Sabíamos que seria um encontro de forças bem distantes
uma da outra.
Os donos da casa, super embalados, na liderança, invictos.
Os visitantes, oscilantes, “empacados” na quinta posição
da tabela, cheio de desfalques.
Porém, creio que nenhum de nós imaginava que sofreríamos
um massacre.
Até tivemos um momento de alegria, quando, logo aos 11
minutos, Maitland-Niles abriu o placar.
Aposto que vocês pensaram – assim como eu – que seria um
jogo, afinal, de forças equilibradas e que, talvez, pudéssemos acabar com a
invencibilidade dos Reds.
No entanto, essa sensação não durou quase nada.
Aos 14 minutos, Firmino empatou. E, como se não bastasse
jogar um balde de água fria, aos 16 minutos, jogou outro.
Era o segundo gol de Firmino, o segundo do Liverpool e o
da virada.
Daí em diante, não foi só o placar que virou.
Nossa atuação caiu. Muito.
Não que eles não tentassem, não buscassem o gol.
Isso até acontecia, mas sem eficiência, sem qualidade.
Vocês conhecem o ditado que diz que “nada é tão ruim que
não possa piorar”.
Piorou. Demais.
Ainda no primeiro tempo, Mané marcou o terceiro dos anfitriões.
E Salah, de pênalti (inexistente), marcou o quarto.
Na segunda etapa, com a marcação de mais um pênalti inexistente
a favor dos líderes, a casa caiu de vez.
E Firmino marcou o quinto gol e o primeiro hat-trick de sua carreira.
Quanta honra para nós! Só que não.
Como vocês que assistiram ao jogo devem ter notado, não
era só a nossa defesa que estava perdida e não foi só a nossa atuação que
piorou.
A arbitragem, vergonhosamente, “deu” dois gols a eles e
nos tirou a chance de um gol, ao não assinalar o pênalti a nosso favor, sofrido
por Lacazette.
Assim é fácil ser líder invicto.
Sem a interferência lesiva da arbitragem, o jogo poderia
ter terminado 3x2 para eles.
Ou quem sabe, poderíamos empatar e, sendo muito otimista,
até virar o jogo.
Mas, ainda que tivéssemos perdido, seria de forma justa,
digna, como devem ser os confrontos entre duas equipes.
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