Partida de ida.
Ainda bem!
Como se vê, o resultado não foi nada bom.
Quem viu o começo do jogo, certamente, não imaginou que
isso acontecesse.
Com apenas 03 minutos, Iwobi abriu o placar, após receber
a bola, dentro da área, entre três zagueiros, girar e bater no cantinho do gol,
sem chance de defesa.
Eu achei, vendo o lance, que foi sem querer. Achei que
ele quis cruzar e a bola acabou indo em direção ao gol.
O fato é que isso não faz a menor diferença. Querendo ou
não, era gol.
Daí em diante a coisa começou a desandar.
Recuamos – até parece ser obrigatório depois de marcar um
gol – e começamos a ser bombardeados.
Em virtude disso, muitas faltas foram cometidas, alguns
cartões amarelos mostrados, culminando com Sokrátis recebendo o segundo amarelo
e, consequentemente, cartão vermelho.
Sokrátis expulso, falta a favor do Rennes e Bourigeaud
empata o jogo, aos 42 minutos.
A situação começa a ficar complicada: 01 homem a menos,
igualdade no placar.
Mesmo assim, escolhendo a tática e formação certas, dava
para tentar, pelo menos, segurar o resultado.
Eu sempre vejo, em ocasiões de expulsão de zagueiro, os técnicos
fazerem, praticamente, a mesma coisa.
Tira um jogador da frente, coloca um atrás, para recompor
a defesa; recua e fecha o time; sai apenas nos contra-ataques para tentar o
gol.
Unai Emery tinha que ser diferente.
Não fez alteração no intervalo. Tirou Iwobi e colocou
Guendouzi (?).
Aos 65 minutos, Monreal, tentando interceptar o
cruzamento, acaba mandando a bola para a meta de Cech.
Era o segundo gol dos donos da casa.
Nas outras duas trocas saem Özil e Aubameyang, entram
Ramsey e Kolasinac.
Já era um pouco tarde para tentar melhorar a defesa.
E, a velha máxima do “nada é tão ruim que não possa
piorar”, volta a atacar.
Aos 88 minutos, Sarr, de cabeça, faz o terceiro.
Dizem que a gente deve buscar sempre o lado positivo das
situações.
Vamos tentar.
Primeiro ponto positivo: o placar poderia ser mais
elástico se Cech não tivesse feito “milagres”.
Nosso goleiro teve uma tarde (noite) inspirada e nos
salvou de um vexame maior.
Segundo ponto positivo: foi a partida de ida. Temos mais
90 minutos, em casa, para tentar reverter a situação.
Claro que não será fácil, já que não poderemos contar com
Lacazette (último jogo da suspensão) e Sokrátis (primeiro jogo da suspensão).
Nenhum comentário:
Postar um comentário