Quando eu vi que Mike Dean havia sido escalado para
apitar esse jogo, imaginei o pior.
Creio que vocês também.
Logo me ocorreu que seríamos, mais uma vez, lesados pela
arbitragem, afinal, o apitador não esconde sua preferência em matéria de time.
Todo mundo lembra que ele, de forma nem tão discreta, já
comemorou um gol do nosso adversário.
Curiosamente, dessa vez, não tivemos tantos problemas
como eu esperava.
Claro que tivemos uma chuva de cartões amarelos para o
nosso lado, mas exigir imparcialidade total, seria pedir demais, né?
No restante, até que não fomos prejudicados e, em algumas
situações, até fomos beneficiados.
Contudo, descobri um novo inimigo. Ou nem tão novo assim,
mas agora ficou mais explícito.
Não serei leviana de incluir todos no mesmo balaio, mas
ficou claro que alguns jornalistas da ESPN estão sempre procurando uma forma de
desmerecer os feitos do nosso amado Arsenal.
A primeira coisa que levantaram foi a questão do
impedimento de Mustafi no primeiro gol.
Embora seja verdade, o impedimento era tão milimétrico
que ficaria difícil para qualquer bandeirinha anotar.
Até que fosse um lance que nos prejudicasse seria
desculpável.
Todavia, isso não bastou para saciar alguns.
Começaram a afirmar, então, que a falta que gerou o lance
não existiu.
Não sei vocês, mas eu acho muito difícil Mike Dean errar
para nos beneficiar duas vezes no mesmo lance.
E vocês acham que acabou?
Ledo engano!
No twitter,
Rafael Oliveira (que não estava participando da transmissão) afirmou,
categoricamente, que Lacazette também estava impedido no lance do segundo gol.
O replay
mostra, claramente, o braço de Lacazette à frente. Mas braço não conta.
As partes do corpo que contam para a regra de impedimento
são os pés e o corpo – ou seja, partes do corpo que podem marcar gols válidos.
E nem foi ele quem anotou o gol.
É ou não é muita vontade de desmerecer o que acontece em
campo?
Como diria minha avó, eles ficam “procurando pelo em
ovo”, “chifre em cabeça de cavalo” e “pé de frango para fazer uma canja”.
Então, vocês já sabem: a próxima vez que entrarmos em
campo, estaremos lutando contra o adversário, a arbitragem e a imprensa (ou
parte dela).
Após o desabafo, vamos ao que interessa.
O
jogo
Nossos queridos jogadores tiveram uma atuação de gala.
Não vou dizer perfeita para não haver acomodações.
Mas o Maior de Londres dominou o jogo inteiro, não dando
grandes chances para o menor de Londres assustar.
Sim, Cech foi obrigado a algumas defesas. Mas, estava
atento e afiado como há tempos eu não o via.
A zaga estava sólida. Koscielny, Mustafi e Monreal
trabalharam bem lá atrás e ajudaram a garantir o clean sheet.
Xhaka e Ramsey não fizeram grandes trapalhadas e, embora
tenha levado um cartão amarelo, o suíço conseguiu chegar até o fim do jogo sem
ser expulso.
Os laterais fizeram bem o seu papel. Por circunstancias
de jogo, Bellerín foi mais utilizado que Kolasinac.
O trio de frente Alexis, Lacazette e Özil mostrou, mais
uma vez, que funciona muito bem junto.
O alemão, inclusive, foi eleito o Man of the Match, embora, entre os torcedores, não seja uma
unanimidade, apesar de ter participado dos dois gols.
No primeiro gol – com acentuado sotaque alemão -, o meia
cobrou a falta sofrida (ou não, segundo alguns) por Alexis e “colocou” na
cabeça de seu compatriota Mustafi que mandou para o fundo da rede, abrindo o
placar. TOR!
No segundo gol, sua participação não foi tão direta, mas
ele foi responsável pela recuperação da bola que iniciou a jogada.
Ainda assim, segue sendo contestado e menosprezado por
alguns torcedores gooners. Já os
torcedores dos outros clubes sonham com o dia em que ele vestirá suas camisas.
O primeiro gol saiu aos 36 minutos e, apenas 05 minutos
depois, aos 41, Alexis recebeu cruzamento de Lacazette e encheu o pé, com
raiva, para estufar as redes de Lloris e dar números finais à partida.
Mesmo com o placar construído na primeira etapa, nos 45
minutos finais os comandados de Wenger não relaxaram e continuaram dominando a
partida.
Vencemos, somamos 03 pontos e até subimos de posição,
temporariamente.
Mas como eu disse no texto anterior.
O mais importante, nesse jogo, era poder gritar a plenos
pulmões que LONDON IS RED, BABY!
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