sábado, 31 de dezembro de 2016

Arsenal 1 x 0 West Bromwich

Conseguimos mais uma vitória.

Conseguimos mais 03 pontos.

Ainda temos um longo caminho a percorrer.

Ainda dependemos de resultados dos adversários.

O bom é que ainda o caminho à nossa frente ainda é longo.

Ainda temos meio campeonato para disputar.

Ou seja, ainda não é hora de jogar a toalha.

Ainda não é hora de dizer que a temporada acabou.

Ainda não é hora de estabelecer campeões.

Ainda não é hora de determinar posições finais.

Claro que só uma vitória não resolve o problema.

Mas ficar sem elas, muito menos.

Precisamos embalar uma sequência de vitórias.

Precisamos somar muitos pontos.

Precisamos que os adversários percam muitos pontos.

Mas, ainda não é impossível.



A nossa vitória do Boxing Day devemos à dupla Maestro-Muso.

Essa dupla funciona bem.

O Maestro dá a assistência, o Muso faz o gol.

Fazia tempo que essa dupla não atuava os 90 minutos.

Finalmente aconteceu.

O gol demorou, mas não foi por falta de tentativa.

Foi um jogo de ataque contra defesa.
Foi um jogo difícil, mas tem um antigo ditado popular que diz que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

E tanto bateram que acabaram furando a defesa bem montada e quase impenetrável do adversário.

Podemos considerar essa vitória um presente de Natal aos torcedores e um presente de aniversário ao Ramsey, que voltou aos gramados nessa partida.

domingo, 25 de dezembro de 2016

It’s the Boxing Day Baby

Arsenal x West Bromwich Albion


Domingão.

Dia de preguiça.

De ressaca.

De curtir a família, os amigos, os presentes.

De comer as “sobras” da ceia.

De pensar (para alguns): “Amanhã é segunda, acordar cedo para trabalhar”.

Para outros (os de férias), o pensamento é diferente: “Tomara que faça sol para pegar uma cor”.

No entanto, ainda que seu domingo seja exatamente o mesmo, amanhã é uma segunda-feira diferente.


It’s the Boxing Day.

Ou seja, é uma segunda-feira especial, com futebol de qualidade, afinal, não é à toa que o Campeonato Inglês é considerado o melhor.

E, para nós gooners, é dia de receber o 8º colocado da tabela.

É dia de jogar “em casa”.

É dia de presentear a torcida com uma boa apresentação.

É dia de presentear a torcida com uma vitória.

É dia de presentear a torcida com 03 pontos.

É dia de começar a reabilitação rumo ao topo.

É dia de a torcida renovar as esperanças.

É dia de a torcida apoiar e empurrar o time.

É dia de acompanhar o jogo na ESPN+ (ou pelo watch ESPN), a partir das 12:50 horas.

Como de costume, se você não tem acesso ao canal e/ou ao aplicativo, segue a lista de links:


#COYG

Manchester City 2 x 1 Arsenal

Era um jogo de “tudo ou nada”.

Confronto direto.

“Seis pontos” em jogo.

Briga pela posição.

Era jogar com “sangue nos olhos” e “faca nos dentes”.

E no começo até parecia que seria assim.


Créditos na Imagem

Afinal, Walcott abrindo o placar no início de jogo era prenúncio de muitas emoções boas e objetivos alcançados.

Mas...

Ah, esse tal de “mas” que sempre se faz presente...

Após o gol, o time deu aquela recuada básica – que fazem sempre e nunca funciona.

Diminuiu o ritmo, chamou o adversário para o jogo e ele, prontamente, aceitou o convite e foi.

Foi para cima e, logo no início do segundo tempo, Sané empatou o jogo.

E já que Guardiola não é bobo, os donos da casa não tiraram mais o pé e acabaram conseguindo a virada, com Sterling, antes dos 30 minutos da segunda etapa.

Mais uma vez, vimos os 03 pontos escoar por entre os dedos.

Mais uma vez, vimos a distância para o líder aumentar.

Mais uma vez, perdemos uma posição.

Mas...

Olha ele aí de novo!

Ainda tem muito campeonato pela frente – não chegamos nem na metade.

