quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Liverpool 3 x 3 Arsenal

Foi um jogão. Cheio de emoções: boas e ruins.

No começo, as emoções não foram as melhores. O Liverpool, apesar de não estar fazendo uma temporada tão boa quanto o Arsenal, fez valer o fator casa e impôs seu jogo.

E o fez de forma tão eficiente, que saíram na frente no placar.

Com apenas 10 minutos de jogo, Firmino marca o primeiro gol.

Em jogada iniciada numa cobrança de escanteio, após a defesa afastar, Emre Can bate para o gol, Cech espalma para dentro da área e Firmino, no rebote, fuzila com a perna esquerda.

Mas a vantagem não se mantém por muito tempo. O empate chega 04 minutos depois.

Jogada iniciada numa dividida no alto entre Sakho e Giroud – em que o galã francês leva a pior e fica caído no chão -, a bola sobra para Campbell que faz o passe para Ramsey completar para dentro do gol.

O curioso é que essa foi a primeira vez que os Gunners chegaram ao ataque.

No entanto, como todos nós sabemos torcer pelo Arsenal é como andar de montanha russa: um sobe-desce incessante.

E lá veio o “desce” de novo. Cinco minutos depois, aos 19, Firmino (ele de novo) manda no ângulo, Cech não alcança e é golaço para colocar os Reds em vantagem outra vez.

E a montanha russa prossegue. Depois da descida, veio nova subida.

Aos 25 minutos, em cobrança de escanteio fechada, a meia altura, na primeira trave, Giroud manda a bola para dentro, empatando novamente a partida.

O tempo vai passando e as emoções aumentando. A bola não pára. São ataques, contra-ataques e contra-ataques dos contra-ataques.

Por muito pouco, uma das equipes não marca o terceiro gol ainda nos 45 minutos iniciais. Mas o primeiro tempo acaba empatado.

Na segunda etapa, as emoções continuam em alta. Embora o Arsenal tenha voltado do intervalo um pouco melhor que no primeiro tempo, não consegue dominar a partida e impor seu futebol, como a torcida gosta de ver.

Até que, aos 55 minutos, a torcida visitante explode de alegria. O carrinho da montanha russa sobe mais um pouco.

A jogada começa lá atrás, numa bola recuada de Koscielny para Cech. Na sequência, Bellerín faz linda jogada, toca para Campbell que faz o passe para dentro da área e, depois do bate-rebate, a bola sobra para Giroud, que domina, faz um giro de letra em cima do marcador e manda para o fundo das redes para colocar o líder em vantagem.

Você acha que acabou aí? Que o Liverpool amoleceu? Que as emoções acabaram? Não, de jeito nenhum!

O jogo continua “pegado”, os donos da casa partindo para cima, buscando o gol de empate sem descanso.

E, então, começam as substituições. Wenger tira, numa tacada só, Campbell e Walcott, para colocar Ox e Gibbs.

Preciso dizer que, com isso, perdemos qualidade? Não né?

Já no finalzinho, a última substituição: Özil por Arteta.

A ideia de retrancar e garantir o resultado não é ruim. Ruim são as peças que temos à disposição para fazer isso.

Lembram que o carrinho da montanha russa tinha subido? Pois é... desceu, de novo.

Aos 90 minutos – sim, 90 -, Benteke escora, Allen manda para o fundo do gol, dando números finais à partida.

Os destaques

Negativo: para variar, Ox. Jogar com ele em campo é como estar com 10 jogadores.

Positivo: o Muso, mais uma vez, se destacou com os dois gols que marcou, mesmo depois daquele encontrão com Sakho e curativo na cabeça.

Uma coisa que eu tenho que destacar aqui, podem até me criticar, é a torcida do Liverpool. Cada vez que eu vejo/ ouço a torcida cantar “You’ll Never Walk Alone”, antes dos jogos, me arrepio e me emociono. Sempre!

O lado bom é que continuamos em primeiro.

O ruim é que o Leicester ganhou o jogo e tem o mesmo número de pontos.

Precisamos nos reabilitar no próximo jogo, domingo, contra o Stoke City, para continuar nossa caminhada rumo ao título.

#COYG

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