Feliz com mais uma vitória? Sim.
Feliz com mais três pontos? Sim.
Feliz com a escalação de Wenger para esse jogo? Não.
As únicas diferenças entre a escalação para esse jogo e
para o jogo contra o PSG foram Cech, no lugar de Ospina e Walcott, em vez de
Ox.
No entanto, dois pontos fizeram diferença no resultado
foi: o adversário – menos perigoso e letal que o do meio de semana; e a troca
de posições do trio de ataque.
Enquanto naquele jogo, Alexis ficou “preso” na posição de
centroavante, neste, ele flutuou bastante, não guardando posição fixa.
Créditos na Imagem |
E, com essa movimentação, o placar foi aberto aos 17
minutos de jogo.
A princípio, convertido por Iwobi. Mas, para decepção do
menino, a bola desviou em Alexis, que acabou ficando com o crédito do gol.
Na minha opinião, o gol devia ser creditado ao Iwobi,
mas, a minha opinião não muda nada.
Depois do gol, os visitantes passaram a chegar com mais
facilidade à área adversária, mas não de forma que, realmente, empolgasse o
torcedor.
Muitos lances perdidos no ataque, principalmente com
Walcott – a eterna promessa.
Mas, ainda assim, nos minutos finais do primeiro tempo,
veio a oportunidade de ampliar o placar.
Coquelin recebe a bola na área, chuta e Livermore desvia
com o braço, cometendo o pênalti, devidamente assinalado pelo árbitro e levando
cartão vermelho.
Enquanto todos esperavam o posicionamento de Cazorla –
nosso batedor oficial, para a cobrança do pênalti, eis que Alexis resolve
chamar a responsabilidade para si.
Bateu e o goleiro defendeu.
E, assim, fomos para o intervalo com apenas um gol no
placar.
No segundo tempo, o jogo recomeça lento, mas os
comandados de Wenger adiantam a marcação, dificultando a saída de bola dos
donos da casa.
Créditos na Imagem |
Acabou dando resultado. Aos 55 minutos, depois de uma
jogada rápida, bem trabalhada, Iwobi faz um lindo passe de calcanhar e Walcott
completa por cima do goleiro, marcando um golaço.
É, a eterna promessa também faz seus gols. Deve ser isso
que o mantém no time...
Após o segundo gol, o jogo fica lento.
Até que é marcado o pênalti a favor do Hull, cometido por
Cech, que leva cartão amarelo no lance.
Snodgrass na cobrança, chuta forte, sem chances de defesa
para o goleiro, diminuindo a diferença aos 79 minutos.
E um jogo que podia estar resolvido, começa a se
complicar.
Porém, ainda tinha tempo e, aos 83 minutos, Alexis amplia
o placar mais uma vez: Walcott recebe na área, chuta e, no rebote do goleiro,
Alexis enche o pé para marcar o seu segundo gol do jogo.
E não é que ainda deu tempo de mais um?
Créditos na Imagem |
Já nos acréscimos (90+1), Xhaka que havia entrado no
lugar de Cazorla (amarelado), faz o impensável num time comandado por Wenger:
arrisca uma bomba de fora da área, a bola faz uma bela curva, engana o goleiro
e acaba no fundo das redes.
Apesar de tudo isso, não acho que tenha sido um jogo bom.
A atuação do nosso time ainda está aquém do que eles
podem apresentar.
Estávamos em vantagem numérica desde os 40 minutos de
jogo e, ainda assim, o jogo não fluiu como deveria nesse tipo de situação.
O importante mesmo, o que conta para o restante do
campeonato, é que, com essa vitória e esses 03 pontos, chegamos a ocupar –
ainda que temporariamente – a segunda colocação na tabela de classificação.
Nada mal para quem começou tropeçando em casa, certo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário