quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Arsenal 5 x 0 Huddersfield Town

E aí, pessoal, tudo bem com vocês?

Com este belo resultado, creio que sim.

Como eu disse no outro texto, jogo de meio de semana é muito ruim para quem trabalha.

Então, vocês já devem imaginar que eu não pude assistir ao jogo.

Contudo, fui acompanhando pelo twitter e pelos grupos de whatsapp.

E, pelas informações que eu recebi, arrisco dizer que foi um bom jogo.

Arrisco dizer mais. O segundo tempo deve ter sido melhor que o primeiro.



Afinal, nos primeiros 45 minutos, marcamos apenas um gol, com Lacazette que abriu ao placar, pelo que eu soube, logo aos 03 minutos.







No intervalo, o centroavante francês cedeu lugar no campo a outro centroavante francês: o belo Giroud.

Foi uma troca bem produtiva.

Na segunda etapa, saíram mais 04 gols: Alexis (69), Özil (72) e o Muso (68, 87), duas vezes.

Imagem GK Edits
Imagem GK Edits



Três, desses quatro gols, foram marcados no intervalo de apenas 04 minutos (68, 69, 72).





Imagem GK Edits
Não sei se jogaram melhor no segundo tempo, mas, com certeza, foram mais efetivos e eficientes.

E, como eu disse, também, no texto anterior, abrimos 04 pontos de vantagem para o Tottenham e diminuímos para 04 pontos a vantagem do Manchester United.

Pena que o Chelsea não colaborou para que subíssemos uma posição na tabela.

Mas ainda pode acontecer. É só acreditar.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Arsenal x Huddersfield Town




Jogo de meio de semana.

Nada bom para quem trabalha.

Amanhã, quarta-feira, às 17:45 horas, com transmissão pelo watchESPN, o Arsenal volta a campo pela 14ª rodada da Premier League.

Depois de chegar ao 4º lugar na tabela, vamos enfrentar o 13º, que está, exatamente, 10 pontos atrás.

Uma vitória amanhã é primordial.

Afinal, o Tottenham já perdeu hoje, então, temos a chance abrir 04 pontos à frente deles.

O Manchester United – que é o vice-líder, no momento – ganhou hoje, mas podemos ficar apenas 04 pontos atrás deles.

No entanto, para subirmos na tabela, precisamos de um tropeço do Chelsea (3º), que vai jogar contra o Swansea (19º). Não custa torcer por um “milagre”.

Não sei se Wenger vai entrar em campo com força total, ou se vai poupar para o jogo de fim de semana.

Provavelmente, a segunda opção.

O que importa é que consigam os 03 pontos – ainda que não joguem bem.

Só espero que não seja no último minuto outra vez.


#COYG 

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Burnley 0 x 1 Arsenal

Não sei vocês, mas eu fiquei um pouco confusa enquanto assistia ao jogo, no domingo.

Rafael Oliveira, comentarista da ESPN, disse que o jogo estava frenético.

Na hora, eu pensei: “acho que não estamos vendo o mesmo jogo”.

Aqui entre nós, não vi anda de frenético nesse jogo. Para usar de toda a sinceridade, achei bem chatinho.

Contudo, ainda me ocorreu que o problema fosse comigo, que eu, talvez, não estivesse conseguindo perceber o “jogo frenético” em razão do meu estado pessoal.

Como sempre, depois do jogo, eu costumo rodar os grupos, ver publicações, tanto da ESPN quanto de outros sites e vi que outras pessoas tinham tido a mesma impressão que eu.

Foi um jogo difícil, complicado e que, por muito pouco, não acabou num empate sem gols.

No entanto, quando tudo parecia perdido e eu já estava com a sensação de que íamos desperdiçar uma rodada favorável, Ramsey é derrubado na área e a arbitragem aponta a marca da cal.



Alexis vai para a cobrança e converte, fazendo o único gol da partida, no último minuto de jogo.

Como a rodada foi favorável – já que Chelsea e Liverpool se enfrentaram e ficaram no empate; Tottenham também só empatou com West Brom -, conseguimos, finalmente, chegar à quarta posição, com um ponto a menos que os Blues e um ponto a mais que os Spurs.


