Foi um jogão. Cheio de emoções: boas e ruins.
No começo, as emoções não foram as melhores. O Liverpool,
apesar de não estar fazendo uma temporada tão boa quanto o Arsenal, fez valer o
fator casa e impôs seu jogo.
E o fez de forma tão eficiente, que saíram na frente no
placar.
Com apenas 10 minutos de jogo, Firmino marca o primeiro
gol.
Em jogada iniciada numa cobrança de escanteio, após a
defesa afastar, Emre Can bate para o gol, Cech espalma para dentro da área e
Firmino, no rebote, fuzila com a perna esquerda.
Mas a vantagem não se mantém por muito tempo. O empate
chega 04 minutos depois.
Jogada iniciada numa dividida no alto entre Sakho e
Giroud – em que o galã francês leva a pior e fica caído no chão -, a bola sobra
para Campbell que faz o passe para Ramsey completar para dentro do gol.
O curioso é que essa foi a primeira vez que os Gunners chegaram ao ataque.
No entanto, como todos nós sabemos torcer pelo Arsenal é
como andar de montanha russa: um sobe-desce incessante.
E lá veio o “desce” de novo. Cinco minutos depois, aos
19, Firmino (ele de novo) manda no ângulo, Cech não alcança e é golaço para
colocar os Reds em vantagem outra
vez.
E a montanha russa prossegue. Depois da descida, veio
nova subida.
Aos 25 minutos, em cobrança de escanteio fechada, a meia
altura, na primeira trave, Giroud manda a bola para dentro, empatando novamente
a partida.
O tempo vai passando e as emoções aumentando. A bola não pára.
São ataques, contra-ataques e contra-ataques dos contra-ataques.
Por muito pouco, uma das equipes não marca o terceiro gol
ainda nos 45 minutos iniciais. Mas o primeiro tempo acaba empatado.
Na segunda etapa, as emoções continuam em alta. Embora o
Arsenal tenha voltado do intervalo um pouco melhor que no primeiro tempo, não
consegue dominar a partida e impor seu futebol, como a torcida gosta de ver.
Até que, aos 55 minutos, a torcida visitante explode de
alegria. O carrinho da montanha russa sobe mais um pouco.
A jogada começa lá atrás, numa bola recuada de Koscielny
para Cech. Na sequência, Bellerín faz linda jogada, toca para Campbell que faz
o passe para dentro da área e, depois do bate-rebate, a bola sobra para Giroud,
que domina, faz um giro de letra em cima do marcador e manda para o fundo das
redes para colocar o líder em vantagem.
Você acha que acabou aí? Que o Liverpool amoleceu? Que as
emoções acabaram? Não, de jeito nenhum!
O jogo continua “pegado”, os donos da casa partindo para
cima, buscando o gol de empate sem descanso.
E, então, começam as substituições. Wenger tira, numa
tacada só, Campbell e Walcott, para colocar Ox e Gibbs.
Preciso dizer que, com isso, perdemos qualidade? Não né?
Já no finalzinho, a última substituição: Özil por Arteta.
A ideia de retrancar e garantir o resultado não é ruim.
Ruim são as peças que temos à disposição para fazer isso.
Lembram que o carrinho da montanha russa tinha subido?
Pois é... desceu, de novo.
Aos 90 minutos – sim, 90 -, Benteke escora, Allen manda
para o fundo do gol, dando números finais à partida.
Os
destaques
Negativo: para variar, Ox. Jogar com ele em campo é como estar
com 10 jogadores.
Positivo: o Muso, mais uma vez, se destacou com os dois
gols que marcou, mesmo depois daquele encontrão com Sakho e curativo na cabeça.
Uma coisa que eu tenho que destacar aqui, podem até me
criticar, é a torcida do Liverpool. Cada vez que eu vejo/ ouço a torcida cantar
“You’ll Never Walk Alone”, antes dos jogos, me arrepio e me emociono. Sempre!
O lado bom é que continuamos em primeiro.
O ruim é que o Leicester ganhou o jogo e tem o mesmo
número de pontos.
Precisamos nos reabilitar no próximo jogo, domingo,
contra o Stoke City, para continuar nossa caminhada rumo ao título.
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