Antes de falar sobre o que aconteceu durante a partida, preciso comentar sobre a atitude respeitosa de nosso anfitrião.
O clube basco mostrou respeito, antes dos 90 minutos, por seu ex-atleta, ao levar Gabriel Magalhães para deixar flores em seu busto.
Mostrou respeito durante os 90 minutos, ao não praticar o antijogo.
Mostrou respeito depois dos 90 minutos, com a publicação em suas redes sociais, cumprimentando o Arsenal pelo jogo e desejando boa viagem de volta e sucesso na temporada.
Poucas vezes se viu uma atitude tão digna de um clube, após uma derrota. Merecem muito sucesso, sempre!
Quanto à partida: foi um jogo complicado, como previsto e esperado, mas conseguimos uma vitória importante.
Nessa primeira fase de liga, ao contrário do formato anterior, há uma enorme variação de posições e os oito primeiros podem mudar a cada partida disputada.
Por isso, essa vitória na estreia, fora de casa, vale muito.
Arteta iniciou o jogo com os novos contratados na frente, o que, infelizmente, não rendeu o resultado desejado.
Não por culpa deles, que fizeram o seu papel como deveria ser, mas por mérito do adversário, que soube se fechar de forma a impedir que nossos jogadores atingissem o objetivo.
Após o intervalo, Arteta fez modificações: tira Gyökeres e Eze, coloca Trossard e Martinelli.
E não é que funcionou bem demais, a entrada da dupla?
Menos de um minuto depois, Martinelli abre o placar com assistência de Trossard.
Quinze minutos depois, o brasileiro devolve a gentileza e dá assistência para o belga fazer o segundo gol da partida.
Não sei, exatamente, o que os fez jogar tão bem.
Se foi ter “perdido a titularidade”, se foi ter concorrência de peso para a posição, se foi a experiência em disputar a competição europeia.
E, na verdade, não importa qual dos fatores elevou o desempenho deles.
O que importa é que entraram e resolveram o jogo.
São essas situações que nos dão esperança para essa temporada:
ter jogadores no banco, bons o suficiente, para entrar e mudar a história da partida;
saber que os jogadores lesionados não fazem “tanta” falta por termos peças qualificadas para suprir a ausência;
ter elenco qualificado para fazer rodízio e não sobrecarregar ninguém.
É, amigos, a empolgação existe.

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