sábado, 31 de outubro de 2015

Swansea City 0 x 3 Arsenal.

Ganhamos mais uma. Sentimos o gostinho de ter a liderança isolada do campeonato em dois momentos do jogo.

Quando abrimos o placar e o jogo do Manchester City ainda não tinha gols. E quando o Norwich marcou o gol de empate.

Esse gostinho não durou muito, mas acredito que logo voltaremos a senti-lo de forma mais duradoura.

Como já era previsto, o jogo não foi fácil. Afinal, há 03 jogos não os vencíamos e eles estavam dispostos a manter o “tabu”.

O primeiro tempo foi muito chato, os Gunners não estavam bem no jogo, o anfitrião dominava na maior parte do tempo e, confesso, só não mudei de canal em respeito a você, caro leitor.

Mas, para minha alegria, depois do intervalo, a coisa melhorou bastante.

Melhorou tanto que, aos 49 minutos, Giroud abre o placar, subindo sozinho na área e mandando para as redes a bola alçada na área em cobrança de escanteio perfeita de Özil.

Daí para diante, o jogo parece que pegou fogo. As duas equipes entraram de vez no jogo – uma tentando o empate, a outra, ampliar a vantagem.

E foi a segunda que se saiu melhor.

Cazorla recupera uma bola afastada pela defesa em uma cobrança de falta, Özil lança na área, Fabianski no meio de Giroud e Koscielny não consegue fazer a defesa de forma satisfatória, a bola sobra livre para o zagueiro francês, que mata no peito e manda para as redes, aos 68 minutos.


Seis minutos depois, Joel Campbell – a novidade no time, graças às lesões sofridas por Ramsey, Ox e Walcott -, marca a sua estreia no time principal com um gol.

A tabela Alexis-Özil funciona bem, o alemão faz o cruzamento rasteiro para o outro lado do campo, a bola atravessa toda a área e Campbell domina com a esquerda e com a mesma perna amplia o placar.

Agora vamos aos destaques do jogo.

Hoje é um dia muito feliz para Giroud que fez o 150º jogo com a camisa do Arsenal, marcou o primeiro gol do jogo, abrindo caminho para a vitória e, como se não bastasse, entra para a história do clube por ter marcado o gol de número 2000 sob o comando de Wenger.

Também é um dia muito feliz para Joel Campbell que fez sua estreia no time principal, teve uma atuação que, se não foi de craque, não comprometeu e ainda marcou o gol que deu números finais ao jogo.

O destaque negativo vai para Alexis que hoje esteve muito apagado. E, parece ter sentido alguma lesão – o que é muito preocupante.

Mas, o que me deixa preocupada, mesmo, é a batida forte que Bellerín deu na trave para salvar o que seria o gol do Swansea.

Embora ele tenha continuado jogando, uma batida como aquela pode lesionar algum órgão interno e merece receber uma maior atenção do Departamento Médico.

Vamos torcer que não tenha acontecido nada, pois ele é uma peça imprescindível na nossa equipe.

Com o resultado de hoje, permanecemos na segunda posição da tabela, com o mesmo número de pontos do líder Manchester City (25), mas diminuímos a diferença do saldo de gols (agora são 04).

Nosso próximo compromisso é contra o Bayern de Munique, no Allianz Arena, pela Champions League, na próxima quarta-feira, dia 04/11, às 17:45 horas.

Precisamos ir com força total, para garantir nossa permanência na competição.

#COYG

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Swansea City x Arsenal


Neste sábado, dia 31/10, às 13 horas, com transmissão pela Fox Sports 2, no Liberty Stadium, teremos o encontro entre Swansea City e Arsenal, em partida válida pela 11ª rodada da Premier League.

Chegamos a este confronto, como todos sabem, ocupando a segunda posição da tabela, com o mesmo número de pontos do líder (22), porém, 06 gols atrás.

O anfitrião, por sua parte, está na 12ª posição da tabela, com 13 pontos e saldo de gols zero.

O histórico de confrontos entre as duas equipes é bem equilibrado. De 2011 para cá, foram 10 jogos, com 04 vitórias para cada lado e 02 empates.

Deixando o histórico de lado, no momento atual, as duas equipes vivem situações distintas.

