Os homens dos gols. De novo! |
Começamos bem.
Garantimos a passagem para a próxima rodada da FA Cup,
sem a necessidade do replay.
É bem verdade que não foi assim tão fácil quanto parece.
Não teve passeio.
Usamos um time misto, dessa vez não só em razão das
lesões, mas por opção de dar o merecido descanso a alguns jogadores que vêm
sendo essenciais na ascensão do time na Premier League.
E, por um bom tempo, sofremos um bocado.
Chegamos a ficar em desvantagem, quando Lens abriu o
marcador aos 17 minutos, numa falha da nossa defesa. Gibbs, numa recuperada de
bola, faz o passe para Koscielny que, na “fogueira”, acaba perdendo a posse,
permitindo o chute cruzado do holandês.
Mas sofrer já se tornou um hábito para nós, torcedores do
Maior de Londres. Todos os jogos são com muitas emoções.
Ainda bem que, aos 26 minutos, as emoções mudaram. Em
lance pela esquerda, Walcott cruza para trás e Campbell entra batendo e
empatando a partida.
E daí em diante, as emoções foram evoluindo para melhor.
Os donos da casa resolveram mostrar que são melhores que os adversários e
passaram a pressionar mais.
Mas, mesmo criando mais oportunidades, o primeiro tempo
acabou assim, empatado em 1x1.
Na segunda etapa, no entanto, a situação mudaria.
Embora a postura dos Gunners
fosse de muita pressão sobre os Black
Cats, o gol que nos livraria do replay
não vinha.
Até que Arsène Wenger resolveu começar a fazer as substituições.
Saem os meninos Iwobi e Chambers para a entrada de Ramsey e Arteta,
respectivamente.
E a diferença era quase palpável. Impressionante o acréscimo
de qualidade no time com a entrada de Ramsey.
Logo no seu primeiro lance, Giroud – que, até então, não
tivera muitas oportunidades -, teve chance de marcar o seu.
Mas ainda não era o seu momento. Era o momento de Ramsey
brilhar. E brilhou.
Aos 72 minutos, Bellerín faz uma jogada rápida, tabelando
com Campbell, que devolveu para o espanhol fazer o cruzamento para Ramsey
ampliar o marcador.
Mesmo com a vantagem, de virada, o time londrino continua
indo ao ataque e quatro minutos depois, foi a vez do galã francês aparecer e
deixar sua marca.
Num raro bom momento pessoal, Ox faz um lançamento para
Bellerín, que manda para dentro da área e o Muso só tem o trabalho de empurrar
para o gol, dando números finais à partida.
Os
destaques
Pelo lado negativo, tivemos mais uma fraca atuação de Ox.
Nem vou me estender muito para não dizer que sou “corneta”.
Quanto aos meninos que vieram da base, Iwobi e Adelaide,
não tem muito a ser dito.
O primeiro – que teve a oportunidade de começar como
titular – não mostrou uma atuação digna de elogios, mas nem por isso, merece
ser alvo de críticas.
Com apenas 19 anos, certamente, sentiu o peso de ser
titular, num jogo de mata-mata, numa competição em que se defende o título e se
busca o tricampeonato. Mas tem potencial para evoluir.
O segundo não ficou em campo tempo suficiente para fazer
uma avaliação precisa. Quem sabe em outra oportunidade, possamos ver mais do
que ele tem a apresentar.
Imagem cedida pela página Arsenal FC Pictures |
Em compensação, do lado positivo, tivemos a grande
atuação – não surpreendente – de Bellerín.
O jovem lateral espanhol, realmente, dominou o espaço,
garantiu sua posição de titular e vem mostrando grande evolução a cada jogo.
Como se ainda não fosse suficiente, ontem “fez as vezes
de Özil” e deu duas assistências.
O importante é que, mesmo com tantos desfalques,
conseguimos avançar para a próxima rodada.
Agora, temos que aguardar o sorteio para conhecer o nosso
próximo adversário e seguir rumo ao tri.
Para seguir rumo a outro título – o da Premier League -,
o próximo confronto é quarta-feira, dia 13, às 18 horas, contra o Liverpool, no
Anfield.
#COYG
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