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Conseguimos mais uma vitória – a segunda da temporada.
Difícil? Sim. Sofrida? Sempre! Merecida? Há controvérsias.
Não que uma vitória não seja sempre bem vinda, mas não
foi uma daquelas em que o torcedor pode ficar feliz, saltitante, comemorando
muito e sorrindo à toa.
Primeiro
em razão da atuação do time em campo: apático demais. Quase não
levou perigo ao gol adversário. E isso, jogando em casa, é praticamente imperdoável!
Os novos contratados estrearam como titulares e, apenas
pelo jogo de hoje (não estou tecendo opinião a respeito da qualidade dos
jogadores), Mustafi foi melhor que Lucas Pérez.
Fiquei, inclusive, com a impressão de que Mustafi está
mais entrosado com o grupo que Lucas Pérez.
Isso se deu, talvez, por Mustafi jogar na zaga, ao lado
de Koscielny – o que pode facilitar a vida de qualquer um, graças à qualidade
do capitão.
Já Lucas Pérez, coitado, não teve tanta sorte. Foi
estrear tendo como companheiros de ataque Ox e Walcott. Ficaria difícil ele
conseguir ter uma boa atuação.
Falando em falta de sorte, quem deu um baita azar mesmo
foi Cech. Aos 18 minutos, conseguiu marcar um gol contra (provavelmente o
primeiro de sua carreira).
Particularmente, acho injusto creditar esse gol como
contra, embora se a bola não batesse em suas costas, não entraria, mas, em
momento algum, ele pretendia que isso ocorresse.
E, se tem gol contra de goleiro, tem golaço de zagueiro,
aos 29 minutos.
No texto da ESPN colocaram o gol do Koscielny como de “meia-bicicleta”.
Eu, particularmente, não sei se era meia, bicicleta inteira, triciclo,
tico-tico ou o que seja. Mas que foi um golaço digno dos melhores atacantes do mundo,
foi!
Em cobrança de escanteio, Cazorla cruza a bola na área,
Clasie afasta de cabeça, o estreante Lucas Pérez, também toca de cabeça e
Koscielny, manda para o fundo das redes.
Curiosamente, Lucas Pérez e Koscielny comemoram
aniversário no mesmo dia: hoje. E que melhor forma de comemorar que essa?
No segundo tempo, com a troca do trio lá da frente, por
Alexis, Giroud e Iwobi, o time melhorou. Passou a representar maior perigo para
o gol de Forster. Bem que Wenger tentou poupar para o jogo da Champions League,
mas o jogo ficou complicado demais.
E, já no final do jogo, aos 45 minutos, Giroud é
derrubado na área e o árbitro marca o pênalti. Na cobrança, aos 49 minutos,
Cazorla dá números finais ao jogo.
Segundo
em razão do pênalti. Não foi um pênalti daqueles com “P” maiúsculo, um
pênalti claro, que qualquer um marcaria. Muito pelo contrário, foi um pênalti bem
duvidoso. Porém, no fim das contas, o que importa é a decisão do árbitro e ele
decidiu marcar.
Acredito que temos elenco e time para fazer muito mais e
melhor do que o que vimos hoje.
É certo que ainda há alguns desfalques decorrentes de
lesão.
É certo que Lucas Pérez e Mustafi ainda precisam se
entrosar mais. É certo, também, que eles ainda precisam se adaptar melhor ao
estilo de jogo do campeonato inglês. Mas, também, é certo que isso não pode
demorar muito.
O importante é que conseguimos mais uma vitória, conquistamos
mais três pontos e subimos algumas posições na tabela.
Vamos focar no próximo jogo.
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