E não é que conseguimos?
Ganhamos do Bayern, em casa. A primeira vitória desta
edição da Champions League.
Mas isso ainda não resolve o nosso problema. Essa vitória
precisa se multiplicar, caso tenhamos a pretensão de avançar de fase.
Como já era de se esperar, o jogo foi bem complicado, os
visitantes com uma absurda superioridade na posse de bola e troca de passes.
E, já que eles não nos davam a bola, quando a tomávamos,
saíamos em contra-ataque – uma arma poderosa dos Gunners.
Se nós encontrávamos dificuldade para chegar ao gol
graças às defesas de Manuel Neuer, eles também não encontravam moleza e
esbarravam na nossa muralha, Petr Cech.
Olha que o brasileiro Douglas Costa tentou. E tentou. E
tentou. Várias vezes. Bellerín deve ter pesadelos com ele essa noite.
Mas, como ninguém é perfeito e todo mundo está sujeito a
erros e falhas, foi num deslize cometido pelo grande arqueiro alemão, que
Giroud (vindo do banco) abriu o placar, aos 77 minutos.
Muitos torcedores ainda se perguntam como ele fez o gol.
Aparentemente foi de nariz. E há quem reclame de nariz grande...
Nem por isso os alemães aliviaram a carga. De modo algum.
Continuavam dominando a bola e trocando passes. E, agora, tinham pressa,
afinal, estavam atrás no placar.
Talvez pelo fato de as substituições terem ocorrido todas
no segundo tempo (ou por não ter sido dado nenhum acréscimo no primeiro), o
árbitro resolveu deixar a bola rolar por mais 04 torturantes e perigosos
minutos.
O bom é que, nos acréscimos, Özil deixou sua marca, ainda
que de forma meio confusa. A impressão que deu pela imagem na TV é de que Neuer
havia feito uma linda defesa.
Mas, o “juiz de linha” – aquele que fica na linha de
fundo, ao lado do gol, viu que a bola entrou toda e validou o segundo gol dos
donos da casa.
O lado ruim da história. Alexis teve uma atuação muito
abaixo do seu nível e foi descrito (não me recordo se pelo narrador ou se pelo
comentarista), desta forma: “Alexis peca
por excesso de confiança no drible”; “Alexis
dribla de cabeça baixa”.
Posso dizer que, neste ponto, concordo com o comentário.
Eu sabia que alguma coisa no estilo de jogo dele me incomodava, mas não tinha
encontrado as palavras certas para definir.
Fizeram isso por mim.
O que pode pesar, mesmo, para os próximos confrontos, é o
cartão amarelo de Giroud (por atrapalhar a reposição de bola) e a lesão de
Ramsey (ainda não sei se é grave ou não).
Tenho que destacar um outro ponto que me incomodou
bastante na transmissão (acompanhei pelo EI na internet): a perseguição ao
Özil.
O comentarista passou o jogo inteiro pedindo a saída do
alemão e a entrada de Ox no seu lugar. A única forma que vejo isso acontecer,
sem revolta, é se o primeiro lesionar.
Mas, de uma forma ou de outra, as preces dele quanto a
ver Ox em campo foram atendidas, já que foi ele quem entrou na saída de Ramsey.
A outra substituição do Arsenal foi Gibbs no lugar de
Alexis.
Mais um fato que merece destaque. A torcida alemã
presente no Emirates fez um protesto muito bacana quanto ao preço dos ingressos,
deixando parte das cadeiras desocupadas e colocando faixas.
Entraram somente com 05 minutos de jogo, sendo
efusivamente aplaudidos pela torcida anfitriã que também protesta pelo mesmo
motivo.
Enfim, conseguimos o que parecia impossível: furar as
defesas de Neuer, brecar Lewandowski (que vinha fazendo gol atrás de gol) e
acabar com a invencibilidade da equipe de Munique.
Na disputa das grandes muralhas, a muralha Checa levou
vantagem sobre a Alemã.
Dia 04 de novembro teremos novo confronto com o mesmo
Bayern, mas na Allianz Arena.
Mas, antes disso, receberemos o Everton pela décima
rodada da Premier League e, quem sabe, assumir a liderança.
#COYG
Nenhum comentário:
Postar um comentário