O time galês vem de 02 derrotas, 02 empates e apenas 01 vitória nos últimos 05 jogos, enquanto o time londrino conseguiu 04 vitórias seguidas e apenas 01 derrota.

Para este confronto, o grande problema dos gunners é a escalação do time, uma vez que as lesões começam a afetar o nosso elenco.

Depois da lesão de Ramsey (no jogo contra o Bayern de Munique), no último compromisso (contra o Sheffield Wednesday), tivemos mais duas baixas: Ox e Walcott.

Considerando que Ox vinha sendo utilizado como substituto direto de Ramsey, ficou uma vaga aberta que poderá ser ocupada por Campbell ou Iwobi. Mas só saberemos amanhã.

Seja lá quem entrar em campo, que façam um bom trabalho para que possamos manter a nossa posição na tabela, já que ocupar a liderança, no momento, parece pouco provável.

#COYG

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sheffield Wednesday 3 x 0 Arsenal

Fizemos hoje nossa última participação nessa edição da Capital One Cup.

Como eu informei no texto anterior, a parada não foi fácil.

Mas também não dá para dizer que eles dominaram o jogo e nos impediram de atuar.

Não. O que aconteceu, na verdade, foi que Wenger escalou um time misto, visto a pouca importância do torneio e a necessidade de dar descanso às nossas estrelas.

Mas, dessa vez, não critico sua decisão. Embora eu ache quase uma blasfêmia ler uma escalação com Gibbs e Ox, para hoje, creio que estava bom demais.

Os problemas que ficaram pós-jogo, foram as lesões sofridas por Ox, antes dos 05 minutos de jogo e a de Walcott – que entrou em seu lugar, antes dos 20.

Ou seja, em 20 minutos de jogo, Wenger gastou o2 substituições. Isso era preocupante.

Tudo bem que não precisávamos tomar 03 gols, mas no último confronto entre as duas equipes, eles já tinham feito isso. A diferença é que naquela ocasião, nós também fizemos.

E, por falar nos gols, estes foram marcados por Ross Wallace, aos 27 minutos, Lucas João, aos 40 e Sam Hutchinson, aos 51.

O jogo foi morno, chato, sem grandes emoções.

Os donos da casa se aproveitaram da falta de experiência e entrosamento dos visitantes e garantiram a sua continuidade na competição.

Mas foi suficiente para tirar algumas conclusões. Bellerín e Monreal não precisam se sentir ameaçados. De forma alguma.

Nosso meio de campo sem Coquelin, Cazorla, Özil e Ramsey é nulo.

Os meninos da base ainda não estão prontos para jogarem com o time principal – talvez, no máximo, um de cada vez.

A decepção fica por conta de Cech e Mertesacker, titulares no time principal, embora o zagueiro já venha revezando com Gabriel, hoje deixaram muito a desejar.

O nosso querido goleiro que vinha fazendo grandes defesas, hoje não teve o mesmo desempenho.

Isso não significa que eu os culpe pela derrota.

Não, de forma alguma.

Também não culpo Wenger.

Acho mesmo que essa derrota foi intencional e, por incrível que pareça, concordo.

Voltamos a campo no sábado contra o Swansea, no País de Gales.

Este jogo, sim, é importante. Para este jogo precisamos dos nossos melhores homens. Este, precisamos ganhar.

#COYG

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sheffield Wednesday x Arsenal


Amanhã, 17:45 horas, com transmissão da ESPN, temos a partida válida pelas oitavas de final da Capital One Cup ou Copa da Liga Inglesa.

O jogo será disputado no Estádio Hillsborough, na cidade de Sheffield e, pelo menos na história recente (neste século) as duas equipes só se enfrentaram duas vezes, com dois empates.

Ou seja, apesar de não disputarem o campeonato nacional na mesma divisão (Sheffield Wednesday ocupa a 9ª posição, com 20 pontos), a parada não é tão simples assim.

Não dá para dizer que é jogo ganho – embora eu não goste de usar essa expressão em nenhuma situação.

Mas, independentemente de que divisão o adversário disputa, os chamados “times grandes” não dão muita importância para o torneio em si e, acabam, em sua maioria, disputando com times mistos.

As duas equipes já foram campeãs desse torneio.

Os donos da casa uma vez, em 1991, quando derrotou o Manchester United por 1x0.