Ainda têm muitos jogos a serem disputados.

Ainda têm muitos pontos a serem conquistados.

E, apesar das derrotas doídas, a nossa temporada ainda está indo muito bem.


O importante, agora, é seguir em frente e, se possível, por favor, parar de recuar depois de abrir o placar.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Manchester City x Arsenal




Mais uma batalha.

Dessa vez, um confronto direto.

Um jogo de “seis pontos”.

Nesse momento, ocupamos a terceira colocação, com 34 pontos e os donos da casa, estão logo atrás, com um ponto a menos.

Portanto, é briga pela posição.

É jogo para entrar com “sangue nos olhos” e a “faca nos dentes”.

É o tudo ou nada.

Três pontos amanhã podem nos fazer subir uma posição, além, de pelo menos, diminuir a distância para o líder que já chegou a 09 pontos.

É a hora de aproveitar a “maratona” de jogos que estão por vir e começar a tirar essa diferença (ou não deixar que ela aumente).

Então, meus amigos, amanhã, almocem cedo e se preparem: o cotejo está marcado para começar às 14 horas (horário de Brasília) e será transmitido pela ESPN+ e watch ESPN, com narração de Paulo Andrade e comentários de Mauro Cezar Pereira.

Se você não tem acesso ao canal nem ao aplicativo, segue a lista de links:



#COYG

Everton 2 x 1 Arsenal


Créditos na Imagem

Chegamos a sentir o gostinho da liderança por alguns minutos, já que saímos na frente com gol de Alexis, numa cobrança de falta em que a bola ainda desvia em Williams antes de entrar.

Com esse gol, garantíamos, pelo menos, o pernoite na liderança.

Mas...

Dizem que tudo tem um “mas”...

Após o gol, o Arsenal resolveu fazer aquilo que raramente funciona: se fechar e “chamar o adversário para o jogo”.

Pois bem.

Chamamos.

E eles foram.

E fizeram o gol de empate.

E deixamos a liderança provisória.

E eles fizeram o gol da virada.

E perdemos os 03 pontos que tínhamos lá no começo, depois do gol de Alexis.

E, para alguns torcedores, essa derrota soou como o apocalipse, o fim do mundo.

Tenho uma notícia para vocês: a derrota foi péssima para as nossas pretensões, mas NÃO é o fim do mundo.

Não é o momento de vir com aquele discurso de que tem que vender meio time, tem que contratar jogadores world class, tem que mandar o Wenger embora...

Até concordo que alguns jogadores do elenco (Ox e Walcott), realmente, estão fazendo hora extra e já podiam ter ido embora.

Mas...

Lembra do mas?

Walcott, esta temporada, vinha tendo atuações muito acima da sua média normal – tanto que até deixei de criticá-lo.

Ox, se não vinha tão bem quanto seu colega, não vinha comprometendo – e, por isso, suspendi as críticas a ele, também.

No entanto, o que vimos, foi um time com 09 jogadores em campo – embora numericamente tivesse 11.

A dupla acima citada foi praticamente nula o jogo inteiro e, para variar, as substituições demoraram demais a acontecer.

Por pior que isso possa parecer, foi a segunda derrota na competição nesta temporada.

Ainda temos muitas rodadas pela frente e o campeonato AINDA não está perdido.

As posições no alto da tabela ainda podem oscilar bastante.

Ainda podemos conseguir atingir o topo.

Quem sabe quando o time estiver completo?


Vamos seguir torcendo e acreditando.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Everton x Arsenal



Vai começar a maratona.

Nessa época de fim de ano em que alguns campeonatos param, a Premier League começa a pegar fogo.

Começam os jogos com menos de uma semana de distância e, por isso, já voltamos a campo amanhã.

Dessa vez, fora de casa.

Vamos a Liverpool, enfrentar o Everton no Goodison Park.

Vamos com mais um desfalque.

Não podemos contar com Mustafi – aparentemente, ficará fora por 03 semanas.

Pelo que li Wenger afirmou que sua vaga será ocupada por Gabriel – se você não gosta dele, lamento, é o que temos para hoje.

Ramsey também ainda não está 100% e o restante dos lesionados continua no estaleiro.

