terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Arsenal 2 x 1 Manchester City

Para o jogo de hoje, tínhamos algumas metas:

1. ganhar o jogo – atingida;
2. conseguir 03 pontos – atingida;
3. aproximar do líder – atingida;
4. distanciar um pouquinho dos que estão abaixo – atingida.

Apesar de termos atingido todas as metas, o jogo não foi nada fácil.

Como eu disse no texto anterior – antes do jogo – tínhamos que nos preparar psicologicamente para uma batalha épica.

E haja psicológico!

Torcer para o Arsenal é coisa para “doido”. Só doido aguenta todas as emoções que sofremos durante os jogos.

Torcer para o Arsenal é “missão de fé”. Só tendo muita fé, para acreditar que não vamos tomar um gol no último segundo, apesar de todo o sufoco do adversário.

Torcer para o Arsenal é uma imensa prova de amor. Só o amor explica e justifica a doideira de sofrer o tempo todo e manter a fé até o fim.

E, ultimamente, a doideira, a fé e o amor têm sido recompensados com os resultados obtidos dentro de campo.

Devo admitir que o jogo de hoje passou longe de ser considerado uma grande atuação dos nossos jogadores.

Mas, como o que importa para chegar ao título é a pontuação, não há razão para reclamar ou criticar.

Claro que nós, torcedores, gostamos de ver o nosso time dominando, trocando passes, pressionando o adversário, não dando espaços para reações.

E, no jogo de hoje, por um bom tempo, vimos os Citizens fazerem isso.

No entanto, hoje foi o dia do “clichê”.

O famoso “quem não faz, toma” funcionou perfeitamente.
Logo após o Manchester City perder um gol num chute cruzado de De Bruyne, os donos da casa abriram o placar.

Aos 33 minutos de jogo, na primeira finalização dos anfitriões (sim, você leu direito) Walcott marca um golaço, chutando de fora da área.

Eu sei, você não está acreditando, acha que eu estou inventado. Não. Não estou. Foi isso mesmo. Golaço de Walcott de fora da área.

Com a vantagem, os comandados de Wenger resolveram participar mais do jogo e começaram a ocupar mais os espaços, marcar mais em cima, dar aquela pressionada básica no adversário.

O segundo gol foi marcado ainda antes do intervalo, no último ataque do primeiro tempo, já depois dos 45 minutos, Giroud – o Muso, completa para o gol, depois de um passe açucarado de Özil – o Mago.

Na segunda etapa, o jogo ficou ainda mais animado, uma vez que os azuis de Manchester continuavam buscando incessantemente o gol.

Da mesma forma, os vermelhos de Londres também procuravam ampliar ainda mais a vantagem.

Mas, como já ouvi falar por aí, o Manchester City “ganhou o segundo tempo por 1x0”.

Ok, se você não entendeu: eles fizeram gol no segundo tempo e nós não.

E o gol saiu lá no final, aos 82 minutos. Gol não, golaço. Yaya Touré desconta para os visitantes, mandando a bola no ângulo, indefensável para Cech.

Óbvio que isso os deixou com muito mais vontade, tentando o empate que não veio.

Esclarecendo melhor o “quem não faz, toma”, no primeiro tempo, o Arsenal chutou a gol apenas duas vezes. Foi o necessário para marcar seus dois gols.

No segundo tempo, apesar de ter tentado mais, não converteu nenhum gol a mais.

O próximo compromisso é no Boxing Day, contra o Southampton, no St. Mary’s Stadium.

Feliz Natal a todos!

#COYG

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