Se eu começasse a escrever esse texto antes do apito
final, certamente, colocaria o resultado na conta da arbitragem.
Não que a arbitragem não tenha nos lesado.
Mas não tem como atribuir o empate somente à arbitragem.
Vamos lá.
Assim que saiu a escalação, já começou a pipocar a
controvérsia nos grupos que faço parte.
Uns não gostaram da escalação, queriam força máxima
contra o maior rival.
Outros disseram que era tática.
Parece que o primeiro grupo estava correto.
Particularmente, acho meio absurdo, estando todos em
condição de jogo, não entrar com o quinteto TORAL (Torreira, Özil, Ramsey,
Aubameyang e Lacazette).
Aliás, na véspera do jogo, uma conta estrangeira do twitter lançou a pergunta se deveríamos
iniciar o jogo com Özil ou Ramsey.
A grande maioria das pessoas que respondeu disse apenas:
Ambos.
O jogo
Logo no comecinho, parecia até que a tal tática alegada
pelos defensores da escalação daria certo.
Afinal, começamos indo para cima, dominando o jogo e,
abrimos o placar com Ramsey, nosso Wembleyboy,
aos 16 minutos.
Então vimos o jogo mudar.
Deve ter baixado o espírito de Mourinho no time, que
resolveu “estacionar o ônibus”, se encolher, atraindo o adversário para o
próprio campo e buscando espaço para sair no contra-ataque.
Até conseguimos encontrar alguns espaços, tivemos
contra-ataque promissores, mas que não se transformaram em gols.
E, a grande máxima do futebol continua valendo: “quem não
faz, toma”.
Está certo que demorou, para tomarmos o gol.
Está certo que só tomamos o gol com ajuda da arbitragem.
Embora Mustafi tenha “dado um tranco” em Harry Kane na área,
o camisa 10 dos Spurs estava impedido
no início do lance.
Se a arbitragem fosse correta, marcaria o impedimento e o
jogo seguiria.
Contudo, parece que arbitragem correta no NLD é pedir
demais.
E, com a ajuda da arbitragem, Harry Kane empatou o jogo,
de pênalti, aos 75 minutos.
O lado bom – se é que se pode chamar assim – de ter erro
de arbitragem para o adversário, é que o árbitro se vê “obrigado” a compensar.
E numa compensação, marcou um pênalti em cima de
Aubameyang – que também não deveria ter sido anotado.
O problema é que, apesar de os dois pênaltis terem sido
anotados de forma incorreta, apenas um deles entrou.
Aubameyang bate mal e Lloris defende. Na sequência do
lance, o gabonês ainda tenta, novamente, fazer o gol, mas Vertonghen aparece
para afastar.
Já estava bem ruim, afinal, era um empate com sabor de
derrota.
Então, “entra em campo” outra máxima – essa da vida: “Nada
está tão ruim que não possa piorar”.
E piorou.
Torreira leva o cartão vermelho direto por falta em Danny
Rose.
Se essa era a tática, funcionou perfeitamente.
Deixamos dois pontos pelo caminho, contra o maior rival,
perdemos a quarta posição na tabela para o Manchester United e estamos
ameaçados de perder a quinta posição para o Chelsea, que está apenas um ponto
atrás.
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