Atualmente, o Everton é o nono colocado, com 20 pontos e, com um retrospecto nada animador nos últimos 05 jogos (03 derrotas e 02 empates).

Já os Gunners, depois de ter oscilado, conseguindo apenas empates, nos últimos 03 confrontos, conseguimos 03 vitórias consecutivas.

Ocupamos a segunda posição da tabela, 03 pontos atrás do líder Chelsea e um gol a menos de saldo.

Uma vitória pode nos dar, novamente, a liderança – provisória ou definitiva -, o que saberemos somente na quarta-feira.

Assumindo a liderança – ou não – o importante é conseguir uma vitória e angariar mais 03 pontos, para continuar próximo ao topo.


#COYG

sábado, 10 de dezembro de 2016

Arsenal 3 x 1 Stoke City – Olha a liderança aí, gente!

E não é que conseguimos assumir a liderança?

Pelo menos de forma provisória.

Tudo pode mudar amanhã, após o jogo do Chelsea.

Mas, até lá, fique feliz, comemore. Vai que amanhã a liderança se confirma.

Mais uma vez, tive problemas para assistir. Parece até praga.

O bom é que conseguimos mais uma vitória. Mais três pontos.

Estamos disputando o topo, palmo a palmo.

Acho que já ficou claro que, essa temporada, temos tudo para acreditar.

Só não podemos “cantar vitória antes do tempo”.

Como eu ando enfrentando dificuldades técnicas para acompanhar os jogos com a atenção devida, nosso querido colaborador João HenRique Alves – que entende do assunto muito mais que eu -, vai nos brindar com seus comentários a respeito do jogo:

“Chegamos à 15ª rodada do campeonato lutando forte pela ponta da tabela.

Mais do que isso: com um futebol fluido, rápido e eficaz.

Hoje, contra o Stoke, provamos que nosso elenco é, sim, muito profundo: Ramsey de fora (porque ele é o Ramsey), deu lugar a Xhaka que, quando não estava suspenso, vinha jogando.

Ele e Coquelin se revezaram na missão de proteger a zaga e levar a bola ao campo de ataque.

Ox jogou na ponta e hoje teve lampejos que ajudaram o time a chegar mais fácil à vitória.

Walcott jogou bem em um dia que Alexis não brilhou, mas fez o papel tático muito bem.

Gabriel jogou como um lateral mais fixo, mais protegendo o flanco do que dando amplitude ao lado do campo. Quando Mustafi se lesionou (deve ficar na geladeira até o Boxing Day), o feioso brasileiro voltou para sua posição de origem, dando lugar a um Bellerín que estava no banco por precaução.

O time mudou e Özil, que vinha jogando mais na armação pelo lado direito, pôde ficar mais livre, flutuando pela meiuca, como vinha jogando anteriormente, já que a dupla Bellerin-Walcott funciona “bem pra caramba” na armação/proteção como dizem aqui na roça.

Por outro lado, se Monreal e The Ox não se entendem tão bem assim, pelo menos hoje conseguiram fazer várias transições bacanas de jogo.

Apesar de sem criatividade no primeiro tempo, o time foi se aprumando e entendendo como furar o esquema de defesa da moda, que libera um meio campista para fazer uma linha defensiva de 5 jogadores.

É Mourinho fazendo escola do “bus stop”.

O jogo começou com as equipes se estudando e o fantasma dos anos anteriores, com um time desinteressando e lento, tentando, na base do futebol arte, entrar na zaga brucutu, mas bem montada.

Foi preciso um gol de juizão pra nos fazer acordar.

Por volta dos 29’, Xhaka combateu Allen dentro da área e o juizão marcou pênalti.

Eu, pessoalmente, acho que não foi: os dois disputam a bola e o braço do Bonitão Suíço sobrou na altura do rosto do jogador do Stoke.

A força dos dois foi proporcional. Porém, muitos acharam que foi.  Tanto que Allen nem vermelho ficou.

Como sabemos que Cech salva chute à queima roupa, mas não pega um penal, o gol do adversário foi o remédio amargo que precisávamos: o time acordou e passou a exercer a sua velha e boa pressão na saída de bola.

