domingo, 28 de fevereiro de 2016

Manchester United 3 x 2 Arsenal

O que não podia acontecer, aconteceu.

Perdemos mais uma, deixamos de ganhar 03 pontos, ficamos mais distantes do líder e, como se ainda não fosse suficiente, vimos o Tottenham abrir 03 pontos de vantagem sobre nós.

A única coisa que não perdemos foi a posição que ocupamos na tabela: continuamos em terceiro.

Não que seja grande vantagem, já que, no momento, não há quem nos ameace dessa forma.

O Manchester City, que vem na quarta posição, está 04 pontos atrás. E não jogou essa rodada, em virtude da final da Copa da Liga Inglesa.

Como sempre, andei “passeando” por aí, colhendo as impressões dos torcedores e fico, sinceramente, chocada com algumas coisas que leio.

Muitos torcedores extremamente revoltados, vaticinando que já perdemos irremediavelmente o campeonato, chamando o time de lixo, pedindo a saída de vários jogadores e, claro, nem poderia ser diferente, de Arsène Wenger.

Não vou negar que, realmente, com relação à saída de alguns eu até concordo.

Mas é engraçado que a revolta, muitas vezes, se vira contra quem nem em campo estava e, muitos se esquecem de que alguns já tiveram a saída anunciada para o fim da temporada.

Então, para que ficar se repetindo a saída deles? Eles, no caso, são: Arteta, Flamini e Rosicky.

Este último é o único dos três que têm o respeito e apreço da torcida, mas teve sua carreira marcada por muitas lesões.

Os outros, que andam, sistematicamente, pedindo a saída, são Ox e Walcott. Concordo plenamente. Ambos estão há tempo demais no clube e ainda não se firmaram. São as eternas promessas.

O grande motivo da revolta pela derrota de hoje se dá em razão de o Manchester United estar muito desfalcado, jogando com alguns jogadores da base – que se mostraram muito eficientes.

Tão eficientes, que o menino Rashford, de apenas 18 anos abriu o placar aos 29 minutos, fuzilando com o pé direito.

E, apenas 03 minutos depois, aos 32, ele mesmo aumenta o placar, agora de cabeça.

Créditos na Imagem
Os visitantes reagem e diminuem o placar, ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos. Em cobrança de falta, Özil levanta na área e Welbeck cabeceia para dentro do gol de De Gea. 

A tal “lei do ex” funcionou mais uma vez.

No segundo tempo, as equipes voltam sem alterações e o jogo continua no mesmo pique.

A torcida do Arsenal presente ao estádio demonstra sua insatisfação cantando a música “do Giroud”. E, apesar de ser atendida em seus desejos, o jejum do Muso continua.


Dois minutos depois, aos 65, Ander Herrera, de fora da área, de frente para o gol, aumenta a vantagem, com a assistência do menino que, certamente, tirou o sono de todos.  

A bola ainda desviou em Koscielny, tirando Cech completamente da jogada e, dessa forma, não teve como evitar o gol.

Mesmo assim, os Gunners continuam buscando o gol, tentando diminuir o estrago e, aos 69 minutos, a chance que precisávamos.


Saída errada do time de Manchester, Alexis cruza, a defesa afasta, a tentativa de Welbeck exige uma grande defesa de De Gea, que deu rebote. Özil, então, pega de primeira e diminui novamente.


Mesmo com os comandados de Wenger colocando pressão até o fim do jogo, o placar não se altera mais.

A derrota de hoje dificulta a nossa caminhada rumo ao título, mas, ao contrário do que muitos andam vaticinando, não acabou com as nossas chances de conquistá-lo.

Ainda temos 11 rodas – o que significa 33 pontos a serem disputados, para tirar 05 de desvantagem para o líder.

Nossa tabela daqui em diante não é simples, vai ser bem complicado, mas ainda não é impossível. E, portanto, ainda não há razão para o pessimismo extremo que andei encontrando nos grupos por aí.

Mas, na minha opinião, o maior motivo mesmo de tanta revolta, é que, antes do jogo, muitos torcedores apostavam que seria uma vitória fácil.

Expectativa demais de facilidade em um clássico fora de casa. E, claro, quanto maior a expectativa, maior a frustração.

Não sei você, leitor, mas eu, enquanto houver 1% de chance, vou acreditar que é possível e torcer até o fim.

Teremos rodada no meio da semana.

Até lá!

#COYG

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