Ter a chance de disputar um prêmio, troféu ou qualquer
coisa similar é um grande feito.
Caracteriza o reconhecimento de um bom trabalho
desenvolvido, muitas vezes, durante anos.
No nosso caso, esse trabalho não é tão longo assim.
O que, a meu ver, torna tudo ainda mais significativo.
Seria, para mim, a prova incontestável das boas decisões
tomadas ao longo dos últimos meses, desde a saída de Wenger.
Considero como prova do acerto na contratação de Unai
Emery – vulgo Mr. Europa League.
Duvido que algum torcedor, por mais fanático e otimista
que seja, acreditava piamente que esse dia poderia chegar.
Está chegando.
É quarta-feira, dia 29 de maio. O jogo começará às 16
horas e terá transmissão do canal Fox Sports.
Falta só mais esse jogo para levantar a taça e comemorar,
além do título, o retorno à Champions League.
Essa partida vale MUITO!
Infelizmente, nem tudo são flores.
O local
O local escolhido para a final, há um ano, mostrou-se um
tanto inadequado agora.
Claro que, quando se definiu que a final seria disputada
no Estádio Olímpico de Baku, ninguém sabia quais equipes estariam lá, naquele
palco.
Curiosamente, foram duas equipes londrinas.
E, aí, começaram os problemas.
Baku fica a 8,8 mil km de Londres, o que daria um vôo de,
aproximadamente, 05h30 a um custo de 750 libras.
A torcida
Esses “detalhes” complicam a vida do torcedor que
desejasse assistir a final ao vivo, in
loco.
Como se não bastasse, ainda há a agravante do número de
ingressos a que cada equipe teria direito: apenas 6.000, dos 69.000 lugares
disponíveis no estádio.
Devido a todas as dificuldades acima elencadas, o jogo
não terá a devida participação de um dos personagens principais do esporte: o
torcedor.
Por todas essas razões, houve pouca procura de ingressos
por parte dos torcedores e o Arsenal devolveu 2,3 mil ingressos.
Desfalque
Para a nossa equipe, a escolha de Baku para a final
trouxe mais uma complicação.
Como o Azerbaijão (local do jogo) e a Armênia não mantém
relações diplomáticas, Mkhitaryan não pode entrar no país – nem para disputar
uma partida tão importante.
O jogo
A equipe mandante, definida por sorteio, é o Chelsea.
Ainda bem que nossa campanha como visitante na Europa
League é melhor que na Premier League.
A arbitragem responsável pelo comando da partida, em
campo, será italiana, tendo em Gianluca Rocchi o árbitro principal.
E, diferentemente dos outros jogos, nessa final teremos o
VAR – árbitro de vídeo, também comandado por um italiano, Massimiliano Irrati.
O que as equipes podem ganhar
O troféu que pesa 15 quilos e é o mais pesado dos troféus
da UEFA.
Medalhas a serem distribuídas aos jogadores, dirigentes e
funcionários.
E, claro, a tão desejada vaga na Champions League.
A equipe
Unai Emery escolheu os seguintes jogadores para viajarem
a Baku: Aubameyang, Cech, Elneny, Guendouzi, Iwobi, Jenkinson, Kolasinac,
Koscielny, Lacazette, Leno, Lichtsteiner, Maitland-Niles, Monreal, Mustafi,
Nketiah, Özil, Sokrátis, Torreira, Willock, Xhaka, Welbeck, Saka, Amaechi e
Iliev.
Além dos acima elencados, que serão a base da escolha de
quem participará da partida, quem também está em Baku, acompanhando os Gunners, é Bellerín.
Espero que, na volta, tragam um convidado a mais: o
troféu.
#COYG
Nenhum comentário:
Postar um comentário