O que não podia acontecer, aconteceu.
Perdemos mais uma, deixamos de ganhar 03 pontos, ficamos
mais distantes do líder e, como se ainda não fosse suficiente, vimos o
Tottenham abrir 03 pontos de vantagem sobre nós.
A única coisa que não perdemos foi a posição que ocupamos
na tabela: continuamos em terceiro.
Não que seja grande vantagem, já que, no momento, não há
quem nos ameace dessa forma.
O Manchester City, que vem na quarta posição, está 04 pontos
atrás. E não jogou essa rodada, em virtude da final da Copa da Liga Inglesa.
Como sempre, andei “passeando” por aí, colhendo as
impressões dos torcedores e fico, sinceramente, chocada com algumas coisas que
leio.
Muitos torcedores extremamente revoltados, vaticinando
que já perdemos irremediavelmente o campeonato, chamando o time de lixo,
pedindo a saída de vários jogadores e, claro, nem poderia ser diferente, de
Arsène Wenger.
Não vou negar que, realmente, com relação à saída de
alguns eu até concordo.
Mas é engraçado que a revolta, muitas vezes, se vira
contra quem nem em campo estava e, muitos se esquecem de que alguns já tiveram
a saída anunciada para o fim da temporada.
Então, para que ficar se repetindo a saída deles? Eles,
no caso, são: Arteta, Flamini e Rosicky.
Este último é o único dos três que têm o respeito e
apreço da torcida, mas teve sua carreira marcada por muitas lesões.
Os outros, que andam, sistematicamente, pedindo a saída,
são Ox e Walcott. Concordo plenamente. Ambos estão há tempo demais no clube e ainda
não se firmaram. São as eternas promessas.
O grande motivo da revolta pela derrota de hoje se dá em
razão de o Manchester United estar muito desfalcado, jogando com alguns
jogadores da base – que se mostraram muito eficientes.
Tão eficientes, que o menino Rashford, de apenas 18 anos
abriu o placar aos 29 minutos, fuzilando com o pé direito.
E, apenas 03 minutos depois, aos 32, ele mesmo aumenta o
placar, agora de cabeça.
Créditos na Imagem |
Os visitantes reagem e diminuem o placar, ainda no
primeiro tempo, aos 40 minutos. Em cobrança de falta, Özil levanta na área e
Welbeck cabeceia para dentro do gol de De Gea.
A tal “lei do ex” funcionou mais uma vez.
No segundo tempo, as equipes voltam sem alterações e o
jogo continua no mesmo pique.
A torcida do Arsenal presente ao estádio demonstra sua
insatisfação cantando a música “do Giroud”. E, apesar de ser atendida em seus
desejos, o jejum do Muso continua.
Dois minutos depois, aos 65, Ander Herrera, de fora da
área, de frente para o gol, aumenta a vantagem, com a assistência do menino
que, certamente, tirou o sono de todos.
A bola ainda desviou em Koscielny, tirando Cech
completamente da jogada e, dessa forma, não teve como evitar o gol.
Mesmo assim, os Gunners
continuam buscando o gol, tentando diminuir o estrago e, aos 69 minutos, a
chance que precisávamos.
Saída errada do time de Manchester, Alexis cruza, a
defesa afasta, a tentativa de Welbeck exige uma grande defesa de De Gea, que
deu rebote. Özil, então, pega de primeira e diminui novamente.
Mesmo com os comandados de Wenger colocando pressão até o
fim do jogo, o placar não se altera mais.
A derrota de hoje dificulta a nossa caminhada rumo ao
título, mas, ao contrário do que muitos andam vaticinando, não acabou com as
nossas chances de conquistá-lo.
Ainda temos 11 rodas – o que significa 33 pontos a serem
disputados, para tirar 05 de desvantagem para o líder.
Nossa tabela daqui em diante não é simples, vai ser bem
complicado, mas ainda não é impossível. E, portanto, ainda não há razão para o
pessimismo extremo que andei encontrando nos grupos por aí.
Mas, na minha opinião, o maior motivo mesmo de tanta
revolta, é que, antes do jogo, muitos torcedores apostavam que seria uma
vitória fácil.
Expectativa demais de facilidade em um clássico fora de
casa. E, claro, quanto maior a expectativa, maior a frustração.
Não sei você, leitor, mas eu, enquanto houver 1% de
chance, vou acreditar que é possível e torcer até o fim.
Teremos rodada no meio da semana.
Até lá!
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