Noite mágica no Emirates.
Inacreditável, meus amigos.
Que jogo!
Como diria Paulo Andrade, o Arsenal conseguiu uma vitória MAIÚSCULA em cima do maior campeão da Champions League.
Se, antes do jogo, alguém dissesse que esse seria o placar final, eu não acreditaria.
Aliás, alguém disse: nosso mascote Gunnersaurus, em entrevista para o Fred Caldeira, deu esse palpite.
Não acreditei.
E ele estava certo.
Mostramos hoje que o coletivo supera o individual.
Não que o Real Madrid não tenha um bom jogo coletivo. Óbvio que tem. Porém, muitas vezes, se escora nos talentos individuais de Vinícius Jr., Rodrygo, Jude Bellingham e Mbappé.
Claro que também temos nossas estrelas, mas, não dependemos, essencialmente de um ou dois jogadores.
A nossa força é o jogo coletivo, que faz nossas estrelas brilharem. E, a cada partida, uma estrela desponta.
Hoje foi a noite de Declan Rice que marcou, pela primeira vez na carreira, dois gols de falta: aos 58 e aos 70 minutos.
Gols indefensáveis, tá? Cobranças de falta primorosas.
O terceiro gol foi marcado pelo nosso 9 improvisado, Mikel Merino. Mais um gol para a conta dele. E há quem diga que “ele não se adaptou nessa função”.
É preciso destacar que o placar final não reflete o que foi o jogo. Courtois, Alaba, Bellingham fizeram grandes defesas, impedindo que a vitória fosse com maior diferença de gols.
Poderíamos, facilmente, ter feito, pelo menos, mais uns dois ou três gols, se tivéssemos um centroavante de ofício.
O Arsenal mostrou que está praticando o esporte futebol de alto nível.
A primeira metade da decisão já foi e levamos uma boa vantagem para a segunda metade.
Vejo muita gente falando que foi um massacre. Não quero ir tão longe. Massacre é uma palavra muito forte.
No entanto, é correto dizer que o Real Madrid foi, completamente, dominado.
É correto dizer que Declan Rice estava iluminado.
É correto dizer que o trabalho de Nicolas Jover continua dando frutos.
Há que se dizer, ainda, que Declan Rice é o primeiro jogador a marcar dois gols de falta em uma partida de mata-mata de Champions.
Não à toa, foi eleito o melhor jogador em campo.
O que não consigo colocar em palavras, é a emoção que estou sentindo, nesse momento, depois de uma tarde/noite mágica como essa.
Até o jogo da volta!
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