Os visitantes ergueram a taça duas vezes: 1987, contra o Liverpool (2x1) e 1993, contra o próprio Sheffield Wednesday, também por 2x1.

Importante ou não, é sempre mais uma oportunidade de ver o Arsenal em campo e, quem sabe, ver novos talentos que possam vir a brilhar futuramente no time profissional.

#COYG

sábado, 24 de outubro de 2015

Arsenal 2 x 1 Everton – Líder!

Por enquanto, pelo menos.

Não estou sendo crítica ou pessimista, apenas expondo a realidade.

Temos muito a comemorar hoje.

O time fez uma boa apresentação.

Giroud voltou a ser titular, jogou bem e fez gol.

A nossa defesa, composta por Cech, Koscielny e Gabriel, merece nota 10.

Resultado favorável.

Atingimos a liderança, ainda que provisória.

Apesar do domínio durante a maior parte do tempo, o jogo foi bem disputado, como eu desejei no texto anterior.

As duas equipes estavam dispostas a buscar o gol de forma incessante.

E, aos 36 minutos, o placar foi aberto. Após a tradicional troca de passes, Özil “coloca a bola com a mão” na cabeça de Giroud que manda para o fundo das redes.

O centroavante tão criticado por grande parte da torcida faz o seu quarto gol em cinco jogos. Não é tão ruim assim, não acham?

E antes que o comentarista da televisão tivesse tempo de falar sobre o gol, o placar já havia sido ampliado.

Em um lance de falta, cobrada por Cazorla, Koscielny, também de cabeça, acerta o gol. Apenas dois minutos depois.


Isso fez o Everton passar a pressionar para diminuir o prejuízo.

Aos 43 minutos, conseguiram. Em um contra-ataque iniciado com Deulofeu, Barkley chuta para o gol, a bola desvia em Gabriel e acaba “matando” a defesa de Cech.

Com a diferença diminuída, a pressão pelo empate aumenta no fim do primeiro tempo.

E o segundo tempo foi eletrizante.

Os visitantes buscando o empate e os donos da casa querendo ampliar o placar.

Os objetivos não foram atingidos, mas foi uma emoção atrás da outra.

A movimentação era tanta que o lance iniciava no ataque de uma das equipes, tinha continuação no contra-ataque da outra e encerrava no contra-ataque do contra-ataque (se é que isso existe).

Os goleiros fizeram grandes defesas e também foram agraciados com alguma porção de sorte, já que as traves colaboraram para a manutenção do placar construído no primeiro tempo.

Como eu disse lá no começo, somos líderes. Pelo menos por enquanto.

Amanhã será decidido no “duelo de Manchester” se continuaremos na liderança ou se perderemos a posição.

Com a vitória de hoje atingimos 22 pontos, apenas 01 à frente do City e 03 à frente do United.

O que significa que o jogo de amanhã nos interessa e muito e apenas um resultado nos favorece: a vitória dos Red Devils sobre os Citizens por uma diferença de menos de 03 gols.

Complicado. Mas não impossível.

O próximo jogo do Arsenal será disputado no dia 27 de outubro, às 17:45 horas, contra o Sheffield Wednesday, em partida válida pelas oitavas de final da Copa da Liga Inglesa.

Até lá.

#COYG 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Arsenal x Everton



Amanhã, às 14:30 horas, com transmissão da FoxSports, quando entrar em campo para disputar, contra o Everton, partida válida pela 10ª rodada da Premier League, o Arsenal poderá conquistar a liderança do campeonato, provisoriamente.

Mas este avanço pode ser confirmado no domingo, quando os dois times de Manchester (City em 1º e United em 3º) se enfrentam e o resultado desse jogo nos interessa diretamente, já que ocupamos a posição entre os dois.

Mas, vamos ao nosso jogo, que é o que interessa.

Jogaremos em casa, pela segunda vez na semana.

Historicamente, levamos vantagem, já que nos últimos confrontos entre as duas equipes, tivemos 22 vitórias, 08 empates e 05 derrotas.

Mas isso não significa que o jogo “já está ganho”. Num campeonato disputado, como é a Premier League, essa premissa nunca é válida.

