Foi um jogo digno de final.
Foram 90 minutos de um futebol que não me lembro de ter
visto os Gunners apresentarem.
Foi um “massacre”.
Não no placar, mas na dinâmica.
Os donos da casa passaram boa parte do jogo com 10 homens
no campo de ataque.
“Martelamos” o jogo inteiro.
O nosso “azar” foi que o goleiro deles é Oblak.
Salvou 2.345.689.901 chances de gol.
Imagem by GK Edits |
Até que, aos 61 minutos, Lacazette conseguiu abrir uma
brecha na muralha.
Que logo se fechou.
E não abriu mais.
Do outro lado, Ospina pouco foi exigido e, quando foi,
fez ótimas defesas.
Tudo parecia bem encaminhado, até que, aos 82 minutos, numa
falha da defesa, Griezmann empata o jogo, após receber um lançamento longo, vindo
do seu campo de defesa. Koscielny não conseguiu roubar a bola, Ospina ainda
defendeu a primeira finalização, mas Mustafi não conseguiu salvar na segunda.
Era o que não podia acontecer: tomar gol em casa.
Até então, tínhamos a vantagem do empate sem gols na
segunda parte deste desafio.
Com o empate, a vantagem mudou de lado.
Depois do jogo, algumas pessoas criticaram Wenger.
Honestamente, acho que foi só para não perder o hábito.
O bom velhinho não fez nada de errado desta vez.
Colocou em campo os 11 melhores que tinha à disposição.
Não fez substituição nenhuma, mas, não imagino quem
poderia entrar e mudar a história do jogo.
Entre os que estavam em campo, apenas Wilshere estava
jogando um tom abaixo, mas, ainda assim, sua atuação apagada, não só não
prejudicou como ainda contribuiu, já que foi dele a assistência para o nosso
gol – num raro lampejo de bom futebol.
Ele merecia ser substituído? Talvez.
A questão é: por quem?
O fato é que temos mais 90 minutos para decidir.
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