Agora vem o trabalho importante: manter a posição e, se possível, alçar vôos mais altos.

sábado, 25 de novembro de 2017

Burnley x Arsenal



Domingo, meio-dia.

Aquela hora de almoço esperta.

Hora de ligar a TV na ESPN+, porque vai rolar a bola para mais uma partida que não vai ser moleza.

Ambas as equipes estão com o mesmo número de pontos.

Os donos da casa só estão atrás de nós pelo saldo de gols.

Isso quer dizer que é um confronto direto pelos três pontos que podem fazer muita diferença.

Quem vencer vai a 25 pontos e, nesse momento, antes do início dos jogos do Tottenham e de Liverpool x Chelsea, isso significaria ocupar a 4ª posição, à frente de Tottenham e Liverpool e colado com o Chelsea.

Ou seja, embora toda partida some os mesmos 03 pontos, no máximo, essa, vale bastante para as duas equipes.

Espero que o Wenger escale o time que derrotou os Spurs semana passada.

E que eles joguem o fino da bola outra vez e voltem para Londres com 03 pontos na bagagem e, quem sabe, com uma boa combinação de resultados, numa posição melhor na tabela.

Prepare o seu coração e o seu estômago, porque o jogo promete!


#COYG

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Colônia 1 x 0 Arsenal




Hello, people!

Hoje não tenho muito o que falar, afinal, não assisti ao jogo.

Está havendo um conflito entre trabalhar e torcer...

A escalação, só vi agora, no twitter do Arsenal.

Não podemos dizer que seja uma “escalação surpresa”.

Já era esperado um time alternativo, nada diferente do que tem sido habitual nessa competição.

Ainda mais quando a classificação já está garantida.

Está certo que corremos o risco de perder a primeira posição, com esse resultado negativo.

Mas o resultado no outro jogo do grupo, nos garantiu o que não conseguimos em campo.

Só sei que o gol dos donos da casa foi de pênalti.

Não vi o lance.

Não sei se foi pênalti mesmo, ou não.

O importante é que, mesmo perdendo, conseguimos nos firmar na primeira posição – que já não está mais ameaçada.


E vamos seguir em frente, rumo às oitavas de final.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Colônia x Arsenal





Amanhã, 16 horas, com transmissão pela FOX Sports, temos a penúltima rodada da fase de grupos da Europa League.

O jogo é na casa deles e, embora valha 03 pontos para ambas as equipes, o peso para os alemães é maior.

Afinal, os londrinos já estão garantidos na próxima fase.

O dono da casa, no entanto, ainda disputa, ponto a ponto, com o Bate Borisov e precisa de combinação de resultados para permanecer vivo na competição.

Com certeza, eles colocarão a alma em campo.

Assim como sua torcida vai colocar a alma no entorno.

Vai ser uma parada dura.

Mas, embora seja melhor trazer mais três pontos na bagagem, um empate já nos garante a primeira posição.

Ou seja, o resultado, amanhã, não é tão importante.

Vamos só curtir o jogo.

#COYG

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Arsenal 2 x 0 Tottenham

Quando eu vi que Mike Dean havia sido escalado para apitar esse jogo, imaginei o pior.

Creio que vocês também.

Logo me ocorreu que seríamos, mais uma vez, lesados pela arbitragem, afinal, o apitador não esconde sua preferência em matéria de time.

Todo mundo lembra que ele, de forma nem tão discreta, já comemorou um gol do nosso adversário.

Curiosamente, dessa vez, não tivemos tantos problemas como eu esperava.

Claro que tivemos uma chuva de cartões amarelos para o nosso lado, mas exigir imparcialidade total, seria pedir demais, né?

No restante, até que não fomos prejudicados e, em algumas situações, até fomos beneficiados.

Contudo, descobri um novo inimigo. Ou nem tão novo assim, mas agora ficou mais explícito.

Não serei leviana de incluir todos no mesmo balaio, mas ficou claro que alguns jornalistas da ESPN estão sempre procurando uma forma de desmerecer os feitos do nosso amado Arsenal.

A primeira coisa que levantaram foi a questão do impedimento de Mustafi no primeiro gol.

Embora seja verdade, o impedimento era tão milimétrico que ficaria difícil para qualquer bandeirinha anotar.

Até que fosse um lance que nos prejudicasse seria desculpável.