Tá certo que os Gunners vêm embalados, numa linha ascendente e com o moral elevado depois de 03 vitórias consecutivas no torneio, além da vitória sobre o Bayern no meio da semana, válida pela Champions League.

Tá certo que o adversário não chega tão bem para essa partida, por ter obtido, nas 03 últimas rodadas, os três resultados possíveis – vitória, empate e, o mais recente, derrota.

E é justamente aí que mora o perigo.

Perigo de que um entre relaxado demais por estar numa situação muito mais confortável.

Perigo de que o outro entre com “sangue nos olhos”, para se refazer dos maus resultados anteriores.

Vale lembrar que, embora os anfitriões sejam vice-líderes e os visitantes ocupem a 9ª posição, a diferença entre os dois é de apenas 06 pontos e qualquer tropeço é muito prejudicial.

Espero que as duas equipes entrem motivadas a fazer um bom espetáculo e, claro, que o resultado nos seja favorável.

#COYG

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Arsène Wenger: uma relação de amor e ódio.

Há 66 anos, em Strasbourg, França, nascia alguém capaz de despertar uma gama variada de sentimentos nas pessoas.

Foi jogador de futebol, atualmente é treinador e, na Copa do Mundo de 2010, foi contratado por uma emissora francesa de TV para ser comentarista.

Começou sua carreira de jogador em 1969, aos 20 anos, como zagueiro, se profissionalizou em 1973 e parou de jogar em 1981.

Durante esse período passou por apenas 03 clubes: FC Mulhouse, ASPV Strasbourg e RC Strasbourg, conquistando apenas um título: o Campeonato Francês 1978-79, jogando pelo último clube.

Ou seja, essa parte da sua carreira foi curta e sem grande expressão.

Três anos depois de para de jogar, em 1984, tornou-se treinador. Essa, sim, é uma carreira expressiva e vitoriosa.

Começou no Nancy (França), onde ficou por 03 anos. Nos sete anos seguintes, treinou o Monaco, também francês, conquistando os seguintes títulos: Campeonato Francês 1987-88 e Copa da França 1990-91.

Na temporada 1995-96 trabalhou no Japão, treinando o Nagoya Grampus Eight e conquistou dois títulos: Copa do Imperador e Supercopa Japonesa, ambos em 1996.

A partir daí é que a sua história passa a nos interessar.

Em 1996, Arsène Wenger desembarca em Londres, para treinar o Arsenal.

O seu estilo de trabalho é diferente da imensa maioria dos treinadores do mundo.

Ao contrário do que muitos torcedores esperam, ele não gosta de contratar estrelas. Prefere lapidar suas próprias pedras preciosas.

Para isso, contrata muitos jogadores novos (normalmente abaixo dos 20 anos) e os molda de acordo com suas características e as necessidades do clube.

Talvez por ele próprio não ser uma grande estrela quando iniciou a sua carreira no Maior de Londres. Na época, era pouco conhecido no futebol inglês.

Antes de sua chegada, torcedores e crítica classificavam o estilo de jogo do Arsenal como entediante.

Ao impor seu estilo técnico-tático (4-4-2), essa imagem passou a mudar e a seduzir aqueles que, anteriormente, reclamavam.

E foi esse seu estilo que trouxe de volta aos gooners o orgulho de pertencer à elite das lendas do futebol inglês.

Desde a sua chegada, teve momentos de glória, conquistando muitos títulos: 03 vezes o Campeonato Inglês (um de forma invicta), 06 vezes a Copa da Inglaterra e 06 vezes a Supercopa da Inglaterra.

Mas não foram só títulos coletivos que o francês conquistou.

Coleciona muitos títulos individuais: Treinador da Década (2011), Treinador Francês do Ano (1988, 2008), Treinador do Ano na J. League (campeonato japonês de futebol, em 1995), Onze D’or – Treinador do Ano (1998, 2002, 2003 e 2004), Treinador do Ano na Premier League (1998, 2002 e 2004), Treinador do Ano pela LMA (2001-02, 2003-04), Personalidade Esportiva do Ano BBC (2002, 2004), Morador Ilustre de Islington (2004), Tributo da FWA (2005), Hall da Fama do Futebol Inglês (2006), Treinador do Mês na Premier League (12 vezes).

Ostenta, ainda, a Ordem do Império Britânico, que lhe foi outorgado pela Rainha Elizabeth II, em 2003.

