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Estreamos na maior e melhor competição europeia de
clubes: a UEFA Champions League.
Não conseguimos a vitória, mas, pelo menos, arrancamos um
empate – 01 ponto é melhor que nada.
Jogamos com o adversário, em tese, “mais difícil” da fase
de grupos. Aquele que, provavelmente, será um dos classificados para a próxima
fase.
Se tudo correr bem, o outro classificado será o nosso
glorioso Maior de Londres.
Mas, vamos ao que interessa: o jogo.
Não foi uma boa estreia. Jogamos mal. Muito em função da
escalação esdrúxula do Sr. Arsène Wenger.
A primeira surpresa foi vê-lo colocar Ospina no lugar de
Cech. Todo mundo começou a questionar: como assim?
Então veio a explicação: Cech sentiu uma lesão na
panturrilha e, por isso, ficaria de fora.
Mas, das surpresas, essa foi a menor e menos chocante.
Continuando a escalação, vemos que o ilustríssimo técnico
deixa Xhaka no banco e escala Coquelin. Nada contra o volante francês, mas o
suíço tem melhor saída de bola. E a torcida quer qualidade.
Mais à frente e, aí sim, a escalação causa o pior dos
sentimentos: o de que a derrota é certa e iminente.
O “idolatrado” técnico escala Ox de ponta e Alexis de
centroavante!
E a coisa só não é pior, pois Walcott sentiu uma lesão no
joelho.
Nem é preciso comentar os “talentos” de Ox; mas o mundo
inteiro já viu (menos o velhote, pelo jeito) que Alexis, simplesmente, não
funciona como centroavante.
Apesar de ser um grande jogador, extremamente habilidoso,
talentoso, que joga com garra, como centroavante, ele é praticamente nulo!
E essa formação já foi usada na Premier League e não deu
certo! A saber o que se passa naquela cabeça branca para repetir a receita que
não funciona!
Mas o que espantou mesmo, além dessa formação infame
levada a campo foi o fato de, no banco de reservas, ter 02 (DOIS) centroavantes
de ofício: Giroud e Lucas Pérez.
Até entenderia a não escalação de Lucas Pérez como
titular por ainda não estar plenamente adaptado e integrado ao elenco, mas não
existe nenhuma desculpa possível para deixar Giroud no banco e improvisar
Alexis de centroavante. Nenhuma!
Claro que essa ideia só poderia dar errado. E deu!
E, para piorar a situação, ocorreu o que ninguém jamais
sequer poderia imaginar – Cavani abre o placar aos 40 segundos de jogo.
Não sei se podemos computar esse gol como falha do
Ospina. Mas, se foi, foi a única que ele cometeu durante o jogo todo. O
restante do tempo, Ospina fechou o gol e frustrou todas as chances dos donos da
casa ampliarem o placar. E não foram poucas!
Do outro lado, os Gunners
não levavam perigo ao gol do adversário.
No segundo tempo, os jogadores voltaram, aparentemente,
com mais “disposição” e resolveram jogar, mesmo com aquela formação indigesta.
Aí, tínhamos um jogo. Ambas as equipes jogando em ataques
e contra-ataques empolgantes.
Mas a coisa só engrenou mesmo quando começaram as
substituições.
O primeiro a deixar o campo foi Ox, para a entrada de
Giroud, o que mudou substancialmente o jogo, uma vez que Alexis estava,
finalmente, livre para jogar em sua posição e poder contribuir com o time.
O segundo a sair foi Coquelin para a entrada de Xhaka – o
que deu mais qualidade de passe ao meio de campo.
E, com a melhora na qualidade de passe, Özil conseguiu fazer
valer o seu bom futebol, achando Iwobi dentro da área, que bateu para grande
defesa de Areola. No entanto, no rebote, Alexis chutou forte e empatou a
partida.
Apesar das contínuas tentativas de ambas as equipes em
busca da vitória, ela não veio. O placar não foi mais alterado.
Agora, vamos analisar friamente os efeitos desse empate.
Jogamos fora de casa, com um time mal escalado, contra um
time bem armado, com um placar negativo desde antes do primeiro minuto de jogo.
Ou seja, todas as condições mais negativas possíveis.
Mesmo assim, conseguimos arrancar um empate que nos
garantiu um ponto (aliás, todos os times do grupo estão exatamente iguais).
E, com o regulamento do “gol fora de casa”, a vantagem,
na verdade, ficou para o nosso lado.
No próximo confronto com os franceses, em Londres, só não
podemos tomar gols.
Então, não lamentemos mais o resultado.
Mas, torçamos e muito, para que o Sr. Arsène Wenger tenha
entendido como se escala um time para vencer.
Nada de gastar dinheiro em contratações e deixá-las
esquentando banco de reservas.
Até o próximo!
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