Eu sei que estamos todos com um misto de emoções
(negativas, óbvio), após o fim do clássico.
No entanto, não podemos incluir a surpresa nessa lista.
Quando foi divulgada a escalação – aproximadamente uma hora
antes de a bola rolar – já era previsível a derrota feia.
Surpresa seria se o resultado tivesse sido o inverso.
Juro para vocês que, quando li os “escolhidos” para
iniciar a partida, perdi todo o T de assistir ao jogo.
Dessa vez, acompanhar a partida foi apenas “dever de
ofício”.
Houve até um breve momento, na segunda etapa em que a
esperança tentou ressurgir, mas logo foi soterrada novamente.
Tivemos erros individuais dos nossos homens em campo que
acabaram colaborando com o elástico resultado.
Entretanto, o maior erro, neste jogo, foi cometido por
aquele senhor de cabelos brancos, que fica sentadinho no banco de reservas, que
se intitula técnico e atende pelo nome de Arsène Wenger.
Não existe – por mais que se procure – nenhuma explicação
lógica para justificar a escalação do time para o clássico.
Wenger insiste no esquema de três zagueiros. Nada contra.
Funcionou bem no final da temporada.
O problema é que ele não escala 03 zagueiros.
Para o clássico ele colocou em campo Koscielny, Holding e
Monreal.
Foi ótimo ter Koscielny de volta, após cumprir suspensão.
Holding tem muito potencial, mas é muito jovem e, por
isso mesmo, ainda não tem atuações consistentes.
Monreal é lateral.
Até não veria problema em escalar Monreal improvisado, se
Mustafi não estivesse sentadinho no banco de reservas.
Como de costume, Wenger, quando erra, não erra uma vez
só.
O erro seguinte foi colocar Bellerín, que é lateral
direito, do lado esquerdo.
Do lado direito, ele colocou Ox.
E, no banco, tínhamos Kolasinac – que, podia e deveria
estar no lugar de Bellerín que devia estar no lugar de Ox.
Já é o bastante né? Não. Com Arsène Wenger, errar demais
nunca é o bastante.
Para completar os erros de escalação, temos, no ataque
Welbeck.
E no banco Lacazette e Giroud.
Giroud no banco é até aceitável. Ele se dá muito bem
entrando durante a partida.
No que diz respeito a Lacazette, não faz nenhum sentido.
O francês, contratado nesta janela, é a contratação mais
cara da história do clube.
E, em dia de clássico, fica no banco.
Como eu comentei num dos grupos, eu até não me
incomodaria de ver Giroud e Lacazette no banco, se o titular não fosse o
Welbeck.
Se tivéssemos no elenco, um atacante melhor que os dois
franceses, até dava para “engolir”, mas Welbeck?
Outro dia me disseram que Welbeck joga numa nova posição:
a de “falso jogador”.
Parece que a única pessoa que não enxerga isso é nosso
querido técnico.
O boss anda com
a visão tão distorcida que, fez as três substituições, mas manteve o “falso
jogador” em campo os 90 minutos.
Vocês me conhecem.
Sabem que não sou de fazer previsão de futuro.
Costumo me ater no jogo em questão.
No entanto, se Wenger continuar com essas escalações
malucas, infelizmente, não há como vislumbrar um futuro brilhante ou, sequer,
parcamente iluminado.
Tenho medo de que, se virmos uma luz no fim do túnel,
seja um trem vindo em nossa direção.
Que os deuses do futebol nos protejam!
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