Considerado um grande estrategista, é conhecido como o “treinador cavalheiro” e, por isso, recebeu do futebol inglês o prêmio fair-play em 1998.

Apesar de tantos títulos, está longe de ser unanimidade entre os torcedores.

Muitos o idolatram. Outros acham que devia se aposentar.

Sem dúvida, construiu uma grande história na Arsenal, tanto pessoal, como do clube.

É inegável que fez um ótimo trabalho, principalmente na época das “vacas magras”, durante a construção e pagamento do Emirates Stadium, em que a verba para contratar era pequena.

O problema é que o último título de grande importância – o campeonato inglês – já foi há muito tempo (temporada 2003-04) e a torcida se ressente disso.

Pesa contra ele, também, o fato de nunca ter conquistado um título europeu, apesar de disputar constantemente a Champions League.

Não podia deixar de comentar que, apesar dos altos e baixos vividos e das críticas de grande parte da torcida – sobretudo pelas duas primeiras derrotas nessa edição da Champions League – e do começo tortuoso na Premier League, no primeiro ainda estamos “respirando por aparelhos” e no segundo, já somos o segundo colocado.

Ainda resta uma esperança de um futuro melhor e mais brilhante. E um título de relevância não parece tão impossível ou improvável.

O fato é: gostando ou não de seu estilo de contratar e treinar a equipe, ele tem uma grande história com o clube, que tem continuidade garantida até 2017.

E, ao que parece, os seus comandados gostam desse seu estilo e, quando são levados a traçar o seu perfil, a qualidade mais citada é a sua capacidade de transmitir força mental às equipes que orienta.

No dia do seu aniversário, fica aqui a homenagem a um homem com uma grande história, que se confunde com a história de um grande clube.

Só nos resta desejar que essa história se torne ainda mais vitoriosa e que tenhamos muito a comemorar daqui para a frente.

Parabéns, Arsène Wenger!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Arsenal 2 x 0 Bayern

E não é que conseguimos?

Ganhamos do Bayern, em casa. A primeira vitória desta edição da Champions League.

Mas isso ainda não resolve o nosso problema. Essa vitória precisa se multiplicar, caso tenhamos a pretensão de avançar de fase.

Como já era de se esperar, o jogo foi bem complicado, os visitantes com uma absurda superioridade na posse de bola e troca de passes.

E, já que eles não nos davam a bola, quando a tomávamos, saíamos em contra-ataque – uma arma poderosa dos Gunners.

Se nós encontrávamos dificuldade para chegar ao gol graças às defesas de Manuel Neuer, eles também não encontravam moleza e esbarravam na nossa muralha, Petr Cech.

Olha que o brasileiro Douglas Costa tentou. E tentou. E tentou. Várias vezes. Bellerín deve ter pesadelos com ele essa noite.

Mas, como ninguém é perfeito e todo mundo está sujeito a erros e falhas, foi num deslize cometido pelo grande arqueiro alemão, que Giroud (vindo do banco) abriu o placar, aos 77 minutos.

Muitos torcedores ainda se perguntam como ele fez o gol. Aparentemente foi de nariz. E há quem reclame de nariz grande...

Nem por isso os alemães aliviaram a carga. De modo algum. Continuavam dominando a bola e trocando passes. E, agora, tinham pressa, afinal, estavam atrás no placar.

Talvez pelo fato de as substituições terem ocorrido todas no segundo tempo (ou por não ter sido dado nenhum acréscimo no primeiro), o árbitro resolveu deixar a bola rolar por mais 04 torturantes e perigosos minutos.

O bom é que, nos acréscimos, Özil deixou sua marca, ainda que de forma meio confusa. A impressão que deu pela imagem na TV é de que Neuer havia feito uma linda defesa.

Mas, o “juiz de linha” – aquele que fica na linha de fundo, ao lado do gol, viu que a bola entrou toda e validou o segundo gol dos donos da casa.

O lado ruim da história. Alexis teve uma atuação muito abaixo do seu nível e foi descrito (não me recordo se pelo narrador ou se pelo comentarista), desta forma: “Alexis peca por excesso de confiança no drible”; “Alexis dribla de cabeça baixa”.

