quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Manchester United 2 x 2 Arsenal

Mais um clássico recheado de ingredientes “típicos” de um clássico.

E até alguns atípicos.

Afinal, não é sempre que vemos um árbitro apresentar 05 cartões amarelos em cinco minutos.

Isso mesmo, um cartão amarelo por minuto.

Atípica, também, foi a forma do Manchester United jogar. Ou melhor, de nos impedir de jogar.

Diversamente do habitual, Mourinho não “estacionou o ônibus”. Dessa vez, seus jogadores entraram para resolver o jogo na pancadaria.

Como bateram nos nossos “meninos”.

Holding foi o primeiro a ser abatido. Após ser tocado por Rashford, nosso zagueiro precisou ser substituído, retornando a Londres imediatamente, com uma lesão no joelho esquerdo.

Ainda não foi divulgada a gravidade da lesão e quanto tempo ele ficará afastado dos gramados.

No finalzinho do primeiro tempo, foi a vez do capitão Ramsey sentir uma lesão no tornozelo direito.

Aparentemente, menos grave que a de Holding, considerando que ele aguentou terminar os primeiros 45 minutos no campo.

Eles também tiveram baixa. Martial sentiu lesão após cometer falta em Sokrátis. É o que podemos chamar de “tiro que saiu pela culatra”.

A cena mais bizarra, no entanto, foi protagonizada pelo ex cabeludo Fellaini que, talvez num surto de inveja, puxou o cabelo de Guendouzi.

Curiosamente, nem advertido foi.

Os gols

Os gols saíram em função de muitas falhas de ambas as partes.

O primeiro gol foi resultado de uma falha de De Gea.



Torreira cobra escanteio direto para dentro da área, Mustafi mergulha, De Gea espalma a bola que passa por cima dele, Ander Herrera tenta salvar, mas a linha do gol já havia sido cruzada.

O placar estava aberto, a nosso favor, aos 26 minutos.

Aos 31, em cobrança de falta, vem o empate.

Rojo cobra direto para o gol, Leno defende, a bola sobra para Ander Herrera, impedido, recuperar, cruzar para trás e Martial completar para o gol.

Nova pixotada, aos 68 minutos, Rojo perde a bola para Lacazette, que tabela com Mkhitaryan e, quando vai finalizar, é travado por Rojo que empurra a bola para o gol, nos colocando em vantagem, novamente.

Eu achava que o gol era do Lacazette, mas vi hoje de manhã, que o gol foi creditado contra, mesmo.

Se no primeiro gol a alegria durou pouco, nesse segundo, então, ela foi embora com a velocidade da luz.

No minuto seguinte, na saída de bola, Lingard recebe lançamento longo e aproveita a indefinição de Leno e Sokrátis para igualar o placar outra vez.
Ainda tivemos duas cenas inacreditáveis.

Dois gols que não valeram.

Na primeira situação, Lacazette aproveita a distração de De Gea que estava com a bola na mão para reiniciar o jogo, cabeceia a bola, jogando-a no chão e chuta para o gol.

Infelizmente, esse tipo de lance não vale. O goleiro não pode ser “importunado” no momento de recolocar a bola em jogo.

O outro deu ainda mais dó.

Mkhitaryan faz um golaço, da linha de fundo, após pegar rebote da defesa de De Gea. Mas estava em posição de impedimento.

Da posição onde ele estava – desconsiderando o impedimento – o ângulo para acertar o gol era muito difícil. E ele conseguiu.

Será que, algum dia, ele consegue repetir a façanha?

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