Quem leu meu texto anterior sabe que eu não estava pondo
muita fé nas nossas possibilidades.
Mas, fico muito feliz em dizer que fui agradavelmente
surpreendida com a atuação que vi hoje.
O
jogo
Logo no comecinho do jogo, parecia que os croatas iam
complicar bastante a nossa vida, já que conseguiram dois escanteios em menos de
02 minutos de jogo.
Contudo, não muito depois, os Gunners mostraram suas armas. E estavam bem calibradas.
Alexis, que eu venho repetidamente falando que vinha
deixando a desejar, hoje (ontem) deixou o cansaço e o desgaste de lado e mostrou o que
sabe fazer.
Özil, numa tarde/noite inspirada, fez até gol. Em
contra-ataque iniciado ainda no campo de defesa, lançamento longo para Alexis,
que faz o cruzamento para a área e Özil cabeceia para o gol, abrindo o placar
aos 29 minutos.
E ele ainda teve mais algumas oportunidades de fazer mais
gols, que, infelizmente, não foram bem sucedidas.
A melhor delas, já no final do jogo, em que ele cabeceia
de costas para o gol, após Alexis levantar a bola na área, em sequência de uma
linda troca de passes.
Sei que sou fã e talvez, por isso, não seja imparcial
para analisar, mas ele merecia que essa bola entrasse. Seria um golaço para
coroar as suas boas atuações.
Ok, ok. Deixemos o momento “fã de carteirinha” de lado e
voltemos ao jogo.
Aos 33 minutos, é a vez de Alexis fazer o seu. A defesa
visitante afasta mal a bola no avanço do Arsenal, Monreal recupera a bola e
toca para Alexis ampliar o placar.
Mesmo com a vantagem da vitória parcial, os donos da
casa, não “estacionaram o ônibus”. Continuaram buscando o gol, tentando ampliar
ainda mais o placar.
No segundo tempo, o Dinamo até tentou ameaçar uma reação,
chegando com mais facilidade e frequência próximo à área.
Com maior participação dos visitantes, o jogo ficou mais
agitado, já que ambas as equipes buscavam o gol.
Quem conseguiu encontrá-lo foi o anfitrião. Aos 69
minutos, Campbell faz o cruzamento, Alexis dribla o goleiro, marcando o
terceiro gol Gunner, seu segundo no
jogo.
Os
jogadores
Nesse jogo, todos se mostraram bem dispostos a cumprir
seus papéis e os desempenharam de forma muito satisfatória.
Özil e Alexis já destaquei durante o texto, até por terem
sido os autores dos gols.
Flamini e Campbell – que não são os titulares de suas
posições – entraram no jogo de verdade. Tiveram atuações dignas de elogios.
Foram tão bem, que nem foi possível notar aquela tal diferença técnica que eu
costumo citar.
Cazorla, aparentemente, não se abalou com o deslize
ocorrido no jogo de sábado e esteve presente o tempo todo que esteve em campo.
Giroud, apesar de não ter feito gols, não jogou mal.
Infelizmente a associação dele com Özil, dessa vez, não funcionou e, foi
substituído, dando lugar a Ramsey, que começou no banco, uma vez que só
participou de um treinamento pós-lesão.
Cech não teve que trabalhar durante todos os 90 minutos,
mas em todas as oportunidades que foi exigido, fez o que sabe de melhor:
impecáveis defesas.
O quarteto defensivo (Monreal, Mertesacker, Koscielny e
Bellerín) foi competente e eficiente, como já se esperava.
Ou seja, atuaram bem individualmente, formando um
coletivo poderoso e como gostamos de ver.
Mas quem merece destaque mesmo, é Eduardo, o goleiro do
time croata. Como é bom esse cara. Não fosse pela sua bela atuação, o placar
seria muito mais amplo.
O
torneio
O que, até a véspera do jogo, parecia uma missão quase
impossível, agora parece uma missão quase cumprida.
Nessa primeira batalha, todos os fatores que precisavam
nos favorecer ocorreram.
Ganhamos o jogo no Emirates. O Bayern ganhou o jogo no Allianz
Arena.
Aumentamos o número de pontos de 03 para 06 e reduzimos o
saldo de gols de -04, para -01.
Passamos da última posição na tabela do Grupo, para a terceira
colocação.
Mas a guerra ainda não está acabada.
Temos mais uma batalha – talvez a mais dura: vencer o
Olympiacos, na Grécia, por 02 gols de diferença.
Nada é impossível. Agora, eu acredito.
#COYG
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