Todavia, isso não bastou para saciar alguns.

Começaram a afirmar, então, que a falta que gerou o lance não existiu.

Não sei vocês, mas eu acho muito difícil Mike Dean errar para nos beneficiar duas vezes no mesmo lance.

E vocês acham que acabou?
Ledo engano!

No twitter, Rafael Oliveira (que não estava participando da transmissão) afirmou, categoricamente, que Lacazette também estava impedido no lance do segundo gol.

O replay mostra, claramente, o braço de Lacazette à frente. Mas braço não conta.

As partes do corpo que contam para a regra de impedimento são os pés e o corpo – ou seja, partes do corpo que podem marcar gols válidos.

E nem foi ele quem anotou o gol.

É ou não é muita vontade de desmerecer o que acontece em campo?

Como diria minha avó, eles ficam “procurando pelo em ovo”, “chifre em cabeça de cavalo” e “pé de frango para fazer uma canja”.

Então, vocês já sabem: a próxima vez que entrarmos em campo, estaremos lutando contra o adversário, a arbitragem e a imprensa (ou parte dela).

Após o desabafo, vamos ao que interessa.

O jogo

Nossos queridos jogadores tiveram uma atuação de gala.

Não vou dizer perfeita para não haver acomodações.

Mas o Maior de Londres dominou o jogo inteiro, não dando grandes chances para o menor de Londres assustar.

Sim, Cech foi obrigado a algumas defesas. Mas, estava atento e afiado como há tempos eu não o via.

A zaga estava sólida. Koscielny, Mustafi e Monreal trabalharam bem lá atrás e ajudaram a garantir o clean sheet.

Xhaka e Ramsey não fizeram grandes trapalhadas e, embora tenha levado um cartão amarelo, o suíço conseguiu chegar até o fim do jogo sem ser expulso.

Os laterais fizeram bem o seu papel. Por circunstancias de jogo, Bellerín foi mais utilizado que Kolasinac.

O trio de frente Alexis, Lacazette e Özil mostrou, mais uma vez, que funciona muito bem junto.

O alemão, inclusive, foi eleito o Man of the Match, embora, entre os torcedores, não seja uma unanimidade, apesar de ter participado dos dois gols.


No primeiro gol – com acentuado sotaque alemão -, o meia cobrou a falta sofrida (ou não, segundo alguns) por Alexis e “colocou” na cabeça de seu compatriota Mustafi que mandou para o fundo da rede, abrindo o placar. TOR!




No segundo gol, sua participação não foi tão direta, mas ele foi responsável pela recuperação da bola que iniciou a jogada.

Ainda assim, segue sendo contestado e menosprezado por alguns torcedores gooners. Já os torcedores dos outros clubes sonham com o dia em que ele vestirá suas camisas.



O primeiro gol saiu aos 36 minutos e, apenas 05 minutos depois, aos 41, Alexis recebeu cruzamento de Lacazette e encheu o pé, com raiva, para estufar as redes de Lloris e dar números finais à partida.




Mesmo com o placar construído na primeira etapa, nos 45 minutos finais os comandados de Wenger não relaxaram e continuaram dominando a partida.

Vencemos, somamos 03 pontos e até subimos de posição, temporariamente.

Mas como eu disse no texto anterior.


O mais importante, nesse jogo, era poder gritar a plenos pulmões que LONDON IS RED, BABY!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Arsenal x Tottenham


Sábado, 10:15 horas, ESPN Brasil.

Esse é o horário em que vai começar mais um NLD.

Mais um confronto entre grandes e históricos rivais.

Os visitantes vêm apresentando melhoras significativas no seu jogo.

Conseguiram acabar a temporada passada na nossa frente.

E estão mantendo essa vantagem nessa temporada, pelo menos, até o momento.

A diferença de pontos entre as duas equipes não é muito grande (04 pontos).

Contudo, é suficiente para que não ameacemos a sua posição na tabela.

Ainda que conquistemos uma vitória e somemos três pontos, o máximo que chegaremos é à quarta posição – atualmente estamos em 6º.

E, diga-se, só conseguiremos galgar duas posições com combinações de resultados.

Claro que tudo isso é de extrema importância, mas o que qualquer torcedor gosta mesmo é de comemorar uma vitória sobre o maior rival.

