segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Arsenal 5 x 1 Manchester City

 

Alguém anotou a placa?

  

Alguém aí, por mais otimista que seja, imaginou esse placar?

Eu, com certeza, não. 

Não por acreditar que eles sejam melhores, mas, a gente conhece bem como funcionam certas coisas na Premier League.

Felizmente, dessa vez, correu tudo (ou quase tudo) dentro da normalidade.

Os Gunners entraram em campo “ com sangue nos olhos” e dispostos a lutar até o fim (se preciso fosse), para conseguir a vitória e os três pontos.

Nem precisaram lutar muito.

O placar foi aberto logo aos 02 minutos, pelo nosso belo capitão, em falha da defesa do adversário.

Falha essa, que não foi a única, embora nem todas resultassem em gol.

Com a desvantagem no placar, os comandados de Pep tentaram, e muito, igualar os números, com algumas finalizações perigosas.

No entanto, David Raya os deixou bem frustrados, fazendo grandes defesas.

O primeiro tempo acabou assim, com 1x0 para nós.

Na segunda etapa, eles voltaram ainda mais dispostos a jogar água no nosso chopp.

E, por alguns segundos, até conseguiram, quando Haaland empata o jogo, aos 55 minutos.

Tenho certeza que, nesse momento, vocês acharam que a casa ia cair, né? Eu também.

E caiu.

Só que não foi a nossa. Foi a deles.

Menos de um minuto depois do empate, Partey se aproveita de mais um erro e anota o segundo, nos colocando em vantagem outra vez.

Daí para frente, amigos, os Citizens foram ladeira abaixo, como uma perua sem freio.

Aos 62 minutos, foi a vez da base brilhar e Miles Lewis-Skelly aumentou o placar. Era o terceiro gol, com direito a “homenagem” ao atacante norueguês do time azul claro.

Conhecendo nossa torcida, poderia apostar que a maioria imaginou que o time ia tirar o pé e sofrer até o fim.

Ledo engano. A rivalidade acirrada das últimas temporadas, em que eles ganhavam os jogos (de forma justa ou não) e ficaram com os títulos estava latente nos nossos jogadores, que mais pareciam guerreiros.

Kai Havertz, sempre tão questionado e menosprezado pela torcida, conseguiu se redimir do gol perdido na primeira etapa, em uma bela jogada com Martinelli, aos 76 minutos.

O time de Manchester não queria entregar os pontos, mas não tinha mais muita força para o combate.

E, nesse espírito de luta, de raça, de gana, de rivalidade acirrada, mais um menino de Hale End deixa o seu (já nos acréscimos – 90+2’) e colocar o último prego no caixão do visitante.

Veja e reveja os gols da partida.

Depois do jogo do primeiro turno, em que o “Cometa” ainda fazendo gracinhas e falando demais, vimos, ontem, um time que, além de estar lutando por um resultado, por um título, tinha como objetivo derrotar o adversário.

E o fez de forma acachapante, humilhante.

Goleou o time que está acostumado a golear.

Venceu o time que está acostumado a vencer.

E devolveu as gracinhas sofridas no estádio deles.

Agora, deixo aqui um conselho: ganhando ou perdendo, o importe é

 

STAY HUMBLE, EH!




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