O que dizer sobre esse jogo?
A equipe anfitriã, jogando no contra-ataque, foi mais
eficiente, marcou melhor e obteve o resultado de forma merecida.
A imagem reflete bem o bloqueio exercido.
Os visitantes marcam primeiro, numa cobrança de falta de
Özil, Giroud desvia de cabeça, abrindo o placar, aos 28 minutos.
Nesse momento, todo bom “gooner” pensa que está potencialmente aberto o caminho para a
liderança.
Ledo engano.
Aos 35 minutos, o empate dos donos da casa. Também num
lance de bola parada. Também numa cobrança de falta. Bola alçada na área e, na
primeira trave, Morrison dá um toquinho, tirando Petr Cech do lance e marcando
um golaço.
O empate acende aquela “luz de alerta” na torcida. A situação fica mais complicada, mas a
vitória ainda é possível.
Apenas 05 minutos depois, um grande balde de água gelada,
o gol da virada.
E não poderia ser de forma pior. Com gol contra. De
Arteta.
Em jogada pela esquerda, Brunt faz o cruzamento na
pequena área, Cech não acha a bola e Arteta acaba mandando para dentro do
próprio gol.
Tudo isso, só no primeiro tempo.
Logo no início da segunda etapa, Özil acerta um chute na
trave.
Mas, aos 83 minutos, temos a melhor oportunidade de
empate, com a marcação de pênalti em Alexis.
Cazorla ajeita a bola, toma distância e, no momento de bater
o pênalti, ele escorrega e manda a bola por cima do gol.
O jogo ainda segue até os 94 minutos, com mais algumas
tentativas de chegar ao empate, mas o placar permanece inalterado.
O que dizer sobre o Arsenal nesse jogo?
Poderia fazer inúmeros comentários “dourando a pílula”,
mas não consigo.
Confesso que, quando vi na escalação que Gibbs começaria
o jogo e não Campbell, senti certo alívio.
Esse fato, por si só, demonstra a gravidade da situação,
já que não considero Gibbs um bom jogador.
Tivemos a posse da bola durante a maior parte do tempo, o
que já era esperado e foi muito bem aproveitado pelos donos da casa.
A grande verdade é que, mesmo sendo favoritos para esse
jogo, estando em melhor posição na tabela, em momento algum dominamos o espaço
em campo.
Mais uma vez, o time inteiro atuou abaixo do seu nível.
O desgaste de Alexis é visível. E, se não fizer uma pausa
logo, poderá se lesionar, nos causando um problema mais sério.
Cazorla, um jogador excepcional, também vem há alguns
jogos, atuando muito abaixo do seu nível, o que acaba complicando bastante a
criação de jogadas.
E isso se tornou ainda mais evidente na cobrança do
pênalti.
Outro problema, que pelo que li, é meio grave, é a lesão
de Coquelin, sofrida logo no início do jogo.
Foi em virtude dessa lesão que Arteta saiu do banco de
reservas e colaborou bastante para o placar, se tornando o maior destaque
negativo da partida.
Além do gol contra, falhou no posicionamento defensivo no
lance do primeiro gol do adversário. E, como se não fosse suficiente, saiu
lesionado no segundo tempo.
Claro que você, leitor, assim como eu e qualquer torcedor
de bom senso se pergunta: não seria melhor ter colocado logo o Flamini no lugar
de Coquelin? Seria uma substituição só.
Por outro lado, contrariando os críticos de plantão, a
dupla Özil (muitas vezes chamado de sonolento) e Giroud (chamado de caneludo)
continua funcionando às mil maravilhas.
Se o resto do time colaborar, a gente avança.
Com o resultado de hoje, caímos para a 4ª posição da
tabela.
E o que mais dói, é que o Manchester City perdeu feio
para o Liverpool e poderíamos estar no topo, atualmente ocupado pelo Leicester,
para surpresa geral.
Ainda não é impossível conquistar o título, mas
precisamos voltar a jogar em alto nível. E logo!
O próximo desafio é pela Champions League, terça-feira,
contra o Dinamo Zagreb, no Emirates.
Até lá.
#COYG
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