terça-feira, 5 de março de 2019

Tottenham 1 x 1 Arsenal

Se eu começasse a escrever esse texto antes do apito final, certamente, colocaria o resultado na conta da arbitragem.

Não que a arbitragem não tenha nos lesado.

Mas não tem como atribuir o empate somente à arbitragem.

Vamos lá.

Assim que saiu a escalação, já começou a pipocar a controvérsia nos grupos que faço parte.

Uns não gostaram da escalação, queriam força máxima contra o maior rival.

Outros disseram que era tática.

Parece que o primeiro grupo estava correto.

Particularmente, acho meio absurdo, estando todos em condição de jogo, não entrar com o quinteto TORAL (Torreira, Özil, Ramsey, Aubameyang e Lacazette).

Aliás, na véspera do jogo, uma conta estrangeira do twitter lançou a pergunta se deveríamos iniciar o jogo com Özil ou Ramsey.

A grande maioria das pessoas que respondeu disse apenas: Ambos.

O jogo

Logo no comecinho, parecia até que a tal tática alegada pelos defensores da escalação daria certo.




Afinal, começamos indo para cima, dominando o jogo e, abrimos o placar com Ramsey, nosso Wembleyboy, aos 16 minutos.

Então vimos o jogo mudar.

Deve ter baixado o espírito de Mourinho no time, que resolveu “estacionar o ônibus”, se encolher, atraindo o adversário para o próprio campo e buscando espaço para sair no contra-ataque.

Até conseguimos encontrar alguns espaços, tivemos contra-ataque promissores, mas que não se transformaram em gols.

E, a grande máxima do futebol continua valendo: “quem não faz, toma”.

Está certo que demorou, para tomarmos o gol.

Está certo que só tomamos o gol com ajuda da arbitragem.

Embora Mustafi tenha “dado um tranco” em Harry Kane na área, o camisa 10 dos Spurs estava impedido no início do lance.

Se a arbitragem fosse correta, marcaria o impedimento e o jogo seguiria.

Contudo, parece que arbitragem correta no NLD é pedir demais.

E, com a ajuda da arbitragem, Harry Kane empatou o jogo, de pênalti, aos 75 minutos.

O lado bom – se é que se pode chamar assim – de ter erro de arbitragem para o adversário, é que o árbitro se vê “obrigado” a compensar.

E numa compensação, marcou um pênalti em cima de Aubameyang – que também não deveria ter sido anotado.

O problema é que, apesar de os dois pênaltis terem sido anotados de forma incorreta, apenas um deles entrou.

Aubameyang bate mal e Lloris defende. Na sequência do lance, o gabonês ainda tenta, novamente, fazer o gol, mas Vertonghen aparece para afastar.

Já estava bem ruim, afinal, era um empate com sabor de derrota.

Então, “entra em campo” outra máxima – essa da vida: “Nada está tão ruim que não possa piorar”.

E piorou.

Torreira leva o cartão vermelho direto por falta em Danny Rose.

Se essa era a tática, funcionou perfeitamente.

Deixamos dois pontos pelo caminho, contra o maior rival, perdemos a quarta posição na tabela para o Manchester United e estamos ameaçados de perder a quinta posição para o Chelsea, que está apenas um ponto atrás.

Parabéns aos envolvidos.

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