Posso dizer que, neste ponto, concordo com o comentário. Eu sabia que alguma coisa no estilo de jogo dele me incomodava, mas não tinha encontrado as palavras certas para definir.

Fizeram isso por mim.

O que pode pesar, mesmo, para os próximos confrontos, é o cartão amarelo de Giroud (por atrapalhar a reposição de bola) e a lesão de Ramsey (ainda não sei se é grave ou não).

Tenho que destacar um outro ponto que me incomodou bastante na transmissão (acompanhei pelo EI na internet): a perseguição ao Özil.

O comentarista passou o jogo inteiro pedindo a saída do alemão e a entrada de Ox no seu lugar. A única forma que vejo isso acontecer, sem revolta, é se o primeiro lesionar.

Mas, de uma forma ou de outra, as preces dele quanto a ver Ox em campo foram atendidas, já que foi ele quem entrou na saída de Ramsey.

A outra substituição do Arsenal foi Gibbs no lugar de Alexis.

Mais um fato que merece destaque. A torcida alemã presente no Emirates fez um protesto muito bacana quanto ao preço dos ingressos, deixando parte das cadeiras desocupadas e colocando faixas.

Entraram somente com 05 minutos de jogo, sendo efusivamente aplaudidos pela torcida anfitriã que também protesta pelo mesmo motivo.

Enfim, conseguimos o que parecia impossível: furar as defesas de Neuer, brecar Lewandowski (que vinha fazendo gol atrás de gol) e acabar com a invencibilidade da equipe de Munique.

Na disputa das grandes muralhas, a muralha Checa levou vantagem sobre a Alemã.

Dia 04 de novembro teremos novo confronto com o mesmo Bayern, mas na Allianz Arena.

Mas, antes disso, receberemos o Everton pela décima rodada da Premier League e, quem sabe, assumir a liderança.

#COYG

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Possível atraso para o início do jogo

Time do Bayern de Munique envolvido em acidente no caminho para o Emirates.

Bayern de Munique pode estar ligeiramente atrasado para o confronto da Liga dos Campeões com o Arsenal esta noite ...

Porque os campeões alemães bateram o ônibus da equipe no centro de Londres.

A equipe da Bundesliga estava a caminho do Emirates, mas em seu caminho para o norte de Londres o motorista atingiu um carro estacionado.

Todos os jogadores e funcionários estavam a bordo no momento e, supostamente, Pep Guardiola saiu do ônibus gritando.


Felizmente ninguém ficou ferido e que poderia ser Arsenal a "estacionar o ônibus", mais tarde, hoje à noite.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Alexis aprontando no aquecimento. Que faça mais amanhã.




http://espn.uol.com.br/video/551533_alexis-sanchez-poe-muita-curva-no-chute-e-faz-golaco-durante-aquecimento-do-arsenal

Arsenal x Bayern de Munique



Amanhã temos um dos jogos mais difíceis de toda a temporada.

Valendo pela terceira rodada da fase de grupos da UEFA Champions League, o Arsenal abre as portas para receber o time de Pep Guardiola.

Nosso histórico nessa edição do torneio não é nada bom.

Temos duas derrotas, nenhum ponto, estamos na última posição do grupo.

E enfrentaremos amanhã o Bayern, que, por sua vez, ganhou as duas partidas já disputadas, estando em primeiro lugar no grupo, com 06 pontos conquistados.

Por outro lado, no campeonato nacional, os Gunners estão em ascensão, após um início bem indigesto.

O problema é que os alemães também estão indo de vento em popa no seu campeonato nacional, com 27 pontos em 09 jogos (09 vitórias, 100% de aproveitamento) e Lewandowski vem aterrorizando os adversários.

Honestamente, não sei o que será mais difícil: a nossa zaga parar o polonês, ou o nosso ataque furar a defesa alemã.

A má notícia para os visitantes é que Mario Götze não joga, lesionado. Robben, embora já recuperado, também ficou de fora. Nem viajou a Londres.

A boa notícia para os donos da casa é que Gabriel está apto a voltar e possivelmente formará a dupla de zaga com Koscielny. E, pelo que eu li mais cedo no twitter, vamos de Petr Cech.

Mas, eu li também, que Wenger deixaria Alexis e Özil descansar nessa partida. Espero que seja algum tipo de pegadinha.