E, nesse caso específico, de dizer que London is Red, baby!

Que possamos, no apito final, gritar essa frase a plenos pulmões!


#COYG

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O Reverso da Fortuna

Boa noite galera que nos acompanha.

Hoje estou trazendo para vocês mais um texto de grande qualidade, com uma análise bem interessante, do nosso colaborador João Henrique Alves.

Espero que vocês gostem.

Como sempre, se quiserem, os comentários estão liberados.


O “reverso da fortuna” se diz de quando perdemos tudo, quando não temos nada. É uma forma interessante e objetiva de descrever os últimos dez anos do nosso clube.

Perdemos para o City, em um resultado totalmente esperado.

Nossa falta de vontade, disciplina, treinamento e espírito de luta no jogo só rivalizam com a arbitragem desastrosa.

Assim eu defendo algo que é muito caro à grande parte da torcida: utilizar a má arbitragem como condescendência a um futebol mal jogado de um clube sem ambição; é um problema grave da torcida.

Então vamos por partes.

SIM, estamos sendo prejudicados sistematicamente por arbitragens pontualmente ruins, que não estão em acordo com o que acontece comumente no futebol inglês, que costuma ter um nível de arbitragem muito bom.

SIM, no jogo de domingo fomos duplamente prejudicados por dois erros crassos, dignos de Michael Oliver e seu estilo obtuso de arbitragem.

SIM, poderíamos ter reagido depois da entrada de Lacazette, jogador que nunca deveria começar no banco, salvo lesão.

E NÃO, os erros não foram decisivos para perdemos o jogo.

Defendo essa tese por teimar que, diferentemente da maior parte da torcida que tende a assistir o jogo com uma visão totalmente passional, é preciso ver o jogo na sua essência.

E a verdade é que, mais cedo ou mais tarde, pela maneira como o time foi armado e com a vontade do adversário, aliado à aplicação tática do City e sua capacidade de jogar um futebol ofensivo de alta voltagem, faria com que o mais provável fosse que o resultado adverso teimaria a aparecer de uma maneira ou de outra.

Assim, mesmo acreditando que não existe “se” no futebol, o estilo de jogo e a situação do clube influem, e muito, no resultado, muito mais do que o poder de uma arbitragem ruim.

Dito isso, passemos para o nosso reverso da fortuna.

Nos últimos anos, o Arsenal se tornou um clube especialista em se auto boicotar indefinidamente. De forma sistemática, eu diria.

É incrível nossa capacidade de minar toda e qualquer chance de jogar um futebol minimamente aceitável com o material humano que temos.

Essa situação é um amálgama de coisas que vão desde o fato de termos um técnico totalmente incapaz de criar uma atmosfera positiva dentro do clube, além de demonstrar não conseguir criar um estilo de jogo competitivo para a nova realidade do futebol moderno, até a flagrante falta de vontade de nossos melhores jogadores.

Arsène Wenger parece estar preso no dia da marmota de 2004, onde o futebol bonito e bem executado não cabe mais na velocidade e marcação empregada por jogadores que estão cada vez mais fortes e cada vez mais focados e disciplinados ao jogo coletivo, se você não fizer o que manda a cartilha do futebol moderno.

Assim, equipes que jogam feio, como as de José Mourinho, têm muito mais chance de ser bem sucedidas por jogar com disciplina tática.

Ou seja, nossa incapacidade de ler o mundo atual do futebol demonstra claramente que nosso Boss não tem o pensamento “linkado” com o que os atletas acreditam.

Prova disso é constatar que, mesmo sendo convencido pelos atletas que deveria espelhar o novo 3-4-3 que virou a moda da vez para tentar jogar um futebol mais pragmático, Wenger não foi capaz de assimilar como seu tipo de jogo clássico poderia colar nesse esquema tático.

Assim, ele se tornou incapaz de propor aos atletas como deveriam jogar que, por sua vez, foram incapazes de entender como deveriam se portar.

Além do que, não obstante a falta de vontade da maioria de seus craques (e já vou chegar lá nesse quesito), uma vez que esses não conseguiram entregar o que deles foi exigido, o técnico francês não teve a coragem de barrar seus protegidos para que cada jogador pudesse dar seu melhor em sua posição de origem.

