quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Olympiacos 0 x 3 Arsenal


Na verdade, o título deveria ser outro, mas, em respeito ao clube, deixei esse mesmo.

Para quem me acompanha, lendo meus textos, talvez se lembre de que há alguns dias, eu dizia que essa era uma missão (quase) impossível!

Ainda bem que eu usei o “quase”.

Na batalha de hoje, tínhamos algumas situações (reais e imaginárias) pesando negativamente.

Vamos às reais, primeiro.

Tínhamos – e, ainda temos – boa parte da melhor parte do elenco lesionada.

Tínhamos que vencer por, no mínimo, 2 a 0. Ou, um gol de diferença, caso o placar chegasse a 3x2 a nosso favor.

Tínhamos que jogar na casa do adversário, com a maior parte da torcida contra nós.

Mesmo com todas essas questões que tínhamos – agora já no passado -, vencemos e nos classificamos para a próxima fase, as oitavas de final.

Mas, como sempre, não foi molezinha, não. Os gregos, em determinado momento dominaram o jogo.

Convidaram para o baile, escolheram a música e nos chamaram para a dança.

O bom é que os Gunners não se acovardaram e tomaram conta da festa.

Depois de um lance em que Flamini nos deixou com a respiração presa, quando mandou a bola na trave, vem o suspiro de alívio.

Özil faz um passe para Ramsey, que cruza na área e Giroud, de cabeça, abre o placar aos 29 minutos de jogo.

No entanto, foi um alívio parcial. Um gol não era suficiente. Precisávamos de mais.
Enquanto buscávamos o segundo gol, o Olympiacos corria atrás do empate, embora esse resultado ainda os classificasse.

No segundo tempo, os donos da casa voltaram cheios de apetite e, com menos de um minuto já estavam se lançando ao ataque, levando perigo ao gol de Cech.

E, num lance de ataque dos gregos, Giroud, ajudando na defesa, torceu o pé sozinho.

Minutos de apreensão para a torcida. Ox vai para o aquecimento. Mas hoje era o dia dele.

Logo depois, Campbell recebeu na área, fez um belo passe enfiado para Giroud que chutou rasteiro para ampliar o marcador.

Com o resultado negativo, Olympiacos, que estava jogando com o regulamento embaixo do braço, resolve voltar a pressionar e assume maior posse de bola, na tentativa de recuperar a classificação perdida.

Então veio a “pá de cal”. Elabdellaoui corta a batida de Monreal com o braço e o juiz assinala o pênalti.

Giroud pega a bola, coloca na marca de cal e, tranquilamente, faz a cobrança clássica: bola de um lado, goleiro do outro.

Num texto anterior, chamei Giroud de “o homem-gol” e hoje, ele provou, mais uma vez, que eu acertei em cheio na denominação.

Voltando lá no início do texto, deixei dois pontos em aberto, que vou fechar agora.

Primeiro, vamos falar da situação negativa “imaginária”.

Em todas as ocasiões, antes de hoje, que o Arsenal jogou em esse terceiro kit – que alguns torcedores chamam de “pijama”, os resultados não nos favoreceram.

Finalmente, com o resultado de hoje, tiramos a “zica” do uniforme.

Assim, parece que todas as circunstâncias negativas ficaram para trás.

No mês do Natal, Papai Noel está nos dando vários presentes.

Conseguimos o objetivo, vencemos fora de casa, com placar maior que o necessário e nos classificamos.

Missão cumprida!!!

Agora, é aguardar o sorteio, na segunda-feira, às 9 horas da manhã, para saber que será o adversário da próxima fase.

Ah, o título do texto deveria ser: Olympiacos 0 x 3 Giroud.


#COYG

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