sábado, 14 de outubro de 2017

Watford 2 x 1 Arsenal – Culpa do Özil?

Não conseguimos a vitória, que, hoje, teria sido bem especial, já que o Chelsea perdeu para o Crystal Palace.

Era a nossa chance de subir na tabela, ultrapassar os Blues e encostar nos Spurs. Ficaríamos apenas um ponto atrás.

Pior. Além de não conseguir a vitória, saímos de campo com uma derrota.

E de virada.




Aos 39 do primeiro tempo, Mertesacker abriu o placar, com uma cabeçada em escanteio cobrado por Xhaka.




Foi o único gol do primeiro tempo e tínhamos a posse de bola e o domínio do jogo.

Depois do intervalo, começaram as substituições em ambas as equipes e as do Watford foram muito boas, alterando muito a forma de jogar.

Passaram a pressionar os visitantes em busca do empate, mas nossos defensores faziam seu papel.

Até que, Richarlison se joga na área, a arbitragem aponta a marca de cal e Deeney cobra o pênalti para empatar o jogo aos 71 minutos.

A partir daí, os anfitriões cresceram ainda mais no jogo, empurrados pela torcida e já ajudados pela arbitragem.

E tanta pressão acabou valendo a pena.

Aos 92 minutos, depois de muito bate e rebate, Cleverley consegue, enfim, mandar a bola para dentro do gol.

Era o gol da virada, que encerrava um tabu de 30 anos.

Há 30 anos o Watford não ganhava do Arsenal jogando em casa.

A busca por um culpado

Mal o árbitro apitou o final do jogo, nos grupos começaram a pipocar os comentários culpando Özil pela derrota, por ter perdido um gol.

Contudo, o tal gol perdido não causou a derrota.

No máximo, deixou de ampliar o placar.

O grande problema do tal gol perdido pelo alemão é que, na sequência, saiu o gol de empate dos donos da casa.

Acontece que o gol não saiu de uma jogada ensaiada, de uma falha da defesa, de um erro individual.

O gol de empate do Watford nasceu de um pênalti inventado.

Sim, inventado.

Richarlison se joga na área e o árbitro marca pênalti de Bellerín.

E, como vocês sabem pênalti assinalado, Cech na meta, é gol.

Incrível como um goleiro da categoria do Cech não é capaz de defender pênalti.

Voltando um pouco, podemos analisar outros lances e encontrar outros “culpados”.

Özil começou o jogo no banco de reservas por estar voltando de lesão.

Na primeira vez que tocou na bola, fez um passe primoroso para Iwobi que, podia ter ampliado o placar, fazendo o segundo gol – esse que estão cobrando do alemão.

Não fez.

E, como se não bastasse, ficou um tempão deitado na área adversária, até que Xhaka interrompeu o ataque e colocou a bola para fora, achando que Iwobi precisava de atendimento médico.

Então ele levanta, como se nada tivesse acontecido.

Lacazette, segundo alegam, não teve chances de fazer gol hoje.

Curioso é que ele só as tem quando joga no Emirates.

Os quatro gols que ele marcou até aqui, foram todos em jogos em casa.

Welbeck é aquilo que a gente já sabe.

Ora faz um lance magnífico, ora faz lances bisonhos.

Honestamente, faz mais o segundo tipo.

Contar com Welbeck no ataque é pedir para perder gols.

Monreal – embora seja o que menos merece crítica – também teve ótima chance de marcar o seu gol. E perdeu.

Giroud, coitado, teve ainda menos chances que Lacazette, sempre muito bem marcado.

E também esteve menos tempo em campo.

No geral, o time inteiro, no segundo tempo, deixou a desejar.

Porém, nada disso mudaria o rumo do jogo, como o fez a interferência da arbitragem.

Ou seja, podemos procurar vários culpados, mas nunca, um só!

E, certamente, não o Özil!

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