O 3-4-3 é um estilo que depende da rápida transição de jogo, do entrosamento do meio com seus pontas e da correção tática na hora de defender e atacar.

Basicamente, o time deve formar uma linha de 5 na defesa quando não estiver com a bola para povoar a área e não deixar o adversário criar chances de gol ou espaço para criar; uma vez no contra-ataque, avançar as linhas intermediárias para a frente posicionando seus dois atacantes laterais como flechas que vão abrir o jogo e tentar criar chances abrindo a defesa adversária, utilizando seus dois laterais mais abertos cobrindo possíveis espaços do contra-ataque adversário.

Na construção de jogadas de ataque e na posse da bola, utiliza-se os meias, tanto para proteger os flancos na subida dos laterais, como para criar chances acionando os atacantes nas pontas, girando o jogo com rapidez e infiltrando na zaga adversária através de passes rápidos e transição acelerada dos atacantes para receber as bolas para criar chances.

Agora eu pergunto: vocês conseguem enxergar jogadores como Mesut Özil, Aaron Ramsey ou Granit Xhaka funcionando bem e dando o seu melhor em um esquema como esse?

Sim, é a resposta.

Só que quando se trata do Wenger e seus blue-caps, recebemos um sonoro “só que não”.

Nossos atletas tem zero efetividade em se adaptar a esse esquema tático. Podemos enxergar essa mudança claramente em jogadores de nossos principais rivais, como Kevin de Bruyne e David Silva, para citar nomes do adversário de domingo.

Não me parece o caso do Özil, que tem demonstrado uma total falta de comprometimento e vontade de se adaptar ao esquema, inclusive dando declarações públicas de que “não se sente confortável” em jogar pela ponta.

Wenger tentou transformá-lo em um atacante de ponta de campo quando, claramente, ele não funciona bem por ali, muito por sua incapacidade (ou vontade) de se adaptar.
Ramsey é um caso de indisciplina tática, avalizado pelo comandante, já que não consegue se manter a postos para cobrir o buraco causado pelas subidas do Back Wide Winger. Ele continua jogando como quer, ou seja, como meia atacante armador (inclusive sua indisciplina tática criou a única chance real no jogo de hoje, aproveitada com maestria pelo Lacazette).

Já Xhaka, que é classe, teve seu excelente futebol boicotado pelo Boss por que não consegue dar o primeiro combate no meio campo adequadamente por falta de velocidade necessária para tanto. Ele é um primeiro volante clássico.

Aqui eu estou dando exemplo de três atletas capazes. Poderia citar qualquer um.

Enfim estamos perdendo a chance de ouro com jogadores como Olivier Giroud, Hector Bellerín e Laurent Koscielny, que estão no melhor de sua forma por conta de um treinador que não sabe como treinar seu time para se adaptar a um esquema que ele não gosta e que nosso time não tem em seu DNA.

Já Alexis é um caso a parte. Um estudo de caso interessante de nosso “reverso da fortuna”. Eu achava que era uma boa ideia mantê-lo, mesmo entregando o atleta de graça no próximo verão, em troca de sermos competitivos, já que não fomos para o monstrengo da Champions League, poderíamos focar nossos esforços para tentar vencer a liga.

Era uma boa troca, cerca de 60 milhões de libras pela chance de um título tão esperado. Estava redondamente enganado.

Além de estar em fase técnica ruim, sua cabecinha está em todo lugar, com seus lindos cachorros, com a namorada bonita, com o azul celeste da camisa que queria defender, menos nos caminhos de Highbury Road.

Trocando em miúdos: Özil e Sánchez parecem estar em outra sintonia, num pensamento fechado num futuro que não tem nada a ver conosco, com nosso clube e com nosso escudo.

Enquanto isso, outros atletas que poderiam estar dando mais, começam no banco e tem suas chances usurpadas.

Hora ou outra ele se cansaram e pedem para sair como fez Robin Van Persie, ou pior, farão como Cesc Fàbregas e deixarão o clube pela porta dos fundos.
Toda fortuna que criamos para nós mesmos é entregue em forma de futebol ruim para nossos adversários, seja com apresentações abaixo da crítica, seja com entrega de nossos talentos para equipes mais ambiciosas que nós.


Somos ou não somos o reverso da fortuna? 

João HenRique Alves