Com a lesão de Mustafi, Bellerín havia entrado pouco antes (aos 25) e deu um ânimo incrível ao nosso flanco direito.

Créditos na Imagem
No finalzinho do primeiro tempo, nossa aplicação tática deu certo: Xhaka deu toque preciso para Alexis no meio, que virou a jogada para nossa flecha espanhola.

Ele dominou, levantou a cabeça e serviu Walcott no primeiro pau, que fez seu centésimo gol por clubes na carreira.




Não dou muita bola para essas estatísticas (centésimo gol por clubes na carreira, daqui a pouco vão contar: 50 gols com a perna direita, 10º gol no sábado de aleluia, etc. o que vale é bola na rede, orra....)

Assim viramos o tempo no 1x1.

No segundo tempo, a conversa no vestiário deu resultado: Wenger fez o seu biquinho francês e com o seu já famoso inglês carregado de sotaque gaulês disse: “We have to apply more high pressing”.


Créditos na Imagem
E os meninos entenderam. Nossa marcação na saída era maluca, e o Stoke não demorou a entregar a peteca: aos 49, depois de recuperar mais uma bola no meio, a redonda sobrou para The Ox que, num momento de clarividência que não lhe é muito peculiar, fez um lançamento milimétrico para Özil.

O tedesco zóiudo com seu sentido de aranha já sabia o que fazer bem antes da bola chegar: deu um toquinho com o cocuruto pra vencer o goleirão Grant e marcar um belo tento, que nos colocou pela primeira vez em vantagem no placar.


A partir desse momento, o jogo virou e nosso ânimo também: aplicamos nosso 4-2-3-1 com maestria, não demos espaços e fomos firmes na marcação das pontas.

O Stoke se acovardou com a bola, que queimava nos pés dos Potters. Sua única jogada era com Shaqiri, que foi muito bem anulado por nossa ótima marcação por zona.

Aos 69, The Ox sai, dando lugar ao jovem Iwobi.

Quatro minutos depois, o gigante Crouch entrou no lugar de Diouf.

E, prontamente, no escanteio batido por Shaqiri, quase devolveu a igualdade ao placar, fazendo Cech trabalhar para impedir o tento, na única chance real dos Potters no jogo inteiro.

Aos 75, em jogada iniciada pelo Granito no flanco direito do ataque, Iwobi toca para Alexis, que tenta a imersão na área.

Créditos na Imagem

Ele vai para o drible e é derrubado por Indi (e depois pisoteado de propósito na maldade pelo grosso Allen), a bola sobra para o Iwobi, que estava ligado no lance: ele avança e toca na saída no número 33 para ampliar o marcador e deixar o jogo do jeito que queríamos: controlado e sem sustos.

“No alarms and no surprises, please”, como já dizia o poeta Thom Yorke.

Aos 75, nosso Niño Maravilha deu lugar ao Deus Grego Giroud só pra galera poder cantarolar contente a musiquinha no nosso esquife de ferro (a torcida não empolga mesmo. Com 3-1 no placar e a chuva fina, o Emirates parecia um túmulo).

Ele teve uma chance numa cabeçada que pegou no ombro.

Ademais, o jogo seguiu sem sustos ao seu fim e somamos mais três pontos em caixa, para chegar à liderança do campeonato.

Nossa campanha é excelente até o momento, 15 jogos, com 10 vitórias, 4 igualdades e apenas 1 revés, com 36 gols marcados no melhor ataque do campeonato e apenas 15 tentos sofridos, saldo de positivos 21, melhor da competição ao lado do Império do Mal Racista.

Corroborando o que disse ao início: nosso elenco profundo nos dá totais esperanças de lutar até o fim pelo título, já que os outros times não parecem ter tal consistência, excetuando o Império do Mal Racista que encaixou seu jogo à la italiana, com um monte de zagueiros e correria no ataque.

Bem, é isso por hora, aviso aos navegantes: vamos apoiar o time mais e parar com essa viadagem (opa, olha o politicamente incorreto no texto aí gente) de ficar com “traumas de passado” de que “ficaremos em 4º na PL” e “morreremos nas oitava da Champions”.

Estamos fazendo por merecer mais do que isso.

E nós merecemos mesmo!

Um abraço.”