro, mas, em respeito
ao clube, deixei esse mesmo.
Para quem me acompanha, lendo meus textos, talvez se lembre
de que há alguns dias, eu dizia que essa era uma missão (quase) impossível!
Ainda bem que eu usei o “quase”.
Na batalha de hoje, tínhamos algumas situações (reais e
imaginárias) pesando negativamente.
Vamos às reais, primeiro.
Tínhamos – e, ainda temos – boa parte da melhor parte do
elenco lesionada.
Tínhamos que vencer por, no mínimo, 2 a 0. Ou, um gol de
diferença, caso o placar chegasse a 3x2 a nosso favor.
Tínhamos que jogar na casa do adversário, com a maior
parte da torcida contra nós.
Mesmo com todas essas questões que tínhamos – agora já no
passado -, vencemos e nos classificamos para a próxima fase, as oitavas de
final.
Mas, como sempre, não foi molezinha, não. Os gregos, em
determinado momento dominaram o jogo.
Convidaram para o baile, escolheram a música e nos
chamaram para a dança.
O bom é que os Gunners
não se acovardaram e tomaram conta da festa.
Depois de um lance em que Flamini nos deixou com a
respiração presa, quando mandou a bola na trave, vem o suspiro de alívio.
Özil faz um passe para Ramsey, que cruza na área e
Giroud, de cabeça, abre o placar aos 29 minutos de jogo.
No entanto, foi um alívio parcial. Um gol não era
suficiente. Precisávamos de mais.
Enquanto buscávamos o segundo gol, o Olympiacos corria atrás
do empate, embora esse resultado ainda os classificasse.
No segundo tempo, os donos da casa voltaram cheios de
apetite e, com menos de um minuto já estavam se lançando ao ataque, levando
perigo ao gol de Cech.
E, num lance de ataque dos gregos, Giroud, ajudando na
defesa, torceu o pé sozinho.
Minutos de apreensão para a torcida. Ox vai para o
aquecimento. Mas hoje era o dia dele.
Logo depois, Campbell recebeu na área, fez um belo passe
enfiado para Giroud que chutou rasteiro para ampliar o marcador.
Com o resultado negativo, Olympiacos, que estava jogando
com o regulamento embaixo do braço, resolve voltar a pressionar e assume maior
posse de bola, na tentativa de recuperar a classificação perdida.
Então veio a “pá de cal”. Elabdellaoui corta a batida de
Monreal com o braço e o juiz assinala o pênalti.
Giroud pega a bola, coloca na marca de cal e,
tranquilamente, faz a cobrança clássica: bola de um lado, goleiro do outro.
Num texto anterior, chamei Giroud de “o homem-gol” e hoje, ele provou, mais uma vez, que eu acertei em
cheio na denominação.
Voltando lá no início do texto, deixei dois pontos em
aberto, que vou fechar agora.
Primeiro, vamos falar da situação negativa “imaginária”.
Em todas as ocasiões, antes de hoje, que o Arsenal jogou em
esse terceiro kit – que alguns torcedores chamam de “pijama”, os resultados não
nos favoreceram.
Finalmente, com o resultado de hoje, tiramos a “zica” do
uniforme.
Assim, parece que todas as circunstâncias negativas
ficaram para trás.
No mês do Natal, Papai Noel está nos dando vários presentes.
Conseguimos o objetivo, vencemos fora de casa, com placar
maior que o necessário e nos classificamos.
Missão cumprida!!!
Agora, é aguardar o sorteio, na segunda-feira, às 9 horas
da manhã, para saber que será o adversário da próxima fase.
Ah, o título do texto deveria ser: Olympiacos 0 x 3
Giroud.
#COYG
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