Com certeza será uma parada duríssima.

O único resultado satisfatório para os comandados de Wenger é a vitória – a primeira na competição.

Mais uma derrota seria, praticamente, dar adeus à turma que forma a elite do futebol europeu.

Nesse momento, o que nos serve de alento são os clichês: “futebol é uma caixinha de surpresas”; “o jogo tem que ser jogado”; “nada é impossível”.

Afinal, já os derrotamos no passado (e na casa deles). Podemos repetir o feito. Mas, mais que isso, precisamos repetir o feito.  

Como sempre, a nós só resta manter o pensamento positivo e torcer muito para que, em casa, diante da torcida, os nossos amados jogadores possam fazer uma bela apresentação e conquistar o resultado que todos desejamos.

Lembrete: o jogo começa às 16:45 (horário de Brasília) e só terá transmissão do EI Plus. Quem, como eu, não tem acesso ao canal, segue o site que eu costumo usar: http://www.firstrows.eu/.

Nesse site você encontra a lista com todos os jogos disponibilizados. Para cada jogo, são disponibilizados mais de um link, portanto, se o primeiro não funcionar, não perca tempo, tente o próximo.

Só lembrando que as transmissões não são em português e, não, não tem legendas. Pode acontecer de dar umas travadas, de vez em quando, mas dá para assistir tranquilo.

Bom jogo e boa sorte.

#COYG

sábado, 17 de outubro de 2015

Watford 0 x 3 Arsenal

Ganhamos. Pelo mesmo placar da última rodada. Mas com uma atuação longe da mostrada naquele domingo.

Confesso que foi bem difícil segurar os olhos abertos e não ceder à tentação de tirar aquele cochilo.

Não sei se pelo fato de o jogo ter sido logo depois do almoço.

Ou se por estar caindo aquela chuvinha marota lá fora. 

Ou se foi, simplesmente, pelo fato de o primeiro tempo não ser nada empolgante.

Foram poucas as emoções nos primeiros 45 minutos e, embora o Arsenal tenha tido a posse de bola pela maior parte do tempo, em alguns momentos, os donos da casa chegaram a pressionar mais, fazendo uma marcação mais forte.

No segundo tempo, as coisas mudaram.

Depois de um ataque em que os Hornets ficaram reclamando um suposto pênalti de Coquelin em Capoue, os Gunners abrem o placar em um lance bem “estranho”.

Os anfitriões ainda reclamavam e os visitantes, logo depois, também tiveram um suposto pênalti, sofrido por Özil, não marcado.

Mas, no caso do Maior de Londres, isso não pesou contra. Muito pelo contrário.

A bola sobrou para Alexis, que abriu o placar, aos 62 minutos. Tanto não pesou contra, que ainda contou como assistência do Özil, por ter sido o último jogador a tocar na bola antes do chileno.

Parece que o gol acordou o time e a torcida (o meu sono, pelo menos, sumiu).

Seis minutos depois, é a vez de Giroud, que tinha entrado um minuto após o primeiro gol, pegar um rebote e ampliar o placar, depois da bola bater no travessão.

Com esse resultado, já tínhamos recuperado a vice-liderança – temporariamente tomada pelo Manchester United.

Mas o jogo ainda não havia acabado. E ainda tinha tempo para mais um gol.
Bellerín atrai para si a marcação e faz o passe para Ramsey mandar a bola para o fundo das redes, fechando o placar, aos 74.

O resultado foi ótimo.

Foi a terceira vitória consecutiva no campeonato.

Três gols em 12 minutos.

Conseguimos mais três pontos.

Recuperamos a vice-liderança.

Voltamos a estar apenas dois pontos atrás do líder, que pode mudar na próxima rodada, já que Red Devils e Citizens partem para o confronto direto.

De nossa parte, receberemos o Everton, que, no momento, ocupa a nona colocação.

Agora é hora de “virar a chave” e focar na Champions League. Terça-feira, temos o primeiro jogo contra o Todo-Poderoso Bayern de Munique.

Vai ser uma tarefa muito árdua ganhar esse jogo, mas precisamos, pelo menos, conquistar algum ponto.

Quem sabe os “deuses do futebol” sorriem para nós.

Precisamos